La Usurpadora... a história continua

A noite será pequena para o nosso amor


NO HOSPITAL CENTRAL...

Minutos depois, Douglas vê o médico sair do quarto de Paola, e sem que ninguém o visse, vai até lá.

Ao ouvir o barulho da porta abrindo Paola começa a falar.

– Paulina se quiser podem ir, o médico vai me dar alta assim que saírem os resultados dos exames...

– Não é a Paulina, sou eu. – Douglas a interrompe se aproximando da cama.

– O que está fazendo aqui? – Pergunta séria.

– A Paulina me avisou e eu vim correndo ao saber o que aconteceu e mesmo ela me dizendo que você não queria me ver, eu precisa saber se estava bem. – Explica Douglas.

– Como pode ver eu estou ótima, agora pode ir embora. – Diz Paola apontando para a porta.

– Paola, nós precisamos conversar. – Fala Douglas se aproximando mais da cama e tentando segurar a mão de Paola que se afasta.

– Conversar para que? Para você vir com as desculpinhas de sempre? Não foi isso que você me falou ontem à noite quando eu tentei explicar o que tinha acontecido e você não quis me ouvir?! – Disse Paola com raiva.

– Eu sei que fui um imbecil...

– Que bom que sabe. – Ela o interrompe falando com ironia.

– Você não faz ideia de como estou arrependido, eu vi aquela cena, comecei a beber e fiquei fora de mim, eu não tinha noção do que estava fazendo. – Diz Douglas.

– Vai colocar a culpa na bebida agora? Hay por favor, me poupe. Eu já te pedi, vai embora, eu não quero te ver, nem falar com você, muito menos saber do seu arrependimento e das suas desculpas.

Assim que Paola termina de falar, o médico entra no quarto trazendo o resultado dos exames.

– Licença, senhora Paola, os resultados dos seus exames já estão prontos. – Falou o médico.

– Ahh que bom doutor, eu já vou ter alta? – Pergunta Paola.

– Sim, daqui meia hora a senhora poderá ir para casa. E os exames saíram como esperado, está tudo bem com a senhora e com seu bebê. – Comenta o médico.

No mesmo instante Paola fica branca e olha para Douglas que fazia cara de surpresa.

– Bebê? Você está grávida Paola? – Pergunta Douglas.

Paola não responde, apenas fica olhando para ele.

– Sim, nos exames constam que o bebê já está com dois meses. – Responde o Médico. – Bom, eu vou preparar sua alta, e daqui alguns minutos a senhora já pode ir para casa. – Completa.

– Está bem doutor, obrigada. – Diz Paola.

Assim que o médico sai, Douglas se aproxima da cama de Paola.

– Você já sabia? – Ele pergunta.

– Não, eu soube agora a pouco. – Responde respirando fundo tentando manter a calma.

– Você não ia me contar, não é?! – Fala Douglas com a cabeça baixa.

– Por que eu te contaria se o filho não é seu! – Fala Paola séria.

– O que? Eu não acredito Paola, você só está falando isso porque está magoada. Tudo bem até ai eu entendo, agora falar que o filho não é meu já é demais. – Responde Douglas incrédulo.

– Pois você acreditando ou não é verdade. Ou você acha que ontem foi à única noite que eu me encontrei com o Donato?! – Mente Paola.

– Eu sei que está mentindo. Você esteve à maior parte do tempo comigo nesses últimos meses e não teria sido capaz de me enganar novamente. – Diz Douglas.

– Se você prefere acreditar nisso, você quem sabe, vai ficar na dúvida. – Fala Paola sem olhar para ele.

– Está bem Paola, não quer conversar, beleza eu vou embora, mas isso não acaba aqui. Uma hora a gente vai ter que se entender, e saiba que eu não irei desistir de você, porque eu te amo. – Fala Douglas olhando nos olhos de Paola e em seguida vai embora.

No instante em que Douglas fecha a porta, Paola deita de lado e começa a chorar.

– Por que isso está acontecendo comigo? Será que eu ainda não paguei o suficiente por todos os meus pecados? – Se pergunta Paola. Eu sei que estou agindo mal mentindo para ele, mas será melhor assim. – Completa.

