Prólogo

Soldado.

“Homem das armas, guerreiro” ou até mesmo “Militar que ocupa o mais baixo grau da hierarquia das Forças Armadas e das Forças Auxiliares”. Visando regras ortográficas, é classificado como um substantivo masculino. Três sílabas: Sol-da-do. Uma flexão do verbo soldar.

Agora, fugindo de questões denotativas e supérfluas, há a pessoa que pretende honrar seu país. Aceita os momentos nos quais estupidez será necessária para ajudar a si mesmo e outros. Entende a profundidade do que é salvar vidas. Risca covardia de seu dicionário, enquanto morte é grifada.

Uma palavra recheada de orgulho proveniente da ocasião do ser estar protegendo a pátria ou, supostamente, fonte de benção e felicidade para a família. Tal ideia permanece ao ser escutada em vidas alheias, no entanto, muda ao que ela passa a fazer parte da sua. Talvez a glória permaneça, contudo sentimentos muito mais fortes escondem-na como, por exemplo, o desespero, este fruto de reconhecer a situação em que aquele alguém aposta a existência em batalhas, além da intensa saudade que não passa mesmo com os escassos contatos.

Allycia Dawson se incluía no grupo dos inexperientes nesse assunto, porém, quando o namorado desde a adolescência, Austin Moon, alistou-se para o Exército dos Estados Unidos, aprendeu como é amar um soldado.