Love conquers all

Provocações e noite de amor


POV Jonas Marra

Uma semana depois de Herval se mandar para a Austrália eu descobri que precisaria ir até São Francisco resolver um problema na Marra International, e teria que ficar lá por pelo menos cinco dias. Não sabia como contar para a Pamela e não sabia qual seria a reação dela diante daquilo. Eu pensava nisso distraído na minha sala na Marra Brasil, sentado na cadeira que estava voltada para a janela. Eu estava tão distraído que nem notei qualquer presença na sala. Só vi que tinha mais alguém ali além de mim quando duas mãos macias taparam os meus olhos.

– Adivinhe quem é? – A voz doce de minha esposa soou bem perto do meu ouvido e em seguida ela mordeu o lóbulo da minha orelha.

– Humm, deixe-me pensar. – disse entrando em sua brincadeira. – A Verônica? – arrisquei, esperando seu chilique. Ela não gosta nem um pouquinho da Verônica!

– Como é que é Jonas Marra? – Pamela disse me olhando sério quando eu virei de frente para ela. – Você me chamou de quem?

– Ué Pam foi apenas um palpite. Você não mandou eu adivinhar? Pois então ago...

– Não interessa Jonas Marra! E por acaso você esta esperando a Verônica para ter achado que era ela e não eu? – Pam me cortou e disse evidentemente brava e eu apenas a encarei surpreso. – Que bom saber disso. – ela interpretou errado o meu silencio. Ótimo! E logo depois de proferir estas palavras ela se virou e começou andar em direção a porta. Não pensei duas vezes. Corri até ela e envolvi meus braços em sua cintura.

– Ei estressadinha, para com isso, eu só estava brincando. Você sabe melhor de que ninguém que para mim a sua voz é única, inconfundível. Assim como qualquer outra coisa em você, a começar pelo perfume. – sussurrei em seu ouvido enquanto ela se debatia e exigia que eu a soltasse. Depois disso enterrei minha cabeça em seu pescoço sobre os cabelos, inalando o cheiro adocicado que vinha deles.

Eu beijei seu pescoço e depois a virei de frente para mim e me surpreendi ao perceber que ela chorava.

– Pam me desculpe meu amor, você sabe que eu estava só brincando, não precisa chorar. – segurei seu rosto em minhas mãos e colei nossas testas. – Eu te amo, e não existe nem Sandra, nem Verônica e nem ninguém que vá mudar o que eu sinto por você Anjo.

– Eu sei disso My Love, mas você sabe mais do que ninguém o quanto eu sou insegura. Você sabe que eu morro de medo de te perder. Eu não suportaria viver vendo você com outra mulher, você sabe disse. – ela disse e fungou.

– Sorry Darling? – pedi e ela esboçou um lindo sorriso e em seguida me beijou. Foi um beijo doce, carinhoso, mas, pura luxuria, assim como qualquer outra coisa do gênero que fazemos.

– É claro que eu te desculpo MarraMen, mas nem pense em me dizer algo parecido outra vez entendeu? – ela disse em tom autoritário e eu a agarrei pela cintura, lhe pegando desprevenida. Ela deu gritinho e envolveu os braços em volta do meu pescoço.

– Hum – rum. – foi a única coisa que consegui responder, em meio a vários beijos distribuídos em seu pescoço. E a cada um ela se arrepiava um pouquinho mais.

Eu comecei a vaguear suas costas a procura do zíper do vestido. Eu comecei a puxá-lo lentamente para baixo e quando Pamela percebeu no que aquilo acabaria, tratou de se afastar de mim. Eu fiz carinha de cachorro pidão, enquanto observava ela fechar o vestido, sozinha.

– Nada disso Mr. Marra. Só em casa. – Pam falou com um sorriso pervertido nos lábios. Eu me aproximei dela, envolvendo sua cintura novamente, e sussurrei bem perto de seu ouvido:

– Nesse caso então hoje é meu dia de sorte, por que eu não tenho mais nada para fazer aqui. – eu disse e mordi o lóbulo de sua orelha, em seguida beijei seu pescoço fazendo com que Pamela se arrepiasse novamente.

– Você joga muito, muito baixo Jonas Marra. – ela disse e me puxou para um beijo feroz. E nós ficamos ali, nos beijando, parados no meio da minha sala.

Nós tínhamos fôlego para continuar aquele beijo por mais alguns minutos. Claro que isso aconteceria se Megan não tivesse visto a cena e gritado histericamente.

Eu e Pamela demos um pulo de susto e nos afastamos imediatamente.

– Mas que droga é essa Megan Lily? Pra que tanto escândalo? – disse indignado fazendo ela se encolher.

Sorry dad, mas não foi pela cena de vocês que eu gritei.

– A é? E foi por que então? – Pamela pronunciou-se.

– É por que eu vi um bichinho passar na minha cara e achei que fosse uma abelha, mas era só uma mosca. – Megan respondeu.

– Isso por algum acaso é uma piada? – perguntei levantando uma sobrancelha.