Nisso, Carlos Daniel entra no quarto, vê Paola naquele estado e se aproxima.

– Paola o que aconteceu? – Pergunta.

Ela não consegue responder nada, apenas senta na cama e o abraça chorando desesperadamente. Carlos Daniel sem entender retribui o abraço e fica passando a mão em sua cabeça. Depois de alguns segundos, ele a afasta e passa a mão em seu rosto, secando suas lágrimas e delicadamente levanta sua cabeça para que ela o olhasse.

– Me conta o que aconteceu Paola, por que está assim? – Pergunta ele.

– Douglas esteve aqui. – Responde e respira fundo limpando o rosto.

– Eu não acredito, nós falamos que você não queria vê-lo, mas quando saímos daqui, fomos na cantina e nessa hora ele deve ter entrado. Vocês brigaram de novo né?

Paola faz um sinal positivo com a cabeça.

– Onde está a Paulina. – Pergunta Paola tentando fugir do assunto.

– Ela foi para casa, Lalinha ligou avisando que o Fernando estava chorando muito e não estavam conseguindo acalmá-lo, certamente estava com fome, ele é bem gulosinho. – Brinca Carlos Daniel tentando arrancar uma risada de Paola que dá um leve sorriso.

– A Paulina é uma ótima mãe, já eu... Não sei o que vou fazer quando o bebê nascer. – Desabafa Paola voltando a chorar.

– Fica calma Paola, tenho certeza que se você se esforçar, será uma ótima mãe também. A Paulina não sabia ser mãe quando chegou lá em casa, e mesmo ela levando jeito com crianças, foi aprendendo com a prática, com você poderá ser assim também. – Diz Carlos Daniel.

– Eu não tenho tanta certeza, a Paulina sempre levou jeito para ser mãe, até quando não tinha filhos, já eu, nunca gostei nem levei jeito com crianças, Carlinhos e Lizete que o digam, eu só sabia mimá-los trazendo presentes, mas o principal que era atenção e carinho nunca soube dar a eles e tenho medo de fazer o mesmo com meu filho. – Diz Paola olhando para seu ventre.

– Eu melhor do que ninguém sei disso, mas você não precisa mais viver com essa sombra do passado, você tem que tirar isso como lição, aprender com seu erro, você errou? Sim, ok, já está consertando e pagando por isso, agora você tem que levantar a cabeça e seguir em frente, usar essas atitudes como exemplo para não cometer com seu filho. Depois de tudo que você passou, eu acredito sim que você vai cuidar muito bem dessa criança. – Fala Carlos Daniel passando a mão no ventre de Paola.

– Espero que você razão. – Responde Paola. – E novamente, muito obrigada por estar aqui comigo, eu juro que não esperava que você fosse ser tão gentil depois de tudo houve entre nós. A convivência com a Paulina está te fazendo bem, já está falando bonito igual ela. – Brinca Paola dando uma risada tentando descontrair.

– Verdade hahaha estou aprendendo. – Diz Carlos Daniel caindo na risada também. Estou fazendo isso porque percebi que guardar rancor de você não ia me fazer bem e por mais que você tenha me magoado e me decepcionado aquela época, hoje as coisas mudaram. Você provou estar mudada, e todos merecem uma segunda chance na vida, e você está tendo a sua. Sem contar que a Paulina na minha opinião foi a mais prejudicada por você e se ela te perdôo não tenho motivos para não fazer o mesmo. – Completa.

– Sim eu estou me esforçando muito para fazer por merecer essa nova chance que todos estão me dando. E tem razão, a Paulina sempre me perdoa, e ela foi a pessoa que eu mais prejudiquei mesmo sendo minha irmã, e isso é um arrependimento que terei para o resto da vida. E fico feliz que você tenha mudado sua forma de agir comigo, eu não suportaria que fosse frio comigo novamente. – Fala Paola sinceramente.

Os dois seguem conversando e logo o médico chega com a alta de Paola e Carlos Daniel a leva de volta para o hotel.

NO HOTEL...

