MacGyver

A Magia sempre cobra um preço


P.O.V. Melissa.

Ele ficou normal por um tempo, mas então... os olhos dele. As íris dele ficaram vermelhas.

—Charlie? Não. Não. Charlie! Eu sinto muito.

Abracei ele.

—Vou dar um jeito de concertar.

—Você não pode me concertar. Não estou quebrado.

—Charlie, se pode me ouvir eu vou dar um jeito nisso. Preciso que lute.

—Melissa, isso não é culpa sua. Quando eu morri e você me trouxe de volta, quebrou o encantamento que trancava o meu lado demoníaco.

—Seu lado demoníaco?

—Eu tenho sangue de demônio. Sangue da Rainha dos Demônios, Lilith. Ela é minha mãe.

—O que? Minha nossa! Um híbrido.

—É. Por milhares de anos, minha mãe foi incapaz de conceber um filho, mas ai o meu pai pediu o sangue dela para injetar no seu filho não nascido que por acaso, era eu. Ela sabia que o filho dela seria muito poderoso para ser criado entre os mundanos, então eventualmente ele me mandou para ela e minha mãe me ama com todo o seu coração, do jeito dela. E eu a amo também.

—Que bonitinho. Mas, como você tinha olhos azuis antes?

—Meu pai contratou uma bruxa para suprimir meu lado demoníaco.

—Nossa!

—Meu filho. Você é especial e único e eu sempre fui sua protetora.

—Mãe.

—Ahm, oi.

—Mãe, está é a Melissa. Ela é minha amiga.

—Trouxe o meu filho de volta. Oh, meu menino. Meu sangue é o que te torna tão especial, tão poderoso. E o seu pai te puniu por isso, mas eu não vou. Porque eu sei que presente você é para este mundo. Meu menino precioso.

—Ahm, de nada?

—Lilith.

—Valentim.

—Pai?

—Bom, vou precisar refazer aquele feitiço.

—Mas, ele é seu filho. Deveria amá-lo do jeito que ele é.

—Eu desprezo demônios mais que tudo no mundo. Mas, convoquei a Lilith, muitos anos atrás. Ela é a mãe de todos os demônios, o que torna o seu sangue um ingrediente extremamente potente. Então eu pedi um frasco.

—Para o Charlie. Você é maluco. Mas, porque ela te ajudaria? Porque você ajudaria ele?

—Porque em troca, eu dei a ela a única coisa que ela queria mais que tudo. A única coisa que ela jamais teve ou poderia ter.

—Um filho.

—E eu amo o meu menino mais do que tudo. E eu nunca, vou deixar nada de ruim acontecer com ele.

A mulher ficou entre o Charlie e o pai.

—Agora estou aqui filho. Finalmente chegou a hora. A mamãe te ama.

—Acho que a minha outra mãe vai ficar apavorada com isso. Vi o meu reflexo no vidro.

—Eu sou sua mãe. Não aquela... mulher. Aquela Sarah.

—Eu sei mãe, mas agora eu... eu tenho todo esse poder e não sei o que fazer com ele. Não sei controlar.

—Você fará com ele o que você quiser. Você é um Rei entre estes homens. O Príncipe de Eadon. Esta espécie fraca e nojenta, não é paio para o meu menino. Mas, devo admitir que para um espécie tão fraca, nojenta e patética, vocês fazem coisas bonitas.

—Nossa! Obrigado. Você quer dançar Charlie?

—Quero.

P.O.V. Lilith.

Meu menino. Finalmente o meu filho lindo. Pensei que... havia perdido ele para sempre, porém ele esta bem. Valentim só o escondeu de mim. Quando a bruxa o trouxe de volta da morte, seu feitiço foi tão potente que quebrou o outro. E libertou o meu garotinho daquele encantamento maligno que Valentim lhe lançou.

—É bom ter o meu filho de volta. E você nunca mais o tirará de mim.

P.O.V. Melissa.

Estávamos cantando parabéns quando eu escuto um grito de pavor. E o corpo do pai do Charlie estava estirado no chão.

—Jesus Cristo! Eu vou chamar a polícia.

P.O.V. Hank.

Estávamos no fim do turno quando ligaram. Encontraram um corpo numa festa.

—Temos um corpo Nick. Numa festa.

—Provavelmente um adolescente que se drogou. Vamos lá.

E o que encontramos foi com certeza uma coisa completamente inesperada.