— Eu vou acabar com você! - Victoriano pulou do palco e correu até ele entre as pessoas, mas quando estava chegando perto ele atirou sem pena o fazendo ir ao chão.

— Victorianoooooooo. - Inês gritou e correu até seu amor e ajoelhou. - Amor... Amor, fala comigo!

Loreto sem pena veio até ela e a pegou pelos cabelos e a puxou fazendo levantar e a arrastou dali.

— Eu vou te dar seu presentinho de casamento, Inêzita! - e com pressa ele caminhou para sair dali enquanto o corpo de Victoriano estava jogado no chão.

Ninguém se atreveu a ir atrás de Loreto já que ele estava fortemente armado e ele a levou, Inês já chorava muito a imagem de seu amor ali jogado no chão a estava matando de medo era certo que Loreto dessa vez o tinha matado e agora a estava arrastando para lhe fazer mal o pior dos males. Victoriano tossiu no chão sentindo uma dor horrível aquele desgraçado não ia sair em pune e Alejandro abaixou e o olhou.

— Pai, o senhor está bem? - ele pediu ajuda e se sentou estava morto de medo pelos pais.

Victoriano reclamou de dor ali sentado no chão e depois de respirar disse:

— Colete a prova de bala! - abriu a camisa arrebentando os botões e pediu ajuda para tirar e se levantou rapidamente colocando a camisa não tinha tempo a policia estava toda ali Victoriano tinha a certeza que ele apareceria para dar seu show e ele saiu correndo no rastro de Loreto não podia permitir que ele fizesse mal a seu amor.

— Você o matou! - Inês se debatia tentando se soltar dos braços dele era uma dor tão intensa que ela não conseguia pensar e somente se debatia tentando se soltar a todo custos de suas "garras".

— Fiz o que deveria ter feito a muito tempo agora estaríamos bem, meu amor! - ele a puxou para ele parando e lascando um beijo em sua boca que ela rejeitou no mesmo momento e o mordeu. - Vadia! - sentou o tapa em sua face.

Inês foi ao chão não esperava o tapa e de tão forte ela caiu sentindo seu corpo doer o homem era um monstro e ela não iria permitir mais que a tocasse olhou todos aqueles homens e sentiu seu corpo tremer.

— Você vai aprender a me respeitar e agora levanta! - ele a puxou a fazendo levantar sem cuidado algum a fazendo perder o sapato.

Victoriano correu o máximo que pode e chegou no momento em que ela a puxava para levantar sem cuidado algum sentiu vontade de avançar mais o policial negou com a cabeça ele estava armado e poderia ser pior se resolvesse atirar agora em Inês.

— Inês! - todos olharam para trás e ela chorou mais.

— Você, não morre desgraçado? - segurou Inês pelo pescoço com a arma na cabeça.

— Se entrega, Loreto, a casa está totalmente cercada por policiais daqui você não sai!

Loreto riu.

— Eu saio sim nem que seja morto, mas antes eu acabou com a sua vida ou a dela! - engatilhou a arma e Inês fechou os olhos cheia de medo.

— Pai, pai, não faz isso! - Emiliano chegou gritando com as mãos pro alto para que o pai não machucasse sua mãe.

— A agora chegou o filho abnegado! - riu. - Parabéns pelo casamento e obrigado pelo convite! - foi sarcástico.

— Pai, você não precisa ser sempre assim ruim! - tentou se aproximar.

— Fica ai mesmo! - apontou a arma para ele depois colocou na cabeça de Inês novamente. - Eu mato ela se alguém se aproximar de mim.

— Deixa minha mãe em paz! - se alterou cheio de medo. - Ela não te ama e não te quer, você precisa superar. - falava com calma.

Mas aquelas palavras era como tiro em seu peito aquele amor ela tinha que sentir por ele e não por Victoriano aquele desgraçado tinha ficado sempre com o melhor e com tudo que era dele até seu filho estava do lado dele. Inês olhava o seu amor já com os olhos embaçados pelas lágrimas tinha tanto medo pensava em seus pequenos e era quase que sua vida passando toda ali diante de seus olhos e ela disse:

— Victoriano... - Inês chorava sentindo que sua vida estava por um fio. - Eu te amo! - Loreto a apertou mais.

— Cala a boca ou te mato agora! - ela tossiu gritando.

Loreto a puxou para trás tinha que sair dali com ela ou morreria mais ao puxar com tanta força Inês se desequilibrou e foi ao chão junto a Loreto que a mantinha ali presa em seus braços e ele soube naquele momento que sua vida tinha acabado, Inês também sentia o mesmo e como pode se virou e começou a estapear Loreto para que ele a soltasse e puxando a arma os dois começaram a se estapear até que um tiro ecoou.

— Inês... - muitos homens da policia se manifestaram inclusive homens do próprio bando de Loreto renderam os outros e tanto Emiliano quando Victoriano correram até Inês que chorava e eles a pegaram nos braços e a viram com sangue. - Amor...

Ela o olhou nos olhos e desfaleceu em seus braços, Emiliano olhou o pai ainda caído no chão também sangrando e se abaixou por mais que fosse um homem ruim era seu pai e sentia pena por ele não conseguir ser feliz sem precisar machucar as outras pessoas.

