La Usurpadora... a história continua

Se ele não é mais meu, não será de mais ninguém


NO DIA SEGUINTE...

Leda estava terminando de se arrumar para sair, quando escuta a campainha tocar e ao abrir a porta ela leva um susto e dá um grito.

– Vo-você? Não pode ser, você está morta! – Disse Leda apavorada.

– Hola queridita! Não estava com saudade de mim?! TRAIDORA MALDITA!

Leda ao ver Paola viva na sua frente ficou sem reação: – Paola? Mas como é possível?

– Mas é claro que sou eu não está me vendo? E lembre-se que para Paola Bracho tudo é possível queridinha! – Respondeu Paola com todo seu sarcasmo e com seu lindo sorriso nos lábios

Não pode ser devo estar louca! – Dizia Leda para si mesma não conseguia acreditar no que estava vendo.

– Não cachorrinha, você ainda não está louca, se não os Brachos também estariam. -Falou Paola dando sua risada inesquecível.

– Paola você teve coragem de ir à casa dos Bracho depois de tudo? - Perguntou Leda impressionada com a ousadia de Paola.

– Claro que sim queridinha você me conhece sabe que eu não ia perder a oportunidade de ver a cara os Bracho ao verem que estou viva e disposta a tudo para acabar com aquela pose deles de ‘família feliz’ você devia estar lá pra ver hahahaha foi tão divertido principalmente a reação da mosca morta da minha irmãzinha, mas confesso que ver ela aquela sonsa com o meu marido me deu muita raiva. – Disse Paola rindo ao lembrar-se de sua visita a Mansão Bracho e de como todos ficaram surpresos.

– Seu marido Paola? Você sabe muito bem que o Carlos Daniel não é mais seu marido, ele é casado com a sua irmãzinha Usurpadora e, além disso, ele já deixou de te amar a muito tempo! Nossa você realmente não tem limites, sabe que não é difícil imaginar a indignação e a surpresa de todos quando te viram. - Falou Leda ironicamente provocando Paola.

– Aí você se engana queridinha, porque se eu estou viva o casamento do MEU marido com a usurpadora não vale nada, legalmente eu continuo sendo a senhora Bracho, e eu deixei isso bem claro quando estive na Mansão. – Disse Paola irritada.

Paola e Leda seguem conversando por mais um tempo, Paola lhe conta sobre como fingiu sua morte, e de seus planos contra os Bracho. Ela decide propor a Leda um trato para acabar com a vida do Carlos Daniel, mas Leda não aceita e Paola decide agir por conta própria.

Paola sai revoltada da casa de Leda e vai até o hotel onde estava hospedada com Douglas Maldonado que para sorte dela tinha saído para conferir se sua mansão já estava sendo arrumada para eles voltarem para lá. Ela entra em seu quarto, abre a gaveta do criado mudo e pega uma arma que ela havia guardado, pois já havia regressado com seu plano diabólico em mente.

Se ele não vai ser meu, não será de mais ninguém e muito menos da minha irmãzinha gêmea! - Disse Paola com fúria nos olhos.

Ela então coloca a arma em sua bolsa com suas mãos protegidas por luvas, afinal, não queria deixar marcas para que assim seu crime saísse perfeito. Paola sai do hotel fora de si, pega seu carro e sai dirigindo feito louca à 300 km/h e chega como um furacão a casa dos Bracho. Tentaram impedi-la de entrar, mas como estava armada não puderam fazer nada e Paola entrou na mansão com ainda mais revolta. Ela então coloca a arma de volta na sua bolsa e desce do carro apressada, lá dentro da casa estavam Carlinhos e Lizete brincando normalmente e Paulina e Carlos Daniel estavam na sala conversando e trocando beijos apaixonados, todos muito felizes. Quando chega, Paola vai até a sala sem que ninguém perceba e vê os dois se beijando o que a deixa com ainda mais ódio.

– O que está fazendo de novo aqui Paola, será que você nunca vai nos deixar em paz? - Diz Carlos Daniel com raiva vendo Paola na porta sala.

– Paola o que quer? Vai embora, por favor! - Paulina diz tentando parecer tranquila.

