Mike entrou pela porta.
- Ah meu! Porque vocês não vão pra um motel? Meu nunca mais vou conseguir ensaiar aqui, não vai ser a mesma coisa!
Respirei aliviada, era só o Mike.
- Calma mano, calma. – disse Tom tirando minhas pernas de sua cintura e me colocando de volta no chão.
- COMO CALMA? MEU, PORRA! – ele virou-se para o baixo – PUTA QUE O PARIU! VOCÊ NÃO SUJOU MEU BAIXO NÉ?
- CALMA CRIATURA! – gritei
Ele deu uma tragada no cigarro.
- VOCÊ FUMA? – gritei, agora estava realmente brava.
Ele me olhou como se eu fosse psicopata.
- Fumo...
Eu peguei o cigarro e quebrei, pisei e cuspi nele.
- MEU, ESSA BOSTA VAI TE MATAR!
- Ah, você tá reclamando que eu fumo, só que você fuma maconha, grande diferença...
- É só de vez em..... COMO VOCÊ SABE QUE EU FUMO MACONHA?
- O Tom te pesquisou no Google.
- Olha Mike, vamos fazer um acordo. Você não fuma mais e nós arranjamos um motel e deixamos o seu baixo bem limpinho.
- Tudo bem, maconha pode?
- Pode, mas só de vez em quando.
- Só de vez em quando – repetiu ele.
Então virei-me para Tom.
- E você fuma?
- Não.- disse ele imediatamente.
Então, saímos do nosso local de ensaio.
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Paulo acordou numa cama de hospital. O que estava acontecendo? Seus pensamentos foram interrompidos por uma dor de barriga infernal. Que porra é essa? Pensou Paulo.
- Procuraremos um rim compatível.
Rim compatível?
- Eu estou indo fazer o teste – Paulo reconheceu a voz, era Susana.
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A enfermeira estava me levando para a sala de exames, haviam tentado matar o Paulo! Mas eu faria questão de que esse ser humano imundo morresse na cadeia.
O exame concluído, a Dra. Gafre me chamou em sua sala.
- Sra. Susana?
- Sim?
- A senhora esta grávida.
Grávida?
- C-c-como? – gaguejei.
- Por favor senhora, preste atenção.
- O seu rim não é compatível.Mas o do seu filho é, a chance do rim do pai ser compatível é 80%. Se você quiser salvar o seu sobrinho, terá que encontrar o pai do seu filho.
Eu não respondi. Eu não podia estar grávida, não mesmo. Eu não transava fazia séculos, menos, menos...... não, grávida e ainda dele NÃO!
-Senhora?
- Então, não vai ter como encontrarmos o pai.
- Senhora, eu entendo que é difícil.
-Não, não, você não tá entendendo. Não temos como encontrar o pai, porque ele está morto.
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- Venha aqui – disse o Sr. Lane
- S-s-s-enhor? – gaguejou a criada.
- Chame Cristiane.
- Não será necessário- a Sra. Lane surgiu na sala- Pois não, Roberto?
- Aquela menina.
- Que menina Roberto?
- Lembra-se , quando há dez anos atrás, aquele acidente.
- Que acidente?
- O QUE MATOU OS PAIS DA MENINA!!
- Você não estava a rastreando? Não está matando a todos que ela encontra? Não matou o taxista, o menino chamado Paulo, a prima também será a próxima e depois ela. Qual o problema com a menina?
- A polícia irá investiga - lá.
- Porque?
- Suspeitam que ela tenha matado o taxista.
- Mate-a antes que eles vejam ela.
- Essa menina viveu demais, ela não podia ter morrido junto com os pais?
- Roberto, aceite, ela viu no acidente as drogas do caminhão. Ela sabe que você estava transportando drogas.
- E o que eu devo fazer?
- Apague a existência dela, falta a prima e então será só ela.
- E o psicólogo?
- Ela nunca contou nada a ele, você sabe, as consultas eram filmadas.
- Vou acabar logo com isso.
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