Ligados Pelo Destino
33 - Inesperado
Santana
- Ela vai ficar bem Quinn. – eu disse.
- É. Ela só passou muito nervoso. – o Sam completou.
- Vocês têm razão. – a Quinn concordou e sentou na cama ao lado da Rach.
Eu respirei fundo e olhei para ela mais uma vez.
Minha irmã estava grávida e tinha acabado de passar mal graças ao meu pai. – eu não precisava mais conhecê-lo. Já o odiava por isso.
- Eu... eu vou para o meu quarto – gaguejei, e sai correndo.
Entrei no quarto e me joguei na cama.
- Droga. – eu cochichei para mim mesma – Porque não pode ser mais fácil? – eu ouvi alguém bater na porta e respirei fundo – Entra!
- Sant, o que aconteceu? – a Brittany disse, entrando e fechando a porta.
- Do que você ta falando?
- Você ta com raiva do seu pai não é?
- Porque você acha isso?
- Qual é Santana? Confia em mim.
- Britt eu não sei...
- Eu sei que você ta precisando desabafar San. Te conheço.
- Eu sinceramente não sei o que sentir B. Eu to confusa. Quero dizer, meu pai... Ele... Eu queria conhecer ele no começo, mas... Eu to mudando de idéia.
- Por quê?
- Primeiro porque ele não quis saber de mim. Nem quando eu era criança, nem agora. Depois ele forjou a própria morte. E agora faz isso com a Quinn e a Rach.
- Eu nunca tive problemas com os meus pais, então, eu sinceramente não sei o que dizer San.
- Eu to confusa Britt. Não sei o que fazer.
- Esquece seu pai Sant. Esquece que isso ta acontecendo. Não vai adiantar você ficar brava agora.
- Se a gente não tivesse trancado dentro dessa casa eu diria que a sua próxima frase é vamos sair um pouco e esfriar a cabeça. – eu disse rindo.
- Essa não é uma má idéia.
- Brittany, é impossível sair dessa casa sem a Rachel perceber.
- Impossível não existe no meu dicionário.
- Mas, infelizmente, existe no meu.
- Mesmo se quiséssemos não seria uma boa sairmos daqui. Pelo menos não por enquanto.
- Você acha que eu não quero sair daqui?
- Todos queremos. Mas não falamos nada por causa da Rach.
- Ela também quer, mas acha que estamos mais seguros aqui dentro. – nós nos olhamos por um segundo e eu respirei fundo – Alem de tudo eu ainda tenho medo de que façam alguma coisa contra a gente. Não acho que só porque estamos aqui dentro estamos seguros.
- Desculpa se eu to sendo invasiva San. É que...
- Não Britt você tem razão. Eu estava mesmo precisando desabafar. – ela respirou fundo e olhou para mim, depois para o colchão e respirou fundo de novo – O que aconteceu B? – eu perguntei.
- É que... Eu queria te falar uma coisa, mas... Esquece.
- Pode confiar em mim Britt. – ela riu.
- Eu sei que posso.
- Então?
- Que tal a gente assistir um filme?
- Brittany...
- Esquece San. Não é uma boa hora.
- Por quê?
- Porque não é o momento certo.
- Eu te disse como to me sentindo. Porque você não fala?
- Bem é que... – ela respirou fundo e me olhou nos olhos – Eu to apaixonada por uma garota, mas não sei o que ela sente por mim.
- E quem é a sortuda? – eu perguntei, tentando disfarçar a dor que aquilo me causava.
- Você acha que essa garota é realmente sortuda? – ela perguntou sorrindo.
- Claro!
- E se eu te dissesse que essa garota é você? – ela disse com o rosto a centímetros do meu.
- Eu...
- E se eu te perguntasse se você também gosta de mim? – ah droga! Porque ela não me beija logo? Se controla Santana. – O que você faria se eu dissesse que te amo? – ela sussurrou e aquilo foi o suficiente para mim.
Acabei com a pouca distancia entre nossos rostos e a beijei.
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