– Tem certeza que quer ficar aqui? Depois do que aconteceu, é arriscado você ficar sozinha. Já falei que você pode ir lá para casa, sabe que tem lugar e será muito bem recebida. Sem contar que a Paulina agora está direto em casa, por causa dos bebês, ela iria gostar de ter sua companhia. – Diz Carlos Daniel.

– Obrigada mais uma vez Carlos Daniel, mas por enquanto eu estou bem aqui. Mas prometo que vou pensar na sua oferta e falar com a Paulina, pensando bem por um lado vai ser bom já que ela teve 4 filhos tem bastante experiência e vai poder me ensinar já que eu não sei nem como trocar uma fralda. – Responde Paola dando uma risada.

– Então está bem. Ahh e essa parte de trocar a fralda não é uma parte muito boa, mas também não é difícil, é só questão de prática, até eu já aprendi. – Fala Carlos Daniel dando um sorriso.

– Hahaha essa cena eu queria ver, deve ser engraçado você trocando fralda. Pena que meu filho não terá a sorte de ter um pai assim. – Respondeu Paola fechando o sorriso.

– Você não contou para o Douglas sobre o bebê? – Pergunta.

– Eu não ia contar, mas quando estávamos ‘conversando’ o médico entrou no quarto falando sobre os exames, e comentou sobre o bebê, ai eu tive que falar. Mas eu falei algo que se ele acreditar será o nosso fim definitivo.

– O que você falou Paola? – Perguntou intrigado.

– Eu disse que estava grávida, mas que ele não era o pai, e disse que aquela noite não foi à única que eu tinha me encontrado com o Donato. – Respondeu Paola sem olhar para Carlos Daniel.

– Meu Deus Paola, por que você foi dizer isso? Tudo bem que ele te fez sofrer, mas falar isso foi demais. – Diz Carlos Daniel.

– Eu sei, mas eu não queria contar, não agora pelo menos, eu quis deixar ele na dúvida sim, não nego, porque no fundo era isso que ele queria ouvir, tenho certeza que ele estava se perguntando mentalmente se o filho é mesmo dele.

– Eu não acredito que essa seja a melhor solução, e se ele foi até lá, é porque se preocupa com você e está arrependido, certamente ele ia ficar feliz com a ideia de ser pai, eu como homem sei o que estou falando, você não pode tirar isso dele. – Aconselha Carlos Daniel.

– Não se preocupe, ele não pareceu acreditar e disse que não ia desistir de conversar comigo, então quando nos vermos novamente, dependendo da situação, eu falarei a verdade. – Diz Paola.

– Está bem Paola, você quem sabe.

Carlos Daniel se despede de Paola e vai para casa. Ela liga para o serviço de quarto pede alguma coisa para comer e vai tomar um banho para depois relaxar.

Ao chegar em casa, Carlos Daniel vai ver como estão seus filhos, especialmente Fernando, e Paulina o tranquiliza, dizendo que como eles pensavam era apenas fome. Ele comenta com sua amada sobre a conversa que teve com Paola, e ela também fica inconformada com o que ela falou para o Douglas sobre ele não ser o pai.

– Essa é uma atitude típica da antiga Paola, sinceramente eu tenho medo de que tudo isso que aconteceu entre eles, faça com que ela desista de mudar e volte a ser a mesma de antes. – Diz Paulina.

– Para o bem dela, do bebê e de todos nós, esperamos que isso não aconteça. – Responde Carlos Daniel.

– Já estava sentindo sua falta. – Fala Paulina entrelaçando os braços no pescoço de se amado e dando-lhe um beijo.

– Eu também senti minha vida. – Responde ele a puxando pela Cintra e aproximando ainda mais seus corpos e dando um beijo que tirou o fôlego dois rapidamente. – Se a vovó não estivesse nos esperando para o jantar, eu sei bem onde esse beijo ia terminar. – Falou no ouvido de Paulina com um sorriso malicioso o que a deixou arrepiada

– O senhor está bem assanhadinho hoje, mas depois do jantar a gente pode continuar de onde parou. – Responde Paulina dando uma piscadinha e indo em direção a porta.

Carlos Daniel a puxou e a agarrou para mais um beijo ardente e quando o ar faltou para ambos, eles finalizaram com um selinho. – Você me deixa louco. – Disse.

