La Usurpadora... a história continua

Eu quero ter certeza que você não está chateada comigo...


Carlos Daniel ficou sentado em frente à porta do quarto, esperando algum sinal de Paulina, mas nada. Depois de mais ou menos 1 hora, Adelina subiu com Lizete para o quarto, afinal já estava na hora dela dormir, a menina foi na frente, e quando viu seu pai ali no chão, logo perguntou: – Papai o que faz ai no chão?

– Estou esperando sua mãe meu amor! – Ele responde levantando-se e pegando a filha no colo.

– E por que a mamãe está no meu quarto? – Pergunta ela sem entender.

– Sua mãe queria ficar um pouco sozinha por isso veio para cá! – Explica Carlos Daniel com a expressão triste.

– Vocês brigaram? Não fica assim não papai, logo vocês já se acertam. – Diz Lizete com um lindo sorriso.

– Tem razão minha princesinha, falando nisso, vamos chamar sua mãe? – Carlos Daniel fala com certa empolgação, afinal, queria se entender logo com sua amada.

– Sim papai! – Diz Lizete pulando do colo do pai e batendo na porta chamando pela mãe.

Alguns instantes depois, Paulina abre a porta e se depara com Lizete e Carlos Daniel a esperando, ela pega a filha no colo, e ignora Carlos Daniel que fica ali parado.

–Está na hora de dormir né mocinha? – Ela diz levando a filha até a cama.

– Sim mamãe eu estava esperando a Adelina, ela foi levar um chá para a Vovó Piedade. A senhora e o papai brigaram né? Ele tava ali no chão quando eu cheguei e está bem triste.

– É sério? Mas fica tranquila que logo vai ficar tudo bem meu amor. Agora vamos deitando que você precisa dormir.

– Está bem mamãe, boa noite, e não demore pra se acertar com o papai, não gosto de ver vocês brigados!

– Boa noite filha, pode deixar, agora trate de dormir, que amanhã você tem aula. – Ela dá um beijo na filha, apaga a luz, e fecha a porta.

Ao sair, viu que Carlos Daniel não estava mais ali e vai até o quarto, lá ela o vê sentado na beira da cama, com a cabeça baixa e as mãos sobre o rosto, ela então respira fundo, e entra, ele percebe a presença da amada ali e fala: – Paulina, minha vida, podemos conversar?

– Depois, agora preciso tomar banho! – Responde séria, e vai até o guarda roupa, pegar sua camisola e sua toalha para ir pro banho, quando estava perto do banheiro, Carlos Daniel vai até ela, e a segura em seus ombros.

– Me escuta amor, por favor, você sabe que eu te amo, por isso meu sangue ferve ao te ver tão perto de outro homem, eu confio muito em você, eu não confio nele, você é perfeita minha vida, eu fico com muito medo de te perder. Por favor, me desculpa?

– Eu também te amo, e NUNCA trocaria você por homem nenhum, você só precisa se controlar mais, porque a gente sempre acaba brigando pelo mesmo motivo.

– Então você me perdoa? – Pergunta ele com um sorriso de deixar qualquer uma louca.

– Sim desde que isso não volte a se repetir! – Ela responde se afastando e entra no banheiro.

Carlos Daniel abriu ainda mais o sorriso ele queria beijá-la, mas quando se deu conta ela já estava no banheiro, então ele logo perguntou: – O que vai fazer?

– Tomar meu banho! – Ela responde ainda um pouco séria.

Carlos Daniel apenas concorda com a cabeça, ele não tinha se convencido de que Paulina realmente o tinha perdoado, então espera ela entrar no chuveiro, e 5 minutos depois, resolve surpreendê-la, tira sua roupa e sem fazer barulho entra no banheiro e fica uns segundos parado só a observando passar o sabonete por aquelas curvas perfeitas do seu corpo. Em seguida ele abre a porta do box, Paulina estava distraída, e não o vê entrar, ele a abraça por trás, fazendo sua amada dar um grito de susto.

– Ai Carlos Daniel você me assustou! – Ela diz ainda de costas para ele.

