NO DIA SEGUINTE...

Paola acordou, tomou seu café, se arrumou e saiu para ir ao shopping começar a olhar algumas coisas para ela e para o bebê. Ela foi até a garagem pegar seu carro, e quando estava em frente a ele, abriu a bolsa para pegar as chaves e foi surpreendida por alguém. Essa pessoa tapou sua boca por trás e a rendeu.

– Agora você não me escapa queridinha. – Falou em seu ouvido e encostou uma arma em suas costas.

Paola gelou, ela ficou paralisada sem reação, já imaginava quem poderia ser, mas não podia fazer nada, para não correr o risco de fazerem alguma coisa contra ela e seu bebê.

O sujeito a virou de frente e a encostou no carro, ele estava mascarado, e Paola em seu desespero não conseguiu confirmar se era quem ela pensava. Com uma mão ele continuou com arma apontada para ela, e com e outra pegou do seu bolso um pano banhado com álcool e colocou sobre o nariz dela, o que a fez começar a perder os sentidos e desmaiar. Ele então a pegou no colo e colocou dentro do carro dela, no banco de trás e amarrou as mãos e as penas dela, para que não conseguisse fugir, colocou também uma fita em sua boca, e partiu em alta velocidade.

NA MANSÃO MALDONADO...

Douglas estava tomando seu café, e começou a ficar inquieto, ele sentiu um mau pressentimento e pensou imediatamente em Paola. Bráulio notou a preocupação do patrão.

– Senhor, o que está lhe incomodado? – Perguntou o mordomo.

– Eu não sei Bráulio, de repente senti uma coisa estranha, como se fosse um mau pressentimento e estou preocupado, vai que aconteceu alguma coisa com a Paola. – Comentou Douglas.

– Não há de ser nada senhor, mas para tranquilizá-lo, quer que eu ligue para o hotel e pergunte da dona Paola?

– Isso Bráulio, por favor, eu ficarei mais tranquilo. Mesmo de longe, tenho que dar um jeito de cuidar da Paola, ainda mais agora que ela está esperando um filho meu. Não posso correr o risco de perdê-los, eles são tudo o que eu tenho. – Falou Douglas.

– Tem razão senhor, depois do que aconteceu ontem, a dona Paola não deveria ficar sozinha naquele hotel, mas não se preocupe, eu tenho fé que vocês vão se acertar logo e que ela voltará em breve para cá, ai o senhor poderá dar a ela todo o cuidado e atenção que precisa. Eu vou lá ligar para o hotel. – Diz Bráulio indo em direção a sala.

Ele liga para o hotel e eles informam que a Paola havia saído e que o carro dela não estava na garagem, Bráulio informa Douglas que fica ainda mais preocupado, por Paola ter saído sozinha e resolve ligar para Paulina, para ver se Paola não tinha ido à casa dos Bracho e Paulina diz que não sabia da irmã, que lá ela não estava e se preocupa também, pois diz que tentou ligar para o celular dela, mas estava desligado.

Douglas não sabia o que fazer, sabia que ela poderia ter ido dar uma volta e esquecido o celular desligado, mas ele sentia que era algo mais e então ficou pensando onde Paola poderia estar.

NA MANSÃO BRACHO...

Paulina ao desligar o telefone, ficou pensativa e Carlos Daniel que estava se arrumando para ir à fábrica, notou a preocupação de sua amada.

– O que foi minha vida, porque está assim? – Perguntou aproximando-se dela.

– É pela Paola meu amor, o Douglas me ligou agora quando você estava no banho e estava preocupado com a Paola, e queria saber se ela estava aqui, ele contou que sentiu uma espécie de mau pressentimento e ligou para o hotel, mas informaram que a Paola tinha saído, tentamos ligar para o celular dela, mas está desligado. – Falou Paulina.

– Calma meu amor, a Paola deve ter saído e ter esquecido o celular desligado. Ela não iria ficar presa em um quarto de hotel o dia todo, certamente foi ao shopping ou em algum lugar assim, não se preocupe daqui a pouco ela aparece. – Disse Carlos Daniel tranquilizando Paulina.

