MacGyver

Capítulo 1: Um novo integrante para a equipe


P.O.V. Mac.

A Matty falou que vamos ter um novo membro na equipe. Alguém com habilidades muito especiais.

—Quem será essa tal pessoa?

Então, a Matty passou pela porta e atrás dela estava uma garota com blusa preta, calça de elastano e... grávida.

—Pessoal, conheçam a Caroline Bishop.

—E ai?

—E o que você pode fazer?

—Bom, os carolas da igreja acham que eu sou tipo uma santa, já que eu sou uma virgem grávida.

—É biologicamente impossível uma virgem ficar grávida.

—Na verdade não. Se as lésbicas podem. O fato é... que eu estava tão nervosa, primeira vez no ginecologista, meu primeiro papa-nicolau. Só que não. Aquela médica idiota. Ao invés de fazer papa-nicolau em mim e inseminar a mulher da sala ao lado, ela fez o contrário.

—É. Então, sim é possível você ser uma virgem grávida.

—E você sabe quem é o pai?

—Não. Eu não sei. Não queria isso, nada disso. Queria que os meus filhos tivessem uma família, um pai, uma mãe, alguém pra dizer que os ama todos os dias.

—Mas, e as suas habilidades?

—Eu sou uma bruxa Bishop. Posso rastrear o seu fugitivo, mas eu vou precisar de umas velas, um mapa e de um parente desse cara.

—Uma bruxa? Sério?

—Sério. Eu e o bebê milagroso somos descendentes de Briget Bishop, somos realeza bruxa. Você tá machucado.

—Eu fui esfaqueado.

—Deita ai.

Ela espalhou velas pela sala toda.

—Eu vou buscar fósforos.

—Não. Eu consigo.

As velas acenderam todas duma vez sozinhas.

—Caraca!

Eu não sei explicar o que aconteceu depois, as chamas das velas foram nas alturas e conforme ela pronunciava aquelas palavras o ferimento do Bozer simplesmente cicatrizava.

—Prontinho. Novo em folha.

—Cara, você arrasa.

—Eu preciso de um lugar pra ficar, já que eu moro em Seattle e uma mulherzinha apareceu na minha porta dizendo que precisava das minhas habilidades e que me pagaria por elas. Então, me trouxe de mala e cuia num avião super chique pra Los Angeles.

—Nós moramos numa casa relativamente grande. Onde cabem dois, cabem três. E meio.

—Qual é o seu nome?

—Todo mundo me chama de Bozer.

—Mas, você não mora sozinho. Tem alguém que mora com você. E eu não sei se você tem essa noção, mas quando o bebê nascer ele vai chorar, fazer cocô na fralda e nos acordar de madrugada. E apesar das minhas habilidades eu não sou uma pessoa muito... normal.

—Você também não é muito normal não é mesmo Mac?

—É. Eu não sou.

—Você concorda com isso? Concorda em me deixar morar na sua casa?

—Claro. O que de pior pode acontecer?