Love Will Remember

A cirurgia de risco.


Dias se passaram e as fisioterapias de Nathan estavam se saindo muito bem. Era uma tarde de sábado, tinha chegado do curso e quando subi encontrei Nathan em minha escrivaninha.

– Oi. - disse e o beijei. - O que está fazendo?

Joguei a bolsa encima da cama, e tirei os sapatos.

– Ah nada, apenas trabalhos de faculdade. - falou.

Eu sorri e me sentei em seu colo, mais levantei rapidamente. Ele falou que as pernas já não doíam e então eu me sentei novamente, e nos beijamos. Ficamos nos beijando por um longo tempo, a ponto de algo a mais haver, mais Alicia bateu na porta quebrando o clima.

– Vamos até ao bosque fazer um piquenique, vocês vem? - perguntou.

– Claro, deixe me por os sapatos.

Nathan levantou se com a ajudas das moletas, fiquei tão feliz por ver aquilo. Foram meses de esperança, meses de uma chance dele voltar a andar e isso estava acontecendo mais aos poucos. Ele começou a andar com dificuldade, mais sem querer ajuda. Saiu do quarto e desceu devagar, eu o segui logo depois. Todos estavam prontos, então fomos no carro de Alicia até o parque.

– Pronto, Jeremy veja um lugar perto das árvores baixas. - disse, o irmão de Alicia.

– Beleza. - falou Jeremy, saindo do carro.

Desde do beijo a meses atrás, nossa amizade nunca fora a mesma. Mesmo eu ainda o amando... como um grande amigo. Estacionamos o carro e descemos, colocamos nossas cangas na grama e começamos a conversar.

– Gente, quero sorvete! - disse Alicia.

– Eu compro. - sugeriu Nathan. - Preciso exercitar as pernas. - ao olhar nossas cara de preocupados, disse - Ficarei bem, é bem ali!

Ele pegou o dinheiro e foi até lá. Conversamos mais desviamos o olhar quando vimos uma movimentação e um homem caído com as pernas sobre a grama, vi logo de longe Nathan. Corri desesperada até ele, estava com uma cara de dor e as não movia suas pernas.

– Eu não consigo mexer. - ele chorava, e eu junto dele.

Jeremy o pegou no colo e o levou até o carro, partimos para o hospital. Fomos direto para a emergência, onde o médico estava de prontidão. Ele abriu a porta e começou a medicar Nathan, e tive de sair. Logo depois, eu chorava e ele me chamou para o ver.

– Ele vai ficar bem? - perguntei.

– Infelizmente trago notícias ruins.. - eu chorava ainda mais. - O fato dele cair complicou mais o desempenho das pernas dele, ele estava se saindo bem suas pernas estavam voltando ao normal.. mas, é que isso prejudicou o fato de ele poder andar. Teremos de fazer uma cirurgia de alto risco, pois as chances de ele voltar a andar novamente são poucos e de sobreviver após a cirurgia. Mais não vamos perder as esperanças.

Alicia me tirou correndo da sala, eu estava aos prantos. Então ela me levou forçada para casa, vi Nathan ser levado para a sala de cirurgia, seus olhos estavam fechados. Eu não aguentaria tudo aquilo, de repente, tudo escureceu.