Victoriano não pensou mais em nada apenas a girou na cama voltando a ficar por cima dela sabia que Inês adorava sentir seu peso sobre ela e chupetou os seios com ainda mais gosto, mas sempre com certo cuido por conta da amamentação e ela gemeu só para ele o abraçando com os braços e as pernas formando um laço e o sentiu novamente dentro dela e sorriu era a melhor coisa da vida estar ali nos braços dele e eles foram um do outro até que seus dois besourinhos acordaram...

[...]

UM POUCO MAIS TARDE DAQUELE DIA...

Inês estava frente ao grande espelho de seu quarto,tinha em seu corpo as curvas avantajada ainda do parto de Helena o que não a incomodava em nada trazia em seu corpo as estrias nas quais Victoriano sempre beijava para que ela se sentisse segura já não eram mais dois jovens e traziam em seu corpo as marcas de toda uma vida.

Mas para Inês isso não era motivo de vergonha, ela era uma mulher realizada e tinha ao seu lado o melhor de todos os homens que a fazia se sentir dia após dia com seus beijos, caricia e um lindo sorriso que a enchia de alegria somente em pensar. Inês estava em um lindo vestido longo na cor azul claro no qual a deixava perfeita, cabelos soltos e uma leve maquiagem.

Victoriano já estava pronto e cuidava de Helena e José na sala da casa, ambos com seis meses José preste a completar sete e era o mais arteiro dos dois, Helena era meiga e apenas sentava e ficava mordendo seus bibelôs enquanto Victoriano corria para pegar José que engatinhava para todo lado e babava em tudo com seus dois dentinhos da frente. Victoriano era um homem realizado com seus sete filhos, sim porque ele não deixava Emiliano de lado não mais.

Victoriano estava ali perdido em seus pensamentos quando viu entrar, suas três amazonas com seus respectivos parceiros e suas netas que vieram correndo e o agarraram o enchendo de beijos e Helena quando os viu começou a chorar no mesmo momento e se jogou no chão se arrastando até ele.

— Ai, vovô, Helena, é muito ciumenta. – Sabi falou e ele caiu na risada as soltando e pegando a filha nos braços que o agarrou com suas penas mãozinhas e soluçou deitando a cabeça em seu ombro.

— Ela é muito dengosa, minhas netas, vocês tem que ter paciência com ela. – ele beijou a filha em seus braços que olhava a todos estranhando.

— Papai, ela esta estranhando a gente? – Diana se aproximou e o beijou no rosto e pegou José que sorriu lindamente para a irmã.

— Estas sim, vocês quase não vêem mais aqui e querem que ela fique sorrindo para vocês? – ele disse rindo.

Todos se acomodaram nos sofá e ficaram conversando até que Victoriano deu falta de seu amor e deixando os bebês ali com os irmãos subiu e parou na porta a vendo sentada na cama um tanto perdida em seus pensamentos com o celular na mão.

— Um beijo por seus pensamentos, meu amor. – ela sorriu de leve e o olhou se aproximar dela. – O que foi meu amor? Já estão todos esperando por você já em baixo.

— Eu me distrai com... – ela ficou meio receosa de contar.

— O que foi? Inês, você esta me assustando. – falou todo preocupado.

Inês suspirou por um momento e o olhou o puxando para que sentasse ao seu lado.

— Loreto... – ela o viu bufar e o segurou. – Ele descobriu meu numero de novo e disse que eu vou pagar por tudo que fiz a ele e que se mexer em seu tesouro mata nossos filhos. – os olhos se encheram de lágrimas. – Eu não sei que tesouro é esse você sabe?

Victoriano buscou em sua memória e como um estalo se lembrou do baú que tinha onde encontrou Loreto e sentou o cassete nele, mas ele nem tinha procurado saber sobre aquilo em todos aqueles meses já que somente ia lá para resolver uma coisa ou outra.

— Acho que sei do que se trata, meu amor, mas não vamos pensar nisso agora ta bom? – ele beijou os lábios dela e sorriu. – Você esta linda e se não fosse todos nossos filhos em casa eu ia rasgar essa roupa no dente. – ela riu e ele a agarrou beijando seus lábios a deitando na cama.

— Amor, para com isso... – arfou sentindo os beijos dele em seu decote. – Eu já abaixei esse fogo no banho pra que você não fique me apalpando na hora do almoço.

Ele riu e a olhou nos olhos, amava aquele brilho que ela tinha quando ele a tomava assim para beijos e caricias.

— Mais é nunca que você apaga meu fogo. – ele beijou mais o pescoço dela.

— Mas, eu disse que abaixei seu fogo e não apaguei! – riu segurando ele para que parasse seu bigode fazia cócegas. – Amor, para que eu preciso te falar uma coisa! – suspirou alto sentindo a mão dele apertar seu traseiro deixo do vestido.

— A gente pode fazer rapidinho eles não vão nem se dar conta! – ela o fez parar porque sabia que não iria ser assim e os filhos iriam sim perceber.

— Amor, da ultima vez Emiliano veio me perguntar porque minhas bochechas estavam tão vermelha e eu nem soube o que dizer! – Victoriano riu.

