No exórdio, Mil tentou escapar dos braços de Félix, sabia, porém, não ser reação sua, mas sim a que Félix esperava daquele garoto.

― Ai, para!― disse-lhe fazendo força. ― Dá vergonha.

― Não ligo ― Félix puxou-o para si.

O garoto mordeu Félix e, uma vez livre, correu para a porta. Mil desesperou-se. Não podia sair até o tempo acabar, por sorte Félix interceptou-lhe. Mil deu meia volta. Uma caçada, então, iniciou-se, embora ambos rissem alto.

Sentimentos ominosos metamorfosearam-se num contentamento acalorado, despreocupado.

Mil tinha plena consciência e odiava-se por isso: aquelas emoções não vinham somente de Félix.