— Pai... - Loreto o olhou e sorriu cuspindo sangue.

— Você é muito melhor que eu... - disse com dificuldade. - Espero que sua mãe também morra! - falou diabólico e sorriu fechando os olhos o tiro tinha acertado em cheio.

A ambulância foi acionada e os paramédicos chegaram e removeram Loreto com rapidez assim como Inês que estava desacorda, Victoriano foi com seu amor e deu graças a Deus de que nada tinha acontecido segurava em sua mão beijando sentindo o medo ir embora com ela ali bem. Quando chegou ao hospital ela foi levada e ele também precisou de um curativo na barriga onde o tiro tinha sido acertado e depois de tudo certo com ele, ele correu para estar com seu amor.

— Como ela esta doutor? - falou na porta do quarto dela.

— Em choque, mas vai ficar bem! - falou com calma. - Quando a medicação passar ela já poderá ir pra casa! - Victoriano respirou aliviado.

— Muito obrigada doutor! - pegou na mão dele. - E o desgraçado de Loreto?

— Loreto está em cirurgia, o estado dele é grave, mas sairá daqui direto para o presidio.

Victoriano suspirou o desgraçado parecia não morrer nunca, mas dessa vez iria apodrecer na cadeia, pois o pior castigo para ele não era a morte e sim a vida para que ele visse e sentisse que independente de suas maldades Victoriano e Inês seguia ali firme e forte em seu amor.

— Obrigada! - o medico se despediu e ele entrou no quarto e foi até a cama de seu amor que estava adormecida, deitou junto a ela que se aconchegou em seus braços, suspirou profundamente por ela estar bem e ficou ali acariciando seu amor até que ela tivesse alta. - Está tudo bem agora, meu amor! - ele disse com ternura a abraçando com todo seu amor.

Nada mais importava a ele a não ser o seu amor, ele a queria bem e dessa vez moveria céus e terras para que Loreto pagasse por todo mal que tinha feito a eles.

[...]

E o tempo se foi deixando que as feridas cicatrizassem e o medo fosse embora, Loreto foi preso condenado e viveria em uma prisão de máxima segurança, Inês passou mais uma vez pela delegacia relatou tudo a policia do que tinha acontecido fechando assim aquele ciclo de sua vida não queria mais saber de Loreto em sua vida e pedia a Deus que ele fosse misericordioso e não permitisse que ele voltasse a fugir era tempo dela ser feliz e era isso que ela estava buscando dia a dia.

Os filhos voltaram um mês depois do ocorrido não queriam ter lua de mel e deixar eles com tantos problemas, mas Inês era nobre e disse que podiam ir que ela estava bem e queria apenas que eles fossem feliz assim como ela seria assim que esquecesse aqueles maus momentos, frequentou uma psicóloga que a ajudou muito e assim a vida seguia com cada um em sua casa o seu lar sendo feliz com suas famílias, mas ainda faltava o principal o casamento de Inês e Victoriano para fechar de vez aquele ciclo com um final feliz e os filhos prepararam tudo deixando assim para Inês que ela apenas escolhesse seu lindo vestido de noiva.

[...]

O GRANDE DIA...

Inês chegou em sua linda carruagem tinha um lindo sorriso nos lábios parecia inacreditável que aquele dia por fim tinha chegado e ela agradeceu a Deus por poder ser feliz plenamente como desejava já a muito tempo e agora com a realizaria o sonho de toda uma vida ser uma Santos, não que o nome fizesse diferença, mas ela queria ser a mulher de Victoriano Santos perante a lei dos homens e a de Deus era seu sonho de uma vida e agora ela estava ali caminhando junto a seus dois filhos em direção ao homem que era e sempre seria o amor de sua vida.

Victoriano tinha os olhos fixo em seu amor enquanto a musica deles tocava ao fundo "Fuiste mia" era um amor tão puro e ao mesmo tempo tão dolorido passaram tantas coisas para por fim estar ali que ele sorriu com os olhos cheios de lágrimas e ela parecia um tanto apressada que caminhou rápido parando frente aos filhos que beijaram cada um em sua bochecha e entregaram a mão dela a Victoriano que beijou e ambos se ajoelharam frente ao padre sorrindo sem soltar um da mão do outro.

"As alianças é o símbolo desse compromisso de amor eterno que se tem os apaixonados é o lembrete da fidelidade e respeito a sua união eterna até que a morte os separem! E só o verdadeiro amor é capaz de fazê-lo Realidade... Inês Huerta"

— Os noivos podem dar o beijo como marido e mulher que são. O primeiro beijo que significa o mais importante para toda a vida!

Inês olhou para seu amor e sorriu se levantando com a ajuda dele e ficaram frente a frente e ela tinha o maior dos sorrisos para o seu amor.

— Mi esposa para la eternidad!

Dizem que o destino é o artesão de nossas vidas e o tempo seu melhor aliado que são eles que provocam os grandes amores que duram por muitos e muitos anos... Inês Huerta!!!