Paulina não responde apenas lhe dá outro beijo, dessa vez intenso, porém mais lento e tranquilo.

– Agora precisamos ir. – Fala Paulina.

– Está bem, mas depois a noite será pequena para o nosso amor. – Respondeu Carlos Daniel pegando na mão de Paulina e indo em direção a sala de jantar.

E assim em clima de romance, o casal segue para a sala de jantar, onde Vovó Piedade, Adelina e as crianças os esperavam para jantar.

NA MANSÃO MALDONADO...

Douglas estava em seu quarto deitado e pensativo.

– Isso que a Paola falou não pode ser verdade. Eu quero e preciso acreditar que ela não faria isso comigo de novo. Não tem como ela ter saído à noite sem eu ter visto, tenho certeza que ela falou isso porque está ressentida. – Dizia para si mesmo em voz alta.

– Um filho da Paola, quem diria. – Falou com um sorriso no rosto. – Preciso ter fé de que iremos nos acertar e curtir essa gravidez juntos, como deve ser. O pior disso tudo é a Paola sozinha naquele hotel, e tudo por minha culpa, eu não posso ficar aqui de braços cruzados, enquanto ela está lá, sem ninguém para socorrê-la se por acaso passe mal, ou desmaie de novo. Eu preciso pelo menos ligar para o hotel para ver se ela está bem, pois já sei que se for lá, ela não vai querer me receber.

E então, Douglas localiza o número do hotel onde Paola estava que ele sabia qual era, porque Paulina tinha comentado, e sabia que o celular ela não iria atender e liga para lá. O funcionário do hotel passa a ligação para o quarto de Paola, que atende, pois pensava ser Paulina que queria saber como ela estava.

– Alô! – Diz Paola.

– Oi Paola. – Responde Douglas.

Ao ouvir a voz de seu amado, o coração de Paola acelera e ela fica uns instantes em silêncio.

– Paola eu sei que está me escutando, consigo ouvir sua respiração, por favor, não desliga. – Pede Douglas.

– O que você quer? – Pergunta Paola tentando manter-se firme.

– Eu quero saber se está tudo bem com você e com nosso filho. – Responde Douglas.

Ao ouvir ‘nosso filho’ uma lágrima instantaneamente escorre pela face de Paola.

– Estamos bem. – Fala Paola tentando controlar o choro, o que para ela era algo novo, já que antigamente não costumava ser tão emotiva, e com a gravidez só piorou.

– Eu estou preocupado com você ai sozinha, não me perdoaria se algo mais grave acontecesse com você e com o bebê. – Diz Douglas.

– Vamos ficar bem, já disse que não precisa se preocupar. – Respondeu.

– Paola meu amor, vamos conversar, nos entender. Se você quiser eu vou agora ai te buscar, seu lugar é aqui ao meu lado, ainda mais agora nesse estado, me deixa cuidar de você, por favor Paola, eu sei que te magoei muito, e acredite, está doendo mais em mim por ter te causado tudo isso, mas eu te amo e não posso mais viver sem você. Eu tenho sim certeza de que esse filho é meu e quero estar ao seu lado em cada momento dessa gravidez. – Se declara Douglas.

Paola não consegue mais controlar o choro e não responde nada. Douglas escuta sua amada e chorar e lágrimas começam a descer em sua face também, ele fica na linha esperando alguma resposta dela. Paola respira fundo e limpa suas lágrimas.

– Não é tão fácil assim Douglas, você me magoou muito, me humilhou, não é uma coisa simples de perdoar. Você dizia que confiava em mim, que acreditava que eu estava mudando e para que? Para depois jogar na minha cara tudo de ruim que eu tinha feito? Para me chamar de vagabunda na frente de todo mundo? Dizendo que eu era uma qualquer que não iria mudar nunca. Não são palavras bonitas que vão me fazer esquecer tudo isso, por mais que eu queira correr para os seus braços, eu ainda tenho a minha dignidade. – Responde Paola

– Eu sei Paola, eu errei, te fiz sofrer, mas estou arrependido. Quero acreditar que você me ama o suficiente para tentar esquecer o que passou e me perdoar, assim como eu fiz com você, eu te dei uma segunda chance, e agora quem está precisando dela sou eu. A chegada desse filho só prova o quanto nosso amor é forte e talvez seja um sinal de que ficaremos juntos para sempre. Não negue a nós dois meu amor, por favor. – Diz Douglas.

