AGORA...

O relógio marcava exatamente 12h38min quando a campainha tocou, Inês limpou as mãos e caminhou ate a porta achou que fosse Sabine a menina não a largava o que não a desagradava e não a deixava tão sozinha, mas para a sua surpresa não era ela e sim um certo homem que a deixou sem ar e de olhos vidrados nele.

— Victoriano...

Ele a olhou e sorriu lindamente para ela encostado-se à porta, ele estava diferente com um brilho nos olhos que a deixou mais encantada ainda por ele, há dias não se viam e ela estava com saudades do seu amor, ele estava com uma calça de cor marrom e uma camisa social branca dobrada ate o cotovelo, estava leve e isso agradou a ela.

Ele ficou ali por longos segundos a olhando, estava tão linda com os pés descalços uma blusinha de alcinha e uma calça jeans surrada, os cabeços estavam com algumas mechas soltas, no rosto uma maquiagem leve somente para ficar em casa mesmo. Ele respirou fundo em busca do perfume dela e foi logo agraciado pelo cheiro que ela trazia natural.

Eles se olhavam com tanto amor que não queriam falar nada para não estragar aquele momento dos dois, mas eles precisavam falar e ela estava ali frente a ele curiosa para saber o motivo da visita dele. Então ela falou.

— O que faz aqui? – Ele tirou a mão direita das costas e lhe ofertou uma rosa branca. Ela sorriu e pegou cheirando. – Obrigada, mas ainda não me disse o que veio fazer aqui! – Ele sorriu de lado.

— Primeiro de tudo, você não vai me convidar para entrar? – Ela sorriu e deu passagem a ele. – Obrigada! – Virou para ela. – Segundo é que eu vim pra ficar com você pra sempre! – Ela fechou a porta e virou para ele.

— Co... Como? – Não acreditou muito no que ele disse.

Ele se aproximou e pegou ela pela mão e a levou para o sofá e a fez sentar em seu colo, Inês resistiu um pouco mais ficou no colo dele o olhando nos olhos.

— Eu disse que vim pra ficar com você para sempre! – Beijou o braço dela. – Débora não quer me dar o divorcio e eu vou ter que entrar na justiça para conseguir. – Ele suspirou. – Não estou me justificando mais eu quero ficar com você e não posso esperar ate que o divorcio saia, mas eu quero estar com você e não posso ficar lá se eu quero estar aqui! – Ela o ouvia atenta.

— Ela esta grávida! – Foi direta querendo sair do colo dele.

Victoriano não deixou e a segurou mais firme em seus braços.

— Filho não segura homem Inês! – A olhou nos olhos. – Eu posso dar toda a atenção do mundo para meu filho e estar aqui amando você! – Beijou o braço dela de novo.

— Não posso ser egoísta e deixar um filho crescer sem um pai. – Ele a olhou e não falou mais nada e a beijou na boca.

Inês o beijou de volta e sentiu seu corpo ser deitado no sofá, Victoriano ficou todo em cima dela e a beijou com todo seu amor, sorvendo dos lábios dela tudo que precisava para se sentir vivo e feliz, a amava e a amava com loucura e não deixaria que ela o deixasse por conta do filho que Débora esperava dele. Ele cessou e a olhou nos olhos.

— Mesmo que você queria me afastar por conta do meu filho, eu não vou deixar! Eu te amo de mais e sei que você é uma mulher maravilhosa e que não quer que meu filho cresça sem pai e eu te garanto aqui que nossa vida juntos não vai atrapalhar em nada a convivência com meu filho. Amor me da uma chance de mostrar que agora podemos ser felizes de verdade. – Sorriu. – Hum? Vai me dar essa chance?

Ela tocou o rosto dele e sorriu, como dizer não ao amor de sua vida? Como dizer não a um pedido como aquele do homem pelo qual esperou por toda uma vida e agora ele estava ali pedindo como musica para seus ouvidos uma chance da qual ela não queria e não iria se negar. Não naquele momento.

— Me ama Victoriano! Prova que me ama me fazendo sua mulher. – Sorriu com olhos de desejo. – Essa é a sua chance comigo!

