NOITE... NA FAZENDA...

Débora depois de rasgar todas as roupas de Victoriano e destruir o quarto, ela sentou na cama sentindo uma dor horrível no pé da barriga ela sabia o que aquilo significava e não era nada bom, ela respirou fundo e pegou o celular.

— Eu quero nosso plano pra ontem. – Falou entre dentes.

— O desfalque já foi feito e já esta em nossa conta conjunta no exterior, você já pode começar o seu plano daí. – Falou a pessoa.

— E o Elias? – Ela o questionou.

— Peso para papel! – E sem mais desligou.

Débora se encurvou na cama e deitou agarrada no travesseiro e ali ficou por aquela noite.

[...]

NA CIDADE...

Cassandra passeava com Eduardo por um museu, ela estava encantada, morava ali há anos e nunca tinha ido ali e ela sorria com ele explicando cada obra que ali tinha já estavam ali há algumas horas e parecia que o lugar não havia fim. Ele a olhava como uma presa, ela o olhava como o homem que poderia ser o pai de seus filhos, era encanto e uma fagulha de amor surgindo ali entre o ódio que ele sentia pela família dela e o desejo de justiça.

— Vai me mostrar todo ele hoje? – Ela parou e o olhou.

Ele sorriu.

— Não, esse lugar é enorme precisamos de dois dias. – Sorriu. – Vamos comer alguma coisa e eu te levo para casa já anoiteceu e nem nos demos conta. – Ela sorriu.

— Vamos que eu estou cheia de fome. – Segurou no braço dele e eles saíram dali.

Eduardo inovou naquele momento e foi ate uma lanchonete e ali eles comeram um lanche cada enquanto conversavam e namoravam um pouco por mais ou menos uma hora e logo estavam no carro rumo à fazenda. Seria a primeira vez depois de anos que Eduardo estaria ali na casa onde um dia já havia morado.

No meio do caminho Eduardo sentiu quando seu pneu estourou fazendo com que eles quase batessem o carro numa arvore, ele parou e desceu olhando, ela foi junto e ao olhar correu ate o celular para ligar, mas estava sem bateria.

— E agora? – Ele abriu o porta malas e o pneu reserva não estava ali.

— Vou ligar para o segurou. – Pegou o celular mais estava sem sinal. – Sem sinal e o seu? – A olhou.

— Sem bateria. – Olhou para a escuridão e ficou meio receosa e o céu clareou ameaçando chuva. – A fazenda esta longe ainda e agora?

— Teremos que esperar que passe alguém para nos ajudar, enquanto isso vamos ficar dentro do carro que vem chuva ai. – Ela assentiu e entrou no carro assim como ele.

Um olhou para o olhou sem saber ao certo o que os ligavam um ao outro mais ali estavam eles frente a frente sem que ninguém os pudessem interromper e como se fosse magia do destino a chuva começou a cair, Cassandra e Eduardo já eram namorados, mas eram apenas namorados de mão e beijo na boca nenhuma intimidade havia sido trocada entre eles e estar ali com ele sozinha no meio do nada a deixava nervosa de certo modo.

— Será que vai demorar muito a passar essa chuva? – Começou um assunto qualquer e ele sorriu de leve.

— Esta com medo de mim Cassandra? – Tocou a mão dela.

Ela o olhou.

— Claro que não! – Sorriu. – Mas estou preocupada com meu pai, ele vai ficar doido sem noticias. – Ele segurou a mão dela.

— Daqui a pouco a chuva passa e eu vou andando para ver se encontro algo ou alguma fazenda para nos ajudar com o carro. – Sorriu e se aproximou para um beijo. – Não precisa ter medo de mim, eu só quero o seu bem e o seu amor. – Tocou o rosto dela.

Cassandra sorriu e os dois se beijaram com toda a paixão que existia entre eles...

[...]

NA CASA DE INÊS...

Inês dormia de bruços, estava cansada depois daquela tarde de amor com Victoriano, ele por sua vez já estava de pé e parcialmente vestido em suas calças e pés no chão, sem camisa. Victoriano estava na cozinha aprontando e depois que a campainha tocou ele atendeu pagou o que tinha que pagar e voltou montando uma bandeja e indo para o quarto.

Ele entrou e montou tudo na mesa que tinha ali e depois foi ate a cama e beijou as costas de seu amor e foi subindo ate seu pescoço tirou os cabelos dela do rosto e a beijou. Inês se moveu e sorriu sentindo o cheiro dele abriu os olhos lentamente e bocejou puxando o lençol para cobrir os seios, virou e o olhou nos olhos.

— Eu fiz o jantar. – Falou dando beijinhos nos lábios dela.

Inês o beijou com gosto levando as duas mãos ao pescoço dele e o trazendo mais para ela, apertou os cabelos entre os dedos aprofundando ainda mais seus lábios nos dele, fez com que Victoriano deitasse seu corpo sobre o dela e a acariciasse por cima do lençol. Ela cessou o beijo e o olhou sorrindo.

— Fez o jantar ou comprou? – O quarto tinha somente as luzes dos abajures acesas.

Ele sorriu e beijou o pescoço dela tirando o lençol de seus seios.

— Tecnicamente eu fiz. – Sorriu e acariciou o seio e passando a língua levemente pelo pequeno bico.