— Eu te peguei de jeito aquela tarde! – falou orgulhoso e a beijou nos lábios novamente como se nunca tivesse a beijado, mas não durou muito e ela o afastou se levantando quase sem ar.

— Tarado! – falou rindo e virou para o espelho voltando a se arrumar e ele levantou e a abraçou por trás estava excitado e ela sentiu fechando os olhos. – Amor, se não parar vai ficar de castigo estou falando serio.

Victoriano na mesma hora parou e apenas sentiu o cheiro de seus cabelos.

— Sem castigo porque não agüento três dias sem você, amor. – ela riu.

— Então se comporta e escute o que tenho a te dizer! – ela se virou para ele e passou os braços por seu pescoço. – Quero voltar para a fazenda, nossos filhos têm que crescer lá. – o sorriso dele foi de orelha a orelha.

— Esta falando serio? – ela assentiu. – Podemos ir quando quiser a casa esta pronta e muita coisa lá mudou desde que tudo aconteceu e sei que você anda mudando algumas coisas lá também. – ela sorriu.

— Eu quero que lá seja o nosso lar! E quero dar essa casa para Emiliano e Connie, eles querem se casar! – falou logo de uma vez e Victoriano mudou a cara no mesmo momento.

— Ela não tem idade para casar! – falou como um pai ciumento. – Ela é só uma menina, Inês.

Inês tocou o rosto de seu amor e sorriu o acalmando.

— Eles se amam e assim como Diana, Cassandra, ela também quer ser feliz com seu amor, as meninas estão praticamente casadas e ela também quer o mesmo ter seu espaço sem precisar estar aqui debaixo de nossas asas e sendo cuidadosa para que você não tenha um infarto. – ela riu. – Não faça essa cara, você tem que aceitar e deixar que ela seja feliz assim como nos dois somos e as irmãs também.

Ele ficou ali preso nos olhos de seu amor e se perguntando como ela poderia ser tão linda e meiga como ela era, sentiu tanta felicidade que apenas sorriu e deu um selinho nela.

— Então vamos lá para que esse barbado peça a minha menina em casamento, eu vou acabar morto com essas meninas! – Inês caiu na risada e o soltou.

— Helena é apenas um bebê ainda, minha vida. – ele fechou a cara no mesmo momento.

— Nem me fale uma coisa dessas que eu ainda tenho muito tempo para fazer com que ela de tiro em homens ao invés de beijos! – ele começou a sair do quarto enquanto ela gargalhava com o que ele tinha dito. – Nem me faça pensar! – e ele sumiu pela porta.

Inês riu mais um pouco ali e terminou de se ajeitar e logo desceu beijando a todos, pegou o filho nos braços que pediu peito e ela deu ali sentadinha ao lado de seu amor que sorriu beijando a testa dela dizendo apenas com o olhar o quanto a amava. Depois de muita conversa e Inês dar mama aos seus bebês, ela os colocou em seus carrinhos e todos foram para a mesa do almoço.

Sentaram, serviram-se e quando todos terminaram de comer como um passe de mágica Alejandro, Emiliano e Eduardo levantaram ao mesmo tempo o que causou graça em Inês e Victoriano fechou a cara tentando se fazer de bravo.

— Vejo que todos tiveram a mesma idéia. – Inês sorriu tomando seu suco.

— Sim! – responderam juntos e ela riu mais ainda assim como as meninas.

— Então podem começar a falar, do mais velho para o mais novo! – Eduardo sorriu para ela e olhou Victoriano.

— Eu quero pedir a você, Victoriano, a mão de Cassandra em casamento, eu sei que já moramos juntos, mas eu quero a sua benção para que possamos ser felizes. – Victoriano cruzou os braços como se não estivesse satisfeito.

— Se magoar a minha filha, eu te mato! – ele ficou de pé e puxou seu amor para ele. – Espero que ela sempre tenha esse sorriso. – apontou para Inês. – Isso significa que minha filha esta satisfeita com você. – Inês ficou vermelha no mesmo momento, mas nada disse.

— Eu garanto a você que farei dela a mulher mais feliz do mundo! – ele deu a mão ao seu amor.

— Então eu dou a minha benção para vocês dois! – sorriu e tocou a mão dele.

Eduardo colocou a aliança em Cassandra que sorriu o beijando nos lábios e Alejandro fez o mesmo com Diana e Emiliano também, mas Victoriano não gostou muito não do que via.

— Vocês estão tirando todas as minhas filhinhas! – Inês o segurou em seus braços e beijou seus lábios enquanto todos riam, ela falou somente para ele ouvir.

— A gente faz mais amor, muito mais! – era pura provocação não era mais uma mulher jovem e sabia que se fosse para dar filhos a ele somente seriam mais uns dois nascidos dela.

Victoriano a olhou e sorriu beijando mais seus lábios.

— Todos que forem possíveis. – beijou mais e depois a soltou e virou para a filha. – Connie, minha menina, eu e Inês estivemos conversando e vamos deixar essa casa para vocês dois e vamos voltar para a fazenda! –

Connie pulou de alegria e correu ate o pai e Emiliano até a mãe e a comemoração ali durou por mais um longo tempo, era a vida se encarregando de deixar tudo em seu devido lugar.