Victoriano a beijou com loucura, apertou a cintura dela e levantou um pouco a arrumando no sofá, ficou no meio de suas pernas e a beijou mais e mais, Inês o abraçou com as pernas e os braços o prendendo seu amor para nunca mais soltar, estava entregue a ele como sempre foi.

Inês queria os beijos dele, às caricias que somente ele sabia fazer em seu corpo, ele era seu primeiro homem e o único, com ele, ela foi mulher e depois de todo aquele sofrimento que passou com Loreto, ali era o recomeço, recomeçou de uma vida que eles seriam felizes juntos independente de qualquer coisa.

Victoriano subiu a blusinha dela e deslizou por seus braços e olhou aquele par de peitos e sorriu, ela era ainda melhor que antes, Inês encolheu os ombros e tapou os seios com o braço envergonhada, ele desceu seu rosto e beijou o braço dela ate chegar em seu ombro e desceu no colo dela voltando a beijar perto do braço que cobria o seio, queria sua mulher confiante em seus braços.

Queria que Inês se entregasse por inteira e que não tivesse medo dele e muito menos vergonha ele a amaria de qualquer jeito, ela o olhou nos olhos e viu que ali não precisava ter vergonha que ele a amaria com cada estria ou marca da vida que ela tivesse em seu corpo, a amava mais que tudo mais sabia também que a idade havia chegado para ambos e que não eram mais aqueles dois jovens com tudo durinho.

Inês desceu o braço e deixou que ele a admirasse e ele sorriu beijando os lábios dela com carinho, tocou o seio com a mão e foi carinhoso ela suspirou e gemeu levinho nos lábios dele, ele cessou o beijou e desceu para o seio dela e beijou um depois o outro.

Ele acariciava os seios com tanto cuidado que parecia que se fosse mais forte a iria quebrar de tão frágil que ela era, sugou e sentiu o membro pulsar dentro da calça. Inês o puxou para tirar a camisa dele e a arrancou de imediato, ele a pegou no colou fazendo ela se prender ainda mais na cintura dele com as pernas, cheirou e sorriu sentiu sua pele na dela.

— Me diz onde é o quarto morenita! – Ela apontou e ele a levou.

Victoriano a colocou no chão assim que adentrou o quarto e fechou a porta a olhou e tratou de tirar suas calças e sapatos logo, ela o olhava de certa forma envergonhada há anos não o via assim apenas de cueca em sua frente, mas o que ela não esquecia era como dar prazer ao seu homem, onde o tocar para que ele sentisse um prazer sem fim, eram anos de distância mais ali nos olhos dele, ele demonstrava que amava as mesmas coisas.

Victoriano se aproximou dela sorrindo e ela olhou sua cueca azul escura e sorriu por ele já estar "armado". Mordeu os lábios e voltou a olhar para ele, tocou seu abdômen e subiu as mãos acariciando todo seu peitoral, Inês não era tímida quando estava assim com ele, ela sabia dar o prazer que ele queria e gostava.

Ele se aproximou ainda mais dela e beijou seu pescoço e ombro, acariciou as costas dela apertando e sentindo Inês apertar e arranhar suas costas também. Ele voltou a se afastar e tratou de tirar a calça dela a deixando apenas de calcinha vermelha e rendada, victoriano a levou para a cama e a deitou com cuidado em cima do travesseiro e se colocou sobre ela e a beijou.

— Eu te amo! - Ela falou assim que cessou o beijo.

— Eu te amo mais meu amor muito mais do que você possa imaginar! - Ele a beijou mais.

Os beijos eram ardentes e eles se devoravam acariciando os corpos um do outro queriam mais e mais prazer ali apenas com uma única peça de roupa, se apertavam como se fosse possível ficar ainda mais junto um do outro, Inês tinha os olhos fechados e o arranhava movendo o quadril para o excitar mais, sentia sua calcinha molhada por ele.

Victoriano estava mais que pronto para ter sua mulher, para estar dentro de Inês mais precisava ser calmo ou iria assustar ela, por mais que Inês estivesse ali entregue ele sabia que ela carregava traumas e que se fosse com brutalidade ela iria recuar e não o deixaria mais tocar nela. Ele se afastou e ficou de joelhos tirando a calcinha dela.