– Eu vim aqui decidida a acabar com essa palhaçada de vocês de 'casalzinho perfeito e apaixonado' e recuperar meu lugar, afinal eu continuo sendo a Senhora Bracho! – Fala Paola encarando sua irmã com ódio.

– Pois pra mim você continua morta, estou casado com Paulina que é quem eu mais amo nesse mundo e eu te odeio Paola, você nem imagina o quanto! - Falou Carlos Daniel com raiva no olhar.

– Mas você me amava! – Paola fala com cinismo.

–Eu nunca te amei, aquilo foi apenas paixão, mas agora eu te desprezo, sinto asco de você! - Respondeu Carlos Daniel.

– Ah é, então quero que saiba que não vou permitir que você fique com outra e aviso que se você não voltar a ser meu não será de mais ninguém e muito menos da usurpadora. - Fala Paola já com lágrimas nos olhos que demonstravam todo o ódio que sentia naquele momento.

De repente sem que ninguém esperasse Paola tira a arma de sua bolsa e aponta para Carlos Daniel, nesse instante Paulina grita e diz: - Não Paola, não vá fazer nenhuma besteira porque você vai se arrepender, eu juro!

– Olha a mosca morta mostrando as 'garras'. HIPÓCRITA! - Diz Paola sorrindo e imediatamente voltando a ficar séria.

– Então Carlos Daniel, quais são suas últimas palavras antes de morrer? – Pergunta Paola expressando seu ódio.

–Você não teria coragem pra isso Paola. –Fala Carlos Daniel com uma cara de deboche e ao mesmo tempo desafiando- e Paulina chora assustada.

– Vamos ver se eu tenho coragem ou não. - Ao dizer isso prontamente Paola puxa o gatilho.

Nesse momento ouve-se um barulho de disparo e imediatamente Carlos Daniel cai no chão, Paulina deu um gripo e imediatamente se jogou no chão e se ajoelhou ao lado do amado e segurou sua cabeça. O tiro tinha pego na parte debaixo da barriga que sangrava. Paola fiou paralisada, estava em choque. – O que eu fiz? Eu atirei no único homem que eu realmente amei de verdade, o homem que me amou, que me deu um lar, uma família... – Pensava Paola se arrependendo do que tinha feito, porém não ia desistir de seu plano.

– Como foi capaz? – Perguntou Paulina soluçando, sem tirar os olhos do amado.

– Agora você já sabe do que eu sou capaz irmãzinha, e escuta bem, se você não sair desta casa, e não deixar o MEU marido em paz, o próximo pode ser um de seus adorados filhinhos, seria uma pena se eles fossem sequestrados e puff sumissem. – Falou Paola com deboche, e Paulina assustada se levantou encarou a irmã.

– Com os meus filhos você não mexe. – Retrucou Paulina com raiva e incrédula.

Está avisada queridinha. – Assim que terminou de falar, Paola saiu correndo, entrou em seu carro e saiu a toda velocidade.

Na Mansão, Vovó Piedade que estava dormindo levantou-se de pressa ao ouvir o barulho de disparo e correu até a sala, ao ver o estado do neto, só conseguiu gritar para que Lalinha chamasse logo uma ambulância, as crianças que estavam brincando se assustaram e Adelina tentava acalmá-los.

Em poucos minutos, a ambulância havia chego e levado Carlos Daniel ao hospital, assim que chegou o levaram para a sala de cirurgias, Paulina e Vovó Piedade ficaram na sala de esperas aguardando notícias.

– Hay vovó eu não aguento mais isso! – Desabafou Paulina aos prantos abraçando a vovó Piedade.

– Calma minha filha, tudo vai ficar bem, meu neto é forte ele vai sair dessa. – Vovó tentava acalmar Paulina.

– Sim vovó vamos confiar em Deus, mas não me refiro só ao Carlos Daniel e também a Paola, ela está disposta a tudo para voltar a Mansão, ela ameaçou os meus filhos, e eu não posso permitir que ela faça nada contra eles. – Disse Paulina séria limpando suas lágrimas.

– Paola sempre foi uma louca, uma hora ela tem que cansar e viver a vida dela, mas filha você parece decidida, o que pretende fazer em relação a isso? – Perguntou Vovó Piedade aflita.

– Vovó, a senhora não sabe como me dói ter que dizer isso, mas eu vou embora da Mansão Bracho, é a única solução.