Inês arfou e fechou os olhos com o toque dele, ele sugou apertando de leve e logo soltou a olhando, sorriu por vê-la entregue ai para ele.

— Você é um malvado! – Falou manhosa e o olhou.

Ele a olhou com um leve sorriso.

— O que eu fiz? Inês, eu acabei de preparar o jantar! – Abriu um lindo sorriso.

Ela levantou o lençol e o puxou para que ele ficasse no meio de suas pernas e colocou o lençol sobre eles quase que escondendo os dois, deixando somente a cabeça de fora.

— Faz amor comigo e depois comemos a pizza que você comprou. – Victoriano soltou uma gargalhada sem igual.

Inês ficou encantada com aquele sorriso dele e sorriu também, ele era tão lindo e passava para ela a felicidade e um brilho no olhar que ela queria sempre dele.

— Inês que feio estragar a minha surpresa. – Ela riu mais.

— Esta cheirando a pizza meu amor. – Ele a enchia de beijos. – Não tenho culpa.

Desceu as mãos e abriu a calça dele e baixou como pode, ele a ajudou e deixou a calça no joelho e voltou a beijar ela, Inês moveu seu quadril e o sentiu parcialmente duro e levou a mão e o tocou indo e vindo numa caricia que deixaria duro rapidamente. Ele a beijou nos lábios gemendo pelo toque da mão dela e quando estava pronto sentiu que ela colocava em sua entra molhada e a espera dele.

Victoriano urrou de prazer e a penetrou apertando ela em seus braços, gemeram em sincronia e ele se moveu sem deixar de beijar em seus lábios, era tão bom estar ali nos braços de sua amada que não iria deixar ela nunca mais mesmo que ela pedisse, ele não a deixaria. Ele segurou uma das pernas dela e se moveu mais rápido.

Inês gemeu baixinho e arranhou suas costas mordendo o ombro dele sem conseguir se conter iria a qualquer momento explodir em gozo ali com ele...

— Victoriano... – Choramingou mais que excitada.

— Eu te amo! Eu te amo! – Ele estremeceu e ofegou.

Ela o apertou mais e o trouxe para um beijo molhado e rebolou embaixo dele, levando os dois a um orgasmo mais que maravilhoso, ali eles ataram suas vidas para sempre e nada e nem ninguém mais os poderiam separar. Victoriano distribuiu beijos pelo pescoço dela movendo o corpo lentamente somente para que o orgasmo se prolongasse mais e logo saiu de cima de seu amor e deitou ao seu lado.

Inês se aconchegou em seu peito e sorriu dando leves beijinhos e logo o olhou...

— Acho que já comeu da sobremesa antes! – Ela falou brincando e ele a olhou rindo.

— Eu adoro sobremesa antes do jantar! – Piscou para ela e a trouxe para um beijo.

Inês montou em seu corpo e o olhou, os cabelos tapavam a visão dele de seus seios e ele levou a mão para tirar os cabelos e ela não deixou.

— Eu estou com fome! – Abaixou seu corpo e o beijou, roçou seu corpo no dele provocando e logo levantou levando o lençol com ela.

Inês foi ate a mesa e olho a pizza sorrindo, roubou uma azeitona e o olhou, piscou e deixou o lençol cair à medida que iria avançando para o banheiro. Victoriano levantou na mesma hora e se esquecendo das calças que ainda estavam no meio dos joelhos, ele foi ao chão, ela o olhou e não aguentou caiu na risada e entrou para o banheiro se acabando de rir.

Victoriano gargalhou parecia um adolescente como prova de seu doce favorito, ele arrancou as calças e levantou indo para o banheiro atrás dela. Inês estava de costas já lavando seus cabelos e rindo, ele a agarrou e beijou seu pescoço e a acariciou com suas grandes mãos, acariciou ate estar pronto novamente e ali com ela de costas para ele, ele a tomou novamente com todo seu amor.

[...]

Inês estava sentada no colo de Victoriano enquanto eles comiam, o relógio marcava dez da noite e eles sorriam o dia tinha sido somente deles dois um dia de entrega um dia de prazer um dia para que o amor deles fosse renovado. Ela dava de comer na boca quando a campainha tocou.

— Esta esperando alguém? – Ele limpou a boca.

— Não uma hora dessas! – Levantou do colo dele. – Eu vou atender! – Ela saiu do quarto e ele foi atrás dela.

Victoriano queria saber quem era que estava batendo em sua porta uma hora dessas, ela destrancou a porta e quando abriu seus olhos foram de encontro aos de Diana.

— Nana... – Ela olhou o pai e não entendeu o que ele estava fazendo ali quase pelado. – Pai? – Inês o olhou com medo. – O que esta fazendo aqui? – Questionou ele.

— Filha, nos podemos explicar! – Se aproximou e tocou nos ombros de Inês.

Diana os olhava sem nenhuma expressão no rosto, ela iria querer sim explicações mais não agora estava ali por outro motivo mais que importante e antes que Inês falasse alguma coisa ela falou logo.

— Nana, Emiliano esta no hospital! – E naquele momento o mundo parecia ruir para ela.

Victoriano a segurou em seus braços e ela começou a chorar de imediato.

— Como? – Ela perguntou.

— Um acidente de carro e parece que foi grave! – Nada mais precisou ser dito.

Inês correu para o quarto e se aprontou. Victoriano fez o mesmo e logo os três foram para o hospital...