– Eu vim aqui, porque você não me convenceu quando disse que tinha me perdoado – Ele a vira de frente em um movimento muito rápido. - Você é minha vida, e eu não posso viver sem você eu te amo Paulina, e eu quero ter certeza que você não está chateada comigo...

Ela coloca as mãos sobre os lábios dele, o interrompendo e em seguida o beija, aquele beijo significava o sim que Carlos Daniel tanto queria, o beijo começou calmo e foi se intensificando cada minuto com mais paixão e desejo. A água escorria sobre seus corpos, Carlos Daniel foi levando Paulina até a parede, ela soltou um pequeno gemido ao sentir o choque térmico da parede contra seu corpo quente, Carlos Daniel beijou todo seu rosto, e foi descendo para o pescoço, ela fechou os olhos e se movia de acordo com as sensações de prazer que sentia, ele desceu até seus seios, e ficou ali um tempo os beijando, lambendo, Paulina gemia e segurava o cabelo de Carlos Daniel e algumas vezes cravava a unha em seus ombros, ele continuou descendo com seus beijos, passou pela barriga, e quando chegou à virilha de Paulina ela soltou um gemido alto o que o deixou ainda mais excitado, ele começou a acariciar e beijar a intimidade de Paulina, e ela gemia e mordia os lábios tentando extravasar o prazer que estava sentindo. Quando já não está mais aguentando, ela ergue a cabeça de Carlos Daniel, o olha no fundo dos olhos e o beija com fogo e muito desejo.

– Me faz sua meu amor, agora! - Ela sussurra no ouvido do amado.

Depois de ouvir aquilo, ele voltou a encostá-la na parede e quando estava ajeitando seu corpo para fazer o encaixe perfeito Paulina diz com a voz ofegante: – Aqui não meu amor.

Imediatamente ele a pega no colo e a deita na cama, ficando por cima dela, ele a olha com um olhar faminto de amor, desejo e acima de tudo prazer, Paulina retribui com fogo nos olhos, ele não aguentando mais, a puxa pela cintura encaixando seu corpo no dele, e começa a amá-la. Entre gemidos e carícias, ambos se declaram, o que tornava o ato mais prazeroso, Paulina crava as unhas nas costas do amado, e isso o faz soltar um leve gemido e o deixa mais excitado, cada vez mais ele intensificava os movimentos, isso fazia o corpo de Paulina se contorcer de tanto prazer, já quase perto do clímax, ambos se olham, e no olhar deles se passava todos os sentimentos que sentiam um pleo outro.

– Minha Paulina, só minha, minha adorada mulher, minha vida. – Diz Carlos Daniel e em seguida, atingem o ápice do prazer e dormem abraçados e com seus corpos entrelaçados.

UMA SEMANA DEPOIS...

Paulina já estava voltando a sua rotina normal, agora tinha mais 2 bebês para cuidar, mas ela revezava com Lalinha que por incrível que pareça estava cada dia mais apegada com todas as crianças. Paulina foi levar os filhos na escola, e na volta passou na fábrica. Carlos Daniel estava sem secretária e ela atenciosa como sempre, foi ver se ele precisava de ajuda. Ele adorou a surpresa, mas só a deixou revisar uns papéis e disse que depois ela ia pra casa. Quando Paulina foi levar os documentos, encontrou Jorge falando com a secretária, assim que a viu ele falou:– Oi Paulina, tudo bem? Podemos conversar?

– Oi, tudo, podemos sim, mas como você me achou aqui? – Perguntou confusa.

– Eu liguei para ver se você estava em casa e a empregada me disse que você tinha ido levar as crianças na escola e depois viria pra fábrica.

– Hum, ok, vamos conversar ali na outra sala. – Diz Paulina e os dois seguem para a sala que era de Laura e que estava vazia.

Enquanto isso lá fora, sem que ninguém percebesse, um homem se aproxima do carro de Carlos Daniel e fica debaixo dele, mexendo nos cabos do freio, estava fazendo isso a mando de Leda e de Laura, que ao invés de sequestrar o filho, queriam acabar de vez com Carlos Daniel.

– Já que ele não quis ser meu, e nem seu né querida, não será de mais ninguém, muito menos daquela Usurpadora! – Dizia Leda para Laura, enquanto esperavam notícias sobre o serviço que tinham encomendado.