— Eu quero que fique em minha casa enquanto se recupera! - falou com os olhos cheios de esperanças.

— Eu não vou! - foi direto.

— Por quê? - apertou suas próprias mãos.

— Porque a senhora esta com ele! - suspirou. - E eu não o quero por perto!

Inês abriu um pouco mais os olhos o encarando, Emiliano estava ali dando um "xeque-mate" nela e mais uma vez Inês teria que decidir entre o amor de mãe ou o amor de mulher. Ela abaixou a cabeça entristecida e suspirou com aquela possibilidade de ter que deixar o seu amor logo agora que estava indo tão bem, olhou novamente para Emiliano que esperava a resposta dela.

— Tudo bem meu filho, eu sempre vou escolher você! - Emiliano sorriu de leve, era a chance de ter o pai por perto e o ajudar a conquistar sua mãe.

— Mãe, eu não quero seu mal! - estava sendo sincero em uma verdade que era somente dele. - Mas não posso te deixar do lado de um assassino! - Inês sentiu vontade de chorar naquele momento.

Queria contar a verdade a Emiliano, mas ele não estava pronto e ela levantou e se afastou um pouco dele.

— Eu espero que não se arrependa Emiliano! - ela voltou para perto dele e o beijou na testa, pegou sua bolsa e saiu do quarto.

Ao sair do quarto, Inês deu de cara com Connie, Cassandra e Diana ao lado do pai, Victoriano levantou e foi direto ate ela.

— Me leva pra casa? - ela falou olhando para ele sem nem se quer mirar as meninas.

— Claro! Vamos... - sorriu e pegou a bolsa dela e deu a mão.

Olhos as filhas que estavam em silencio e não se despediu foi embora com Inês que deu o mesmo a elas, o silencio. Inês foi o caminho todo em silencio e quando eles adentraram o apartamento dela, ela se virou e se agarrou a ele o beijando na boca, Victoriano somente teve tempo de fechar a porta e a suspendeu em seus braços a segurando pelas pernas e a levou para o sofá que era o lugar mais próximo.

A deitou e ficou por um momento de pé e tirou seu paletó e abriu a camisa tirando, Inês fez o mesmo com sua blusa e suas botas, ele a pegou pelas pernas e ela gargalhou por um momento do jeito como ele a puxou, tirou as meias dela e desceu as mãos abrindo a calça e puxando para tirar. Victoriano a contemplou apenas de lingerie e ela sorriu envergonhada.

Victoriano deitou sobre ela e a beijou como um louco, depois tirou as ultimas peças que os impediam de ter o contato total de seu corpo, Victoriano sentou e a colocou sobre seu colo e apertou a pele macia de suas costas e ela gemeu sentindo sua intimidade roçando em seu membro. Victoriano parecia um adolescente que precisava correr atrás do tempo perdido e a penetrou fazendo com que Inês gemesse alto em seus lábios.

Os dois se moveram em sincronia, os corpos diziam o que a boca não precisava, eles se amavam e se amavam com tanta loucura que chegava a doer e Inês sabia que as palavras dias ao filho nunca passariam disso. Palavras e nada mais...

Eles foram um do outro ali naquele pequeno sofá e quando gozaram, sorriram para a felicidade que sentiam somente por estar ali um nos braços do outro. Victoriano depois de um tempo a levou para o quarto e eles foram para o banho...

Victoriano a beijou assim que a água caiu em seus corpos a grudou na parede e roçou seu membro já pronto para ela e sorriu ao sentir que ela levava a mão ate o membro e acariciava indo e vindo suave o levando a loucura, ele gemeu e a virou de costas beijando suas costas e sentiu a mão dela ainda acariciar seu membro. Victoriano era duas vezes maior que Inês e abaixou um pouco para poder estar dentro dela.

Levantou uma de suas pernas e a deixou com os seios grudados na parede junto ao rosto, ele entrou todo dentro dela e Inês gemeu alto como nunca tinha gemido na presença de seu amor, ele sorriu privilegiado e excitado ao extremo moveu seu corpo chocando contra o dela, há afastou um pouco e apertou o seio dela enquanto se movia como um cavalo louco que nunca tinha estado em uma égua.

Inês era dele, Victoriano era dela, era amor de alma em que nem mesmo o tempo era capaz de destruir e muito menos a maldade de Loreto. Victoriano a fez gozar por duas vezes ali no box do banheiro e foi feliz por ver o seu amor molinha depois de mais um encontro eles tomaram um banho e depois de secar seus corpos eles foram para a cama nus, queriam aquele contato mais que tudo e ela começou a ficar silenciosa de um jeito que ele não gostava.