– Você tem razão, ela certamente foi dar uma volta para se distrair, é que o Douglas me ligou tão aflito que não sei, fiquei com medo de acontecer algo com ela novamente. – Respondeu paulina fazendo o nó da gravata de Carlos Daniel.

– Ele está certo em se preocupar, eu no lugar dele também ficaria, ainda mais depois de ontem, mas se ela saiu é um sinal de que está bem e se Deus quiser não vai acontecer nada, daqui a pouco ela liga, ou quem sabe aparece aqui para ver você. Agora o trabalho me chama, até mais meu amor e relaxa, a Paola está bem. – Falou dando um beijo em sua amada.

– Deus te ouça meu amor. Até mais e bom trabalho. – Disse Paulina despedindo-se.

Carlos Daniel seguiu para a fábrica e Paulina foi terminar de arrumar seus pequenos para levá-los à escola.

ENQUANTO ISSO EM UM BAIRRO AFASTADO...

O homem que tinha sequestrado Paola estava levando-a para uma espécie de chácara, que tinha conseguido emprestada de um amigo, chegando em frente a casa, ele a tirou do carro pegando no coloco e a levou para dentro. Ele foi em direção ao quarto e a deitou na cama algemando uma de suas mãos na cama, para ela não ter como fugir.

Paola foi despertando aos poucos e se viu presa ali sem conseguir gritar, pois estava com aboca tapada, o homem tinha saído do quarto e ela começou a fazer barulho batendo a algema na cabeceira da cama para ver se tinha alguém ali. Ao ouvir o barulho, ele correu para o quarto e viu que Paola já tinha acordado.

– Que bom que acordou preciosa. – Falou tirando a máscara.

– Você?! – Respondeu Paola com dificuldade devido à fita em sua boca.

– Sou eu sim queridinha, porque vai me dizer que tem outro amante te perseguindo? – Perguntou com deboche.

Paola não respondeu, apenas o olhou com ódio.

– Espera, eu vou tirar essa fita da sua boca, para podermos conversar melhor. – Diz ele se aproximando de Paola ele acaricia o rosto dela que faz cara de nojo e retira e a fita.

– SOCOROOOOOOOOOOOOO. – Grita Paola no mesmo instante em que se vê livre da fita.

– Hahahahaha pode gritar o quanto quiser meu amor, estamos em uma chácara afastada da cidade e não tem ninguém além de nós, ou melhor, tem um amigo meu vigiando lá fora por precaução, caso você queira dar uma de espertinha e querer fugir. – Falou deitando-se ao lado de Paola a acariciando o cabelo dela que tentava se afastar.

– Como eu vou fugir se estou presa aqui com essa algema. – Falou Paola com ironia. – Porque está fazendo isso comigo Donato? – Perguntou.

– Não perde a ironia não é querida?! Você ainda pergunta?! Depois do que você me aprontou na sua linda festa de noivado, achou que eu ia deixar barato? Eu avisei quando disse que iria ter volta e você ia voltar a ser minha e aqui estamos. – Respondeu sentando-se na cama.

– EU TE ODEIO. – Gritou Paola chorando. – Por que não me deixa em paz? Eu já disse que não quero mais nada com você, aceita e vai viver a sua vida. – Completou.

– Odeia nada preciosa, eu sei que no fundo ainda sente alguma coisa por mim, nós nos divertíamos tanto, não entendo toda essa revolta, ou vai me dizer que se apaixonou mesmo pelo milionário imbecil? – Perguntou segurando firme em seu braço.

– Quer ouvir a verdade?! Pois bem, eu estou sim muito apaixonada por ele e não só isso, eu o amo de verdade, como há tempos não amava ninguém, até porque o único homem que eu amei até então foi o Carlos Daniel, por isso me casei com ele. Você e os outros foram apenas aventuras sem importância, ou achou mesmo que eu sentia alguma coisa por você? Hay por favor, queridinho se enxerga. – Falou Paola olhando com raiva e soltando seu braço.