– Eu preciso de um tempo para digerir tudo isso, e com isso passar uma borracha em tudo o que aconteceu, mas ainda está muito recente. Eu sei que me deu uma segunda quando ninguém mais acreditava em mim, e estou me esforçando para retribuir isso, mas no momento não consigo. – Fala Paola com a voz embargada.

– Está bem Paola, vou te deixar em paz, mas, quero que saiba que estarei aqui te esperando, e que se você demorar a vir, eu irei até você. Boa noite se cuida e não esquece que eu te amo.

– Eu também te amo. – Paola responde em meio a lágrimas e em seguida desliga o telefone.

Ela põe o telefone no gancho, volta a deitar e fica pensando sobre sua conversa com Douglas e sobre as palavras dele, o ‘nosso filho’ não saia da cabeça dela.

– Ele não acreditou no que eu falei sobre ele não ser o pai. – Disse para si mesma dando um leve sorriso. – Eu precisava testá-lo para ter certeza que depois de tudo o amor dele ainda era forte o suficiente para acreditar que eu não seria capaz de traí-lo.

E Paola segue pensando em Douglas até adormecer.

NA MANSÃO BRACHO...

Após jantarem, passarem um tempo com seus filhos e os colocarem para dormir, Paulina e Carlos Daniel foram para seu quarto.

Paulina foi colocar sua camisola e Carlos Daniel a agarrou por trás pela cintura e a virou de frente.

– Você não vai precisar vestir isso. – Falou com um sorriso malicioso pegando a camisola da mão de Paulina e jogando no chão.

– Não vou?! E o que eu vou vestir? – Perguntou provocando-o.

– Ele se aproximou ainda mais dela e foi beijando seu pescoço e se aproximou do ouvido e sussurrou: – Nada.

Nesse instante, Paulina ficou arrepiada e enlouquecida, ela o beijou intensamente e Carlos Daniel a foi guiando em direção a cama sem cessar o beijo. Ao chegar à beira da cama, Paulina deitou-se e Carlos Daniel posicionou-se em cima dela. Ele foi beijando o ombro de sua amada e com isso abaixando as alças da blusa que ela vestia, e logo a tirou por completo, Paulina foi acariciando o peitoral de seu amado por baixo da camisa dele, sua mão estava gelada o que o deixou arrepiado e ainda mais excitado, ele se afastou dela, tirou sua blusa, e em seguida tirou o sutiã de Paulina e começou a provocá-la acariciando e beijando seus seios. Ela delirava de prazer e quando já não estava mais aguentando, acariciou o rosto dele e o puxou para cima. Quando seus olhares se cruzaram ela disse: – Me faz sua meu amor, agora.

– Hay minha Paulina. – Respondeu louco de desejo.

E em seguida se afastou, tirou sua cueca e fez o mesmo com a calcinha dela e posicionou-se novamente em cima de sua amada, fazendo o encaixe perfeito e começou a amá-la. Ele iniciou com movimentos lentos e foi aumentando à intensidade os levando a loucura. Paulina acariciava e apertava as costas de Carlos Daniel para extravasar seu prazer. Ele movia as mãos freneticamente pelo corpo dela, dando ainda mais prazer para ambos. Ela então o virou ficando por cima dele e começou a movimentar-se, ele segurava firme em seu quadril para dar ainda mais intensidade aos movimentos e logo chegaram juntos ao ápice do prazer e dormiram abraçados com seus corpos entrelaçados.

NO DIA SEGUINTE...

Paula acordou, tomou seu café, se arrumou e saiu para ir ao shopping começar a olhar algumas coisas para ela e para o bebê. Ela foi até a garagem pegar seu carro, e quando estava em frente a ele, abriu a bolsa para pegar as chaves e foi surpreendida por alguém. Essa pessoa tapou sua boca por trás e a rendeu.

– Agora você não me escapa queridinha. – Falou em seu ouvido e encostou uma arma em suas costas.