— O que aconteceu amor? - questionou e ela se arrumou no peito dele e o olhou.

— Emiliano quer que eu te deixe! - foi direta.

Victoriano quase teve um infarto somente com aquela pequena frase e ofegou passando a mãos no cabelo. Queria levantar e gritar para ela que eles não iam se separar por nada e nem ninguém e ela teve que ser forte e o segurar ali deitado em seus braços, mas ele queria por que queria levantar já bufava sem nem ao menos ouvir o que ela tinha a dizer e ela sentou em seu corpo para que ele não saísse da cama.

— Não me faça te bater Victoriano Santos! - falou seria com ele. - Me deixa falar? - ele assentiu sentindo a intimidade ela em sua barriga e sorriu pelo pensamento maldoso que teve.

Inês percebeu mais não disse nada, apenas explicou a ele o pedido de Emiliano e o que disse a ele, contou também que não pensava em deixar dele e que eles apenas teriam que se ver em outro lugar que não fosse a casa dela ate que ela tivesse coragem de contar ao filho tudo sobre Loreto. Ele resmungou mais no final aceitou, como ela não tinha como dizer não e os beijos que ela lhe deu para convencê-lo era jogo sujo e ele não resistia, para ela era sempre "Sim".

[...]

ALGUNS DIAS DEPOIS...

Emiliano se mudou para casa de Inês e achou que por fim tinha se livrado de Victoriano, mas mal ele sabia que ela o encontrava em qualquer lugar que não fosse ali, ate na feira eles se encontravam e fugiam para algum lugar para serem um do outro. Inês falou ao filho que não queria Loreto em sua casa, ele resmungou e deu a entender a ela que aceitava aquela condição de não ver o pai.

Na fazenda a vida seguia um inferno, Débora avançava na gravidez e em suas maldades queria Victoriano vinte e quatro horas ali a seu lado e fazia chantagem dizia que estava com dor e por esse motivo Victoriano não conseguia falar com sua morenita e isso o deixava afoito. Diana e as meninas ainda não conseguiam aceitar a relação do pai com Inês e muito menos queriam ouvir os dois de jeito nenhum.

[...]

Era duas da tarde quando a campainha de Inês tocou e ela foi atender rapidamente, o filho dormia e ela não queria que ele acordasse, destrancou e quando a porta se abriu o coração dela se desesperou e ela quis fechar a porta mais ele não deixou e entrou no apartamento com um sorriso no rosto. Inês o olhou e ele a comeu com os olhos.

— Vai embora Loreto! - ele colocou as mãos no bolso.

— Quero ver meu filho!

— Emiliano não esta! - mentiu e logo se arrependeu.

Loreto sorriu mais largamente e quis se aproximar dela e Inês foi para o outro lado.

— Estamos sozinhos morenita? - adorava provocar ela a chamando assim.

— Vai embora ou eu vou gritar! - falou com medo.

— Vamos brincar amor meu! - correu ate ela que tentou fugir e a encurralou na porta.

Loreto começou a beijar o pescoço dela e ela chorou chamando pelo filho que ele achou não estar lá, sorriu a olhando e apertou seu seio pedindo que ela gritasse mais que ninguém a salvaria daquela vez e ela chorou gritando pelo filho que logo apareceu e tirou Loreto de perto dela. Inês correu e se trancou no quarto apavorada enquanto Emiliano arrastava o pai para fora do apartamento, o encarou no meio da rua.

— Não é a segunda vez pai, o que quer ganhar com isso? - falou bravo.

— Ela queria meu filho, me pediu e depois gritou! - Emiliano passou as mãos no cabelo.

— Não volte mais aqui! - virou as costas e voltou ao apartamento.

Emiliano foi ate o quarto da mãe e quando entrou a viu sentada no chão no canto do quarto e quando ela o viu ela gritou para que ele não se aproximasse dela, ela chorava chamando pelo nome de Victoriano e mais uma vez ele tentou se aproximar para pelo menos a tirar do chão, mas Inês gritou mais com ele tacando o que encontrou por perto e ele saiu do quarto dela desesperado por ver a mãe daquele jeito.

Andou de um lado para o outro da sala e pegou o telefone e ligou para a casa grande e pediu para que chamassem o patrão e logo ele foi atendido por Victoriano que somente em ouviu o nome de Inês saiu em disparada para a casa dela. Foram somente vinte ate que ele passou pela porta do apartamento.

— O que aconteceu? - falou jogando o chapéu em qualquer lugar.

— Eu a encontrei com meu pai... - não foi preciso mais nada e Victoriano avançou contra Emiliano o segurando pela camisa.

— Que tipo de filho é você que deixa aquele verme encostar na sua mãe? - os dois se encararam.