Inês corou e tapou os olhos envergonhada o fazendo rir alto dela, deitou seu corpo novamente sobre o dela e a tocou intimamente esfregando os dedos de leve sentindo o quando Inês o queria. Ele tirou a mão dela do rosto e a beijou.

— Esta com vergonha de que? Hum? – Cheirou ela.

— Você me olhando assim... – Ela riu e o beijou.

— Você é tão linda quanto antes. – Beijou mais ela.

Victoriano colocou dois dedos nela a preparando, sabia que Inês era apertada e não tinha relação com ninguém há muito tempo e ela também sabia que ele era grande e que quando entrasse em seu corpo iria doer como se ali fosse sua "segunda primeira vez". Inês arfou jogando o corpo para trás, não aguentava mais estava pegando fogo e o queria logo o queria dentro dela.

Ela cravou as unhas nos ombros dele e o puxou tirando a cueca dele com os pés e ele terminou de tirar rindo do desespero dela, Inês abriu mais as pernas para ele que se posicionou no meio delas e se roçou com cuidado a olhando nos olhos.

— Me faça sua amor! Eu não aguento mais... Vem Victoriano me torna sua mulher de novo. – E o beijou afobada.

Victoriano a beijou e com calma a penetrou, ela o arranhou apertando o corpo dele sentido que havia sido rasgada por ele, suspirou e gemeu sofrida. Ele não se moveu e nem fez movimento algum apenas a beijou com carinho a relaxando, Inês respirou fundo e começou a moveu seu quadril lentamente alguns minutos depois.

Ele a olhou e viu brilho nos olhos dela, segurou uma de suas pernas e moveu seu quadril em busca de uma reação negativa mais não teve, ela sorriu e o beijou suspirando de prazer. Victoriano se moveu um pouco mais intenso e urrou nos lábios dela, ela era tão perfeita e apertada, seu corpo dava dois do dela e mesmo assim era prazeroso o levar em seu corpo.

Inês o arranhou e abriu ainda mais as pernas o recebendo mais fundo em seu corpo, ele era intenso mais tão romântico que ela revirava os olhos de prazer. Era tão bom estar nos braços do homem amado que ela não queria mais que ele fosse embora queria ser amada sempre agora que o tinha de volta em sua vida.

Ali começava uma nova vida para os dois, ali naquela entrega de corpo e alma Victoriano e Inês novamente se fizeram um do outro não havia mais barreiras para aquele amor. Ali eles estavam novamente fortalecendo um laço ainda mais forte de amor e compreensão que eles teriam dali em diante.

Os movimentos de Victoriano eram precisos e um pouco mais rápidos do que no começo, queria prazer e só tinha nos braços dela. Se perguntou como podia ter sido tão tolo de se deixar envolver por Débora que não chega a um terço do que Inês era e conseguia fazer com ele em uma cama.

Não era só prazer da carne, era amor, era entrega, era uma vida de espera para estarem assim um nos braços do outro como o que eram a vida e o amor um do outro. Eles rolaram na cama fazendo o amor aflorar e libertar aquelas duas almas aprisionadas uma vida toda e ali eles tiveram seu prazer e as forças renovadas...

[...]

Inês saiu do banheiro e sorriu para ele que estava estirado na cama apenas com um lençol o cobrindo da cintura para baixo, ele era tão grande que ocupava metade da cama dela. Ela se aproximou da cama e deu um selinho nele.

— Esta com fome? - Ele se espreguiçou bocejando.

— Inês não me faça ter idéias. - Ele sentou a abraçando. - Eu te amo!

— Eu também te amo muito! - Beijou ele. - Mas estou com fome e preciso comer. - Levantou e esperou por ele.

Victoriano levantou e vestiu sua cueca e os dois foram para a cozinha, ela terminou de fazer o almoço que estava na metade quando ele chegou e logo sentaram a mesa para comer em silêncio.

— Eu não quero conversar agora sobre nada! - Falou quebrando o silencio. - Vamos tirar pelo menos só hoje para nos dois e amanhã pensamos no resto pode ser? - Ela sorriu.

— Tudo bem! - Beijou ele rápido e voltou a comer.

E o almoço seguiu regado a beijos e carícias até que não aguentando mais os dois se agarraram aos beijos e voltaram ao quarto para mais um encontro de amor e prazer...