Quinn

- Bom, eu e a Rach temos uma noticia para dar. – eu falei olhando para os meus pais. Estávamos todos reunidos na sala, brindando. Era a minha chance – Bem, vocês vão ser avos. – disse de uma vez.

- Você ta grávida? – meu pai gritou – De novo?

- Eu não. A Rachel.

- E o que você tem a ver com isso?

- Ela é minha namorada.

- Mas o filho não é seu!

- Porque você colocou ela nessa? – minha mãe perguntou para Rachel, calma até demais

- Eu não fiz isso. Eu contei para ela e disse que ela podia me deixar se preferi-se. Até mesmo insisti. Disse que era o melhor pra ela.

- Então você quis se envolver?

- Eu a amo. Isso é o suficiente para que eu fique com ela, seja qual for a situação.

- Você tem certeza do que ta fazendo?

- Tenho. – eu disse e meu pai suspirou

- Quanto tempo? – meu pai perguntou.

- Quatro meses. – a Rach respondeu.

- Espero que você saiba o que esta fazendo Lucy. Você já sabe cuidar de você. Eu não vou me intrometer dessa vez. – meu pai disse.

- Ótimo.

Rachel

- No final deu tudo certo. – eu disse deitando ao lado da Quinn.

- Eles acabaram aceitando. Pensei que iam me matar.

- Você é muito exagerada. – eu ri.

- Você disse a mesma coisa do seu tio e seu pai.

- Mas eles andam armados.

- Boa justificativa. – eu ri e dei um selinho nela – O que foi aquilo que...

- Quinn, por favor, esquece. Aquele cara não vale à pena.

- Sei lá Rach... Aquilo foi estranho.

- Q, muitas coisas estranhas acontecem quando a CIA ta envolvida.

- Já percebi. – ela disse e sorriu – Eu te amo.

- Também te amo.

Ela colocou a mão na minha barriga e eu respirei fundo.

- Acho que seus pais não gostaram muito de mim.

- Que isso Rach? – ela riu.

- Quinn, faz brigadeiro pra mim?

- Essa hora?

- Me deu vontade. – dei de ombros.

- Já começou. – ela riu – Espero que seus desejos fiquem em coisas normais. – falou, levantando.

- Boba. – eu ri também.

Depois de quase meia hora a Quinn entrou no quarto de novo.

- Demorou. – eu disse enquanto pegava a tigela.

- Cuidado. – ela disse – Ta quente.

- Brigada.

- Disponha. – ela disse e bocejou – Eu vou dormir.

- Pensei que você ia comer comigo. – fiz bico.

- Serio mesmo? – ela riu quando eu balancei a cabeça positivamente – Ta bem. Vem cá.

Nós nos sentamos uma do lado da outra e ficamos comendo o brigadeiro ate as cinco da manha – o que significa que não ficamos assim por mais de vinte minutos.

Quando acabamos ela desceu para lavar a tigela.

Não vi quando ela voltou.