O sangue de Donato ferveu na hora, ele ficou por cima dela e segurou firme em seus ombros a olhando com ódio.

– Você vai pagar muito caro por isso queridinha. – Disse dando um tapa no rosto de Paola que ficou com a cabeça virada para o lado e começou a chorar, agora ela tinha ficado com mais medo ainda, não tanto por ela, e sim pelo bebê.

– COVARDE. – Falou Paola em meio a lágrimas ainda virada para o lado.

Donato virou a cabeça dela para olhar para ele. – Você não viu nada meu amor, isso é só o começo. – Disse acariciando a face que estava vermelha pelo tapa.

– Você me dá nojo! – Falou Paola olhando nos olhos dele.

– Então eu lamento muito por você, por que daqui a pouco, será minha e seu querido milionário não vai poder salvá-la. – Respondeu dando uma risada, e em seguida começou a beijá-la.

Paola não correspondia, mas ele insistia e passava a mão no corpo dela e desceu beijando seu pescoço, ela chorava e se debatia tentando afastá-lo, mas era em vão. Ele começou a bater nele com a mão que estava livre e ele segurou a mão dela, esticando para cima e continuou beijando-a por mais alguns minutos e ela soltou novamente sua mão e começou a afastar o rosto dele. Donato se irritou e pegou outra algema que tinha gaveta do criado mudo que tinha ao lado da cama e prendeu a mão de Paola na cama.

– Eu juro que não queria fazer isso preciosa, mas você não colabora. – Falou enquanto terminava de trancar a algema.

– Você é desprezível Donato. Pode me forçar ao que quiser, mas saiba que enquanto me beija eu só consigo sentir asco, nojo e repulsa de você e em meus pensamentos está o Douglas Maldonado que é meu noivo e o homem que eu amo e tenho certeza que ele vai me achar. – Disse Paola em meio a lágrimas.

– Sabe Paola você já foi mais esperta. Como você acha que seu querido Douglas Maldonado vai te achar aqui, por acaso você tem um GPS na roupa? Acho que não né, então não se iluda queridinha, hoje você vai ser minha de qualquer maneira, mas se você cooperar, vai ser melhor e menos dolorido para você. – Respondeu encarando-a.

Paola ficou séria e tentava não demonstrar medo, Donato tirou sua camisa e se aproximou mais dela.

– Não vou mais esperar, você vai ser minha... Agora. – Falou acariciando o rosto de Paola que imediatamente o olhou assustada.

Ele voltou a ficar por cima de Paola e voltou a beijá-la, ela tentava desviar, mas era em vão. Ela foi se desesperando e quando parecia não ter mais saída, ela teve uma ideia.

– Donato meu amor, eu pensei melhor e resolvi que não vou mais resistir. – Menti Paola.

– Ora, ora, mas que boa notícia preciosa. Então acredito que estamos perdendo tempo. – Respondeu Donato voltando a beijá-la.

– Não! – Respondeu apressadamente e Donato a olhou sério. – Éh... É melhor esperamos até a noite, é mais romântico. – Disse forçando um sorriso.

– Tem razão meu amor, eu vou preparar tudo e a noite estará tudo perfeito para ser minha novamente. – Falou Donato com um sorriso malicioso.

– Isso, essa noite eu serei sua. – Menti Paola fazendo uma voz sexy para convencê-lo.

– Eu sabia que você não iria resistir. Você não podia ter mudado tanto, eu estava certo, você continua sendo a mesma Paola de antes.

– Mas é claro que sim queridinho, só que agora eu tenho que manter as aparências mais que antes, é mais conveniente para mim, afinal, sem o apoio da minha irmãzinha usurpadora e do meu ex marido Carlos Daniel, eu poderia ir presa. Tenho que parecer estar mudada, porque não posso tê-los como inimigos novamente. – Menti Paola falando como antigamente.

– Essa é a Paola que eu conheço, você me deixou muito animado preciosa, eu vou preparar umas coisinhas para a nossa noite e você me espera ai ok?!

– Ok, mas não demora. – Falou Paola pensando que era óbvio que iria esperar, afinal estava presa.

