MacGyver

All Hail The Queen


P.O.V. Melissa.

Foi tão bom realizar a minha cerimônia de elevação. Me lembro do quanto estava nervosa.

Flashback On.

Após uma tarde de compras, voltei para casa onde começou a cerimônia de Elevação.

Quando a lua finalmente nasceu eu senti um Poder tão grande que acho que ninguém nunca sentiu na vida.

Infelizmente todo esse Poder teve um efeito colateral. Dupla personalidade. E destrancou um gene raro que eu não sabia que tinha

Flashback Off.

Passar pela elevação mudou até a cor do meu cabelo. Fez ele voltar a ser castanho arruivado.

—Como você faz para atrair todos os caras num raio de vinte quilômetros?

—A elevação destrancou células sucubus paramore. Eu produzo um feromônio que atrai os caras e as garotas também.

—Legal.

—Não é não.

—Oi. Pintou o cabelo ein? Ficou bem.

—Obrigado Brian. Oi Alek. Animados para a minha festa de aniversário?

—Claro. E você?

—Tá brincando? Todo mundo só fala desta festa.

—Vai ser épica.

—Eu vou ao banheiro.

Finalmente chegou a hora da festa. Estou trocando de roupa e a Lucy está me ajudando recebendo os convidados.

—Brian está tão na sua.

—Você acha?

—Eu sei. Ele não foi afetado pelos feromônios, o que significa que ele ama outra pessoa.

—Está linda com esse vestido de Cleópatra.

—Obrigado.

Eu por via das dúvidas escolhi uma festa Asteca. Com tochas, estátuas e um vulcão. E advinha quem vai ser a virgem que vai ser sacrificada no vulcão de gelatina? Lucy! Ela me convenceu dessa ideia maluca.

—Eu não gosto disso. Sacrifícios devem ser levados muito á sério, Lucy.

—Eu vou primeiro, sou sacrificada e depois... a atração principal.

P.O.V. Lucy.

Uma outra garota falou no microfone.

—Agora! Deixem os ritos sacrificiais começarem!

Eu entrei sendo carregada numa liteira.

—Esta bela virgem será sacrificada no vulcão de gelatina!

Foi maneiro, teve aquela fumaça falsa e então eu desci pelo escorrega.

—Eu nunca tinha visto alguém ser sacrificado antes, mas foi legal. Você é mesmo virgem?

—Sou. Mas, eu não sou a atração principal.

—Agora, a aniversariante. Todos saúdem a Rainha da noite, Melissa Macgyver!

Ela veio sendo carregada numa liteira dourada, com o seu belo vestido de Cleópatra. Os caras que carregaram-na, colocaram a liteira no chão, esteram um tapete vermelho e a ajudaram a descer.

Mel pegou o microfone:

—Como Rainha da noite, eu decreto que todos devem se divertir... muito!

Ela foi ovacionada. Entrou, tirou aquela toga e voltou com um vestido mais deste século.

P.O.V. Alek.

Eu procurei por ela na multidão e a vi dançando com um cara.

—Aquele é o Charlie Monoham. Ela tem uma queda por ele desde a sexta série. Mas, gosta de você também. Posso dizer.

—Porque uma garota meiga como ela teria uma melhor amiga colecionadora de tesouras?

—Porque nós sempre fomos as esquisitas excluídas e decidimos ser esquisitas juntas.

—A família dela tem muita grana não é?

—É. E a minha também, não que isso importe.

P.O.V. Charlie.

Sempre gostei dela, mas nunca tive coragem de falar.

—Você é incrível. Eu te adoro.

—Eu... te adoro também. Só um beijo, bem devagar.

—Quer me beijar?

—Já a algum tempo, mas é perigoso.

—Que mal um beijo pode fazer?

Beijei-a e então eu vi o mal que um beijo poderia causar. Aquelas veias horrorosas foram a última coisa que eu vi antes de apagar.

P.O.V. Mel.

Ai Meu Deus!

—Charlie! Charlie! Não. Não.

Estava tão desesperada que eu usei o feitiço de ressurreição da minha mãe. Sei que é magia negra, mas eu não posso perdê-lo.