– Claro que não dad. Você sabe que eu tenho alergia a abelhas. – ela disse com cara de indignação. – Bom, parece que eu estraguei o clima, mas mesmo assim eu tenho que ir. Até mais casal Jomela. – ela disse e saiu, mexendo no MarraPhone.

– Que tal recuperarmos o clima perdido lá em casa ein? – Perguntei a Pamela, sorrindo sacana e ela riu.

– É uma idéia muito interessante. – ela disse se aproximando lentamente de mim. – Por que estamos parados aqui ainda mesmo? – ela sussurrou sorrindo perversamente e me deu um beijo no pescoço, e eu me arrepiei completamente.

Eu sorri para ela e passei um de meus braços em sua cintura, guiando-a para fora da sala. Nós caminhamos lado a lado em direção ao elevador. Por sorte descemos sozinhos, e foi ali que ela começou a provocação: Beijos e chupões no pescoço. Alisando todo o meu corpo, pelo menos o que estava ao seu alcance.

– É melhor você parar, por que se não as pessoas vão notar isso aqui. – disse apontando para o volume na minha calça e Pamela deu um sorriso diabólico.

O elevador chegou ao hall e eu saí apressado, arrastando Pamela comigo.

– Calminha ai Mr. Marra, ninguém vai notar. – ela me disse provocante.

– E quem te disse que é por causa disso – falei apontado para baixo – que eu estou me apressando? – falei malicioso e ela apenas riu. – Agora vamos logo. – falei e peguei na lateral de sua cintura, a fazendo caminhar junto comigo em direção ao carro.

O trânsito naquele horário estava um verdadeiro inferno, e nós demoraríamos mais que o previsto para chegar em casa.

Eu estava parado em um sinal vermelho quando Pamela “inocentemente” descansou sua mão na minha perna. Não disse nada, sabia que ela estava provocando.

Quando o sinal ficou verde e eu comecei a andar, ela começou a deslizar sua mão na minha perna. Para frente e para trás, tirando totalmente a minha concentração.

– É melhor você parar, a não ser que queira sofrer um acidente. – eu disse meio tremulo. Ela estava me tirando do sério.

– Relax. – Pamela sussurrou de uma forma provocativa junto ao meu ouvido e mordeu o lóbulo da minha orelha. Golpe baixo na hora de me provocar.

– Eu estou falando sério Pamela, é melhor você para, se não eu vou bater. – falei sério e ela deu uma risadinha maligna.

– Relax MarraMen, você anda muito tenso sabia?! – ela falou ainda com a mão em minha perna. E logo a mesma começou a subir. Quando me dei por conta a mão dela já estava dentro da minha calça, sobre a boxer. Ela massageava o meu membro já duro e eu soltava suspiros, e de vez em quando alguns gemidos baixos. Foi essa tortura o caminho todo até a mansão.

Quando finalmente chegamos em casa Pamela saiu praticamente correndo do carro. Eu corri até ela lhe prendendo em meus braços. Ela riu alto e eu a virei de frente para mim. A beijando ferozmente. O beijo foi se intensificando e eu comecei a guiá-la em direção a nossa suíte, ainda com nossos lábios grudados. Quando estávamos no corredor Pamela pulou e passou as pernas na minha cintura, e me beijou novamente. Um beijo feroz.

Assim que entramos no quarto eu empurrei a porta com os pés, e ela fechou em um forte estrondo.

Eu fui caminhando até a cama ainda com Pamela nos braços e a joguei na cama. Comecei a abrir o zíper de seu vestido e ela lidava com os botões de minha camisa.

Logo nossas roupas estavam espalhadas pelo quarto, enquanto nós nos entregávamos ao ápice do prazer. Estávamos ofegantes e suados.

Pamela estava deitada de bruços em cima de mim, com a cabeça em meu peito. Quase dormindo.

– Eu te amo Jonas. – ela disse sorrindo e em seguida depositou um beijo sobre meu peito.

– Eu te amo mais Pam. – falei e ela sorriu ainda mais.

Nós ficamos alguns minutos em silencio quando eu finalmente resolvi quebrá-lo.

– Pam? – chamei e ela me olhou assentindo, para que eu continuasse. – Eu vou precisar ir até a Califórnia semana que vem, e provavelmente terei que ficar lá a semana toda. – disse e fechei os olhos, esperando seu ataque.

– Bom, e o que você acha de uma ilustre companhia na sua viagem? – ela falou sorrindo, e eu não pude deixar de acompanhá-la.

– Eu acho ótimo. Mas você poderá ir? – perguntei e ela assentiu. – Então nesse caso, pode arrumar sua mala baby. – falei brincalhão e a beijei.

– Com prazer dear. Mas agora vamos dormir, estou caindo de sono. – ela disse escorregando para o meu lado na cama.

– E o jantar? – perguntei.

– Estou sem fome. – ela disse e beijou meu pescoço. – Boa noite honey. – disse manhosa.

– Boa noite meu amor. – falei depositando um beijo em sua testa e não demorei para cair em um sono profundo.