Assim que Donato saiu do quarto, Paola começou a chorar de raiva e a pensar em uma forma de avisar seu amado Douglas que ela estava ali.

– E agora como vou avisar o Douglas que eu estou aqui? Será que já sabem que eu sumi? Hay meu Deus, eu preciso de uma luz, eu nunca fui de rezar, acho que nem sei mais, só peço para que proteja a mim e ao meu filho, não permita que esse louco faça nada contra a nós. – Pede Paola olhando para seu ventre.

ENQUANTO ISSO NA MANSÃO MALDONADO...

Douglas estava inquieto em seu escritório, andava de um lado para outro com o celular na mão a espera de uma chamada de sua amada.

– Eu não posso continuar nessa agonia, mas eu não sei o que fazer. Ah essa mulher vai me deixar louco. – Falava para si mesmo. – Vou sair para procurá-la, vou de shopping e em shopping, mas aqui parado eu não posso ficar. – E em seguida foi até seu carro para sair em busca de Paola.

NA MANSÃO BRACHO...

Paulina também estava com o coração apertado e não parava de pensar em sua irmã. Ela estava na sala brincando com seus bebês e conversando com a Vovó Piedade sobre o ocorrido.

– O Carlos Daniel tem razão minha filha, certamente a Paola só foi dar uma volta e deixou o celular desligado. – Falou a vovó.

– Sim vovó, mas eu sinto que algo mais aconteceu, eu não sei explicar, mas algo me diz que ela está em perigo. – Explica Paulina.

– Eu te entendo filha, mas essa sensação deve ser pela falta de noticias, tenha fé que daqui a pouco ela entrada em contato com você ou com o Douglas, quem sabe quando ela vir no celular às ligações de vocês retorne.

– Ojalá vovó.

NA CHÁCARA...

Paola seguia presa na cama e já tinha pensado em uma maneira de falar com Douglas. Minutos depois, Donato voltou para o quarto.

– Olá preciosa. Já preparei tudo para nossa noite, pode ter certeza que será inesquecível. – Falou sentando-se na beira da cama.

– Que bom queridinho, certamente será uma noite inesquecível. – Respondeu Paola. E agora porque não fazemos um aquecimento para a noite hein? – Completou dando início a seu plano.

– Uau, que bom te ver empolgada. Tê-la em meus braços é que mais quero Paola. – Falou ele aproximando-se dela.

Ele começou a beijar as pernas dela e foi subindo até chegar ao pescoço, às mãos dele passavam frenéticas pelo corpo dela embaixo do vestido.

– Queridinho você podia me soltar um pouco né? Meus pulsos estão doloridos e com as mãos livres nosso ‘aquecimento’ pode se ainda mais intenso. – Pediu Paola dando um piscadinha.

– Está bem preciosa, mas já sabe que não vai conseguir fugir. – Avisou Donato.

– Eu sei, mesmo que eu escape de você, lá fora tem um capanga seu pronto para me pegar. Mas pode ficar tranquilo, eu não quero mais fugir de você. – Menti Paola.

– Assim espero, porque se tentar qualquer gracinha, eu não terei pena nenhuma de você. – Ameaça ele abrindo as algemas e soltando Paola.

Assim que Paola tem os pulsos soltos, ela fica massageando, pois estavam vermelhos e ela estava com dor.

– Você me machucou. – Disse ela fazendo um biquinho para provocá-lo,

– Desculpa preciosa, mas você não me deu outra opção. Te machucar é o que eu menos quero. – Respondeu Donato abraçando ela.

Paola corresponde ao abraço e por trás faz cara de nojo. Donato volta a deitar-la e a beijar-la. Ela por sua vez, com seu plano em mente, começa a passar suas mãos pelo corpo dele para ver se ele estava com o celular no bolso.

Ela sente o celular no bolso de trás da bermuda dele, e então começa a beijá-lo com mais intensidade para distraí-lo e sem que ele percebe-se ela pega o celular do bolso dele e esconde embaixo da colcha que cobria a cama.

Paola deixa que ele a beije mais alguns minutos e então se afasta.

