Ligados Pelo Destino
62 - Merry Christmas and ... Good death
Rachel
- Não da pra gente esconder isso deles para sempre Quinn. – eu disse enquanto observava ela arrumar o vestido – O que você vai fazer quando ela nascer? Continuar escondendo?
- Eu não estou escondendo. – ela me olhou e respirou fundo – Só estou com medo da reação deles.
- Quinn, nós vamos embora em dois dias. Quando você pretende contar?
- Você tem razão. – ela me olhou e sorriu – Já esta pronta?
- Estou pronta desde a hora que você começou a se arrumar.
- Ótimo. Vamos contar hoje.
- Ótimo. – ela suspirou – Relaxa. Vai dar certo. Os presentes já estão no carro?
- Já.
- Vou ver se o Kurt e o Blaine estão prontos.
Eu sai do quarto e fui chamar o Kurt e o Blaine para irmos à casa dos pais da Quinn.
Quinn
Vinte e quatro de dezembro. Esperava que não fosse o dia da minha morte.
Encarei a entrada da casa dos meus pais e respirei fundo.
- Q, fica calma. – a Rach disse e segurou minha mão – Você não estava tão nervosa quando contamos pro meu pai e pro meu tio.
- Você tem razão. – murmurei.
- Olha, se você não quiser se envolver... – ela suspirou – Ainda da tempo.
- Rach, por favor, não vamos ter essa discussão de novo.
- Quinn...
- Nós vamos contar que vamos ser mães para os meus pais hoje. – sorri – Eu não vou desistir de vocês duas nem mesmo que você me pesa.
Eu a beijei e ela sorriu.
- Vamos entrar.
Nós entramos e cumprimentamos todos.
Rachel
- Porque a Quinn ta tão nervosa? – a Britt me perguntou depois de algumas horas que estávamos na casa dos Fabrays.
- Vamos contar hoje.
- Rach. – a Quinn me abraçou por trás – Vamos ver os fogos?
- Já?
- Já é quase meia noite princesa.
- Nossa. Nem vi o tempo passar.
- Vem. – ela disse rindo.
Ela me levou para o lado de fora da casa e me puxou para uma rua ali perto.
- Daqui da pra ver melhor. – ela disse e eu olhei para o relógio.
- Dez segundos.
Nós olhamos para o céu e esperamos para que o fogueteiro começasse.
Assim que os fogos começaram a estourar eu e a Quinn nos abraçamos.
- Feliz natal. – ela disse e me beijou.
- Feliz natal. – murmurei quando nos afastamos.
- Feliz natal filha. – ela disse e deu um beijo na minha barriga eu somente sorri – Eu te amo. Amo vocês duas.
Nós ficamos olhando os fogos abraçados por mais alguns minutos.
- Vamos voltar. – pedi – Já devem estar sentindo nossa falta.
- Sinto muito casalzinho. Vocês não vão a lugar nenhum.
- Desculpa, quem é você? – perguntei depois de analisar o homem parado atrás de nós.
- Isso não é da sua conta. – ele respondeu e apontou uma arma para nós.
- Vai com calma ai. – a Quinn pediu – Abaixa isso.
- Cala a boca sua idiota. – ele suava frio. Tinha alguma coisa errada.
- Você não quer fazer isso. – falei enquanto analisava minhas chances. Eram poucas as de sair disso sem me machucar.
- Você não sabe de nada.
- O que você quer? – a Quinn perguntou.
- Só vou acabar com vocês. Nada demais.
- Não vai. Se você quisesse nos matar já teria feito. – eu disse me aproximando dele disfarçadamente.
- E como você tem tanta certeza? – ele debochou.
- Sou especialista no assunto. – respondi – Você esta com medo. Não quer fazer isso.
- Aparentemente você esta duvidando da minha capacidade. – ele riu – Então acho que vou começar por você garota. Observe se não sou capaz Berry. – ele disse e apontou a arma pra Quinn. Eu agradeci mentalmente por já estar perto o bastante.
- Acho que não. – eu disse e segurei a mão dele para trás – Alem de estar com medo você é burro. – falei e tirei a arma da mão dele – Foi fácil demais.
Assim que eu o empurrei ele ameaçou correr, mas eu garanti que ele caísse e apontei a arma para ele.
- Quem é você? – perguntei.
- Finn. – ele respondeu – Finn Hudson.
- Quem te mandou?
- Você sabe a resposta.
- E você não esta em condições de fazer piada.
- Só um recado: me pediram pra avisar que você ainda pode sair dessa viva. Ainda.
Em um segundo eu estava em pé, apontando a arma para aquele imbecil, e no outro eu estava apoiada na Quinn, vendo o mesmo imbecil correr em direção a um carro. Não me pergunte como isso aconteceu.
Eu apontei a arma para ele, mas antes que eu pudesse atirar ele já havia entrado no carro.
Eu abaixei a arma e respirei fundo, olhando para a Quinn.
De repente ouvi o barulho de uma explosão atrás de mim e me virei, assustada.
O carro que o Finn – acho que é, ou melhor, era esse o nome dele – entrou havia explodido.
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