Lucie
Resolvendo Problemas... Do Ryan
Na praia, Phil estava com Urbana, eu estava com o Bruno e Ryan estava sozinho.
Me sentei do lado de Ryan.
- O que foi? – perguntei acariciando seus longos cabelos negros.
Ele fechou os olhos e se deitou em minha perna. Aquilo foi extremamente estranho e Bruno se virou imediatamente para nos olhar.
“Ele precisa de ajuda, não é nada de mais”, eu sussurrei para Bruno.
Ele soltou alguns palavrões.
“Lembre a ele que você é minha e se ele tentar qualquer outra maldita coisa, ele vai ver”, ele disse furioso.
- Diz Ryan. – sussurrei com a voz mais doce que pude.
- Ela não me quer mais... – ele choramingou.
- Só porque peguei vocês dois...? Você sabe...
- Não, cara. Eu contei para ela como me sentia em relação a você e ela ficou magoada. – ele sussurrou.
- Ryan, de novo isso! – eu quase gritei. – Você tem que me esquecer!
- Você não ajuda! – ele se levantou e me olhou. – Agora mesmo foi a pessoa mais gentil que já vi na minha vida! Você NÃO ajuda. – ele elevou o tom de voz.
- Ok! Quer que eu seja rude com você, eu vou ser! – eu disse para ele e me preparei para me levantar.
Ele segurou meu braço.
- Não... – ele suspirou. – Não te vejo mais assim... Só um pouquinho. – ele disse sorrindo. – Mas já superei 90%. O problema era que eu tava me apaixonando por ela... – ele bufou. – Eu sou um idiota romântico.
Beijei o topo da cabeça de Ryan.
- Fique bem aqui, eu já volto.
Fui até Bruno e lhe dei um selinho.
- Vou falar com a Carol.
Ele agarrou meu braço.
- Que foi?
- Te amo... Mais que tudo. Mais que ele. – ele disse apontando para Ryan com a cabeça.
- Ele não me ama, Bruno. – eu disse sorrindo. – E eu também te amo mais que tudo.
Ele me deu outro selinho e beijou minha mão.
Encontrei Carol na espreguiçadeira, tragando um cigarro e bebendo uísque.
- Ele te mandou aqui, não é? – ela disse soltando fumaça pela boca.
- Não, eu mesma quis vir. – eu disse, chegando perto da espreguiçadeira ao lado da dela e jogando o cigarro que ela ia tragar no lixo.
- Ei! – ela gritou.
Peguei o uísque e joguei na piscina.
- Que é?! Agora não posso nem mais fazer o que eu quero?!
- Pare com isso. Não faz bem para o Ryan. Seja verdadeira com ele. – eu disse séria.
- Acha que eu tô brincando com o Ryan?! Não! Eu o amo! Mas ele te ama mais. – ela disse num tom amargo.
- Ele não me ama! Mas que merda! Olhe, ele não me ama, ele simplesmente se sentiu atraído, isso não é amor! Ele ama você.
Ela riu.
- Me ama?! Nós estávamos dormindo e eu acordei para beber um pouco d’água. Quando voltei ele estava beijando o travesseiro e dizendo seu nome!
Aquilo me pegou de surpresa.
- Atração! – eu disse. – Mas ele não me ama. Ele quer você e você o está magoando. Volte com ele.
- Você não pode me dizer o que fazer! – ela gritou.
Eu me pus de pé.
- Ryan é meu amigo! E eu vou defendê-lo.
- Só seu amigo? – ela disse rindo.
Dei um tapa na cara dela.
- Me respeite! Eu amo o Bruno mais que tudo! Você só está brincando com os sentimentos do Ryan como uma vadiazinha qualquer faria.
- O QUE?! – ela gritou. – DO QUE ME CHAMOU?! – e se lançou sobre mim.
Obviamente estava alcoolizada.
Bruno chegou e apartou a briga.
Ele me colocou atrás dele.
Carol caiu na espreguiçadeira.
- Por favor! Eu vou sumir e não quero que Ryan me procure. – ela disse sorrindo.
- Você só brincou com ele! – eu gritei.
Ela olhou para mim e sorriu.
- Eu o amo. – disse com amargura. – Mas ele...
- DESENCANA! QUE ISSO NÃO COLA MAIS! – eu gritei.
Ela sorriu novamente.
- Talvez eu converse com ele. Foi bom o papo.
- QUE?! – eu gritei, mas ela me ignorou. – Depois de uma briga é só isso? – eu disse seca.
Bruno me abraçou.
- Você tá bem?
- Na medida do possível. – eu disse suspirando.
Ele olhou para trás e suspirou também.
- Lo, você tá bem? – disse Ryan, me abraçando.
Bruno apertava meu braço com força.
- Ai. – eu disse baixinho e Ryan pensou que fosse por conta do abraço e me soltou. – Sim, tô bem. Mas a Carol quer falar com você. – eu disse sorrindo.
Bruno me puxou para um beijo quando Ryan saiu, mas ele ainda assim pode ver.
- Bruno...! – eu quase gritei. – Ele não me ama, mas que coisa!
- Ele não te ama, mas te deseja. Quem mandou eu me apaixonar por alguém tão gostosa. – ele disse dando um tapa na minha bunda.
Dei uma mordida no lóbulo da orelha dele e entrelacei nossas mãos.
Ele deu um sorriso malicioso e disse:
- Hoje tem, hein.
- Ah! – eu disse rindo.
Depois saí correndo e ele veio atrás de mim. Pulei na piscina e ele também.
Quando ele conseguiu me capturar, me colocou nas suas costas, de um modo que minhas pernas ficavam na frente de seu corpo e ele as segurava firmemente, e a frente do meu corpo batia contra suas costas quando ele caminhava, e lá estava eu, me debatendo para ele me soltar.
- Ah não, me soltaaaaa! – eu dizia rindo.
E quando eu fazia isso, ele dava tapas na minha bunda.
- BRUNO! – gritei mais alto, ainda rindo.
Dessa vez ele deu uma mordida na minha perna.
- Você não presta. – eu disse suspirando.
- Nem você, baby squirrel, nem você. – ele disse me colocando no chão e dando outro tapa na minha bunda.
Subi para o quarto e tomei um banho. Fiquei assistindo TV e esperei Bruno sair do banheiro também.
- Hm, preparada? – ele disse sorrindo.
- Cansada. – eu disse.
E então sorri para ele.
Ele agarrou minha cintura e tirou toda a minha blusa.
Jogou a toalha branca para um lado do quarto e estava preparado, pela rigidez do seu membro.
Ele o introduziu em mim e comecei a gemer.
- Bruno... – sussurrei em seu ouvido.
Ele falou uns palavrões.
- Sua voz é muito sexy. – ele disse em seguida, parecendo fazer um esforço imenso ao falar.
Pegou minha cintura e tomou conta dos movimentos do meu corpo.
Ele me mexia de um lado para o outro.
Beijou os meus dois seios e fazia uma trilha de beijos até minha barriga. Todo lugar que ele tocava parecia estar pegando fogo. Havia fogo em toda parte.
Agarrei seus cabelos e puxei-os com força.
O fogo não cessava, ele só aumentava.
Bruno colocou a mão em uma das minhas coxas e a puxou com mais força ainda.
Eu me coloquei sobre ele e beijei seu peitoral.
- Diga de quem você é. – eu sussurrei para Bruno, tirando-o de mim e descendo meus beijos por sua barriga.
Ele ficou quieto, sorrindo.
Parei os beijos.
Ele me olhou indignado, com a expressão de quem iria gritar.
- Diga de quem você é! – gritei autoritária.
Ele gemeu.
- Ah, diz isso de novo. – ele disse de olhos fechados, gemendo e sorrindo ao mesmo tempo.
Aproximei minha boca de seu ouvido.
- A quem você pertence? – sussurrei.
Ele gemeu e acariciou um dos meus seios. Gemi também.
Bancar a sensual era extremamente difícil.
- A VOCÊ! – ele gritou, quando eu não parava de descer e subir os meus dedos por sua barriga.
- Bom garoto. – eu disse sorrindo.
Continuei minha trilha de beijos até seu membro.
Envolvi-o com a boca e suguei-o delicadamente.
Distribui beijinhos e Bruno segurava meu cabelo com força.
- Quer que eu continue, garotão? – eu disse por entre os beijos.
- SIM! – ele quase gritou.
Envolvi-o com a boca novamente, sugando-o mais depressa dessa vez.
Bruno puxou minha cintura com força e introduziu seu membro mais uma vez.
Seus movimentos eram rápidos e ágeis, e ele beijava meu pescoço e o vale entre meus seios.
Gemi alto, e posso ter certeza que todas as pessoas no andar ouviram, e cheguei ao meu ápice.
Segundos depois Bruno atingiu seu ápice também, soltando um gemido mais alto que o meu.
Cai ao seu lado, exausta.
- Meu Deus, você é bom. – eu disse ofegante, com a voz entrecortada.
Ele riu.
- Não sei o que dizer sobre você. – ele disse com a voz quase sumindo.
Ele se levantou.
- Já volto, vou jogar isso fora. – ele disse apontando para a camisinha.
E levantei e coloquei uma calcinha e uma blusa do Bruno.
Quando ele voltou já com sua cueca boxer preta, deitei-me em seu peito e desci e subi os dedos em seu tórax.
Esperei o sono me atingir, mas ele não veio.
- Hm, perdi o sono. – eu disse.
Ele sorriu.
- Depois de uma noite dessas é capaz ainda ter sono?! – ele disse.
Eu gargalhei.
- Acho que a gente poderia fazer alguma coisa até o sono voltar... – eu disse com inocência demais.
- Sério? O que? – ele disse rindo.
Sorri de volta e beijei-o com bastante intensidade. Sua língua explorava cada espaço da minha boca, e o sabor era extremamente viciante. Eu não queria deixá-lo. Não queria dormir. Queria apenas aqueles lábios selados nos meus para sempre.
E então fiquei beijando Bruno pelo resto da noite, até que o sono nos atingiu e nos levou para o abismo da inconsciência.
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