– Queridinho, eu estou com fome. Você podia preparar um lanchinho para a agente né? – Pergunta Paola.

– Claro minha rainha, seu desejo é uma ordem. – Responde Donato levantando-se. – mas por segurança, vou ter que te prender novamente. – Completa pegando uma das algemas.

– Está bem, mas, por favor, prende só um braço, pois eles estão doloridos, se continuar assim não estarei inteira para a nossa noite de amor. – Diz Paola tentando contornar a situação para conseguir realizar seu plano.

– Ok preciosa, afinal, quero você bem disposta essa noite. Qual braço você quer que eu prenda? – Pergunta.

Ela estica seu braço esquerdo e ele volta a prendê-la na cama e vai em direção a cozinha da casa, por fora, ele tranca a porta do quarto.

Assim que ele sai, Paola rapidamente pega o celular de Donato que havia escondido, com sua mão que estava livre e liga para o número de Douglas.

– Alô?! – Atende Douglas desconfiado, pois o número era desconhecido.

– Douglas sou eu Paola, por favor, me ajuda. – Responde Paola chorando.

– Paola?! O que aconteceu com você meu amor? – Perguntou aflito.

– O Donato me sequestrou, ele me trouxe para uma chácara afastada que eu não sei onde fica e ele quer... – Paola não consegue terminar e chora desesperadamente.

– DESGRAÇADO. – Fala Douglas coma voz elevada e quem estava passando por perto fica olhando para ele que vai a um lugar mais silencioso para conseguir ouvir Paola. – Ele fez alguma coisa com você minha vida?

– Não, ele só me prendeu na cama, mas ele vai fazer e se eu tentar resistir, não sei o que ele é capaz de fazer comigo. Tenho medo por nosso filho. – Disse Paola voltando a chorar desesperadamente.

– Por favor meu amor, fica calma. Eu vou tirar daí. Você conseguiu fugir dele? Da onde está ligando? – Perguntou tentando manter a calma para não deixá-la ainda mais nervosa.

– Eu consegui pegar o celular dele sem que ele visse. – Respondeu Paola respirando fundo. – Meu amor vem logo, esse louco quer me fazer dele e eu não terei como me defender.

– Minha vida, por favor, não se desespere, eu prometo que não vou deixar esse cara fazer nada com você. – Falou Douglas tranquilizando-a.

– Obrigada Douglas, mas, por favor, vem rápido, eu consegui convencer ele para ser de noite, mas se você não vier até lá eu não sei o que ele pode fazer comigo. – Diz Paola voltando a chorar.

– Pode deixar Paola, irei o mais rápido possível, deixa o GPS ligado que vou à polícia rastrear onde vocês estão e quando chegarmos, ele não vai ter como fugir. Tem mais alguém ai além dele? – Pergunta ele.

– Sim, vou deixar ligado, espero que ele não dê falta do celular antes de vocês conseguirem rastrear. Ele falou que tem um amigo dele ali fora vigiando para o caso de eu querer fugir.

– Nós iremos com reforços, fica tranquila, a gente vai te tirar daí meu amor. Não esquece que eu te amo. – Respondeu Douglas se aguentando para não chorar.

– Está bem meu amor. Agora vou desligar antes que o Donato volte. Eu também te amo, e sei que vai me achar. – Falou Paola desligando o telefone.

Paola liga o GPS do celular e o esconde dentro de um vaso de flores que tinha no criado mudo ao lado da cama.

– Espero que ele consiga me salvar, porque se não... Hay não quero nem pensar. – Pensa Paola ficando enojada.

NA RUA...

Assim que desliga o telefone, Douglas corre para o seu carro e segue em alta velocidade para a delegacia mais próxima.

Chegando lá, ele explica a situação para o delegado que imediatamente pede para sua equipe rastrear o número.

Enquanto isso, ele liga para Paulina avisando o que tinha acontecido, ela diz que iria com Carlos Daniel até a delegacia para darem apoio a ele.

NA CHÁCARA...

Donato entrou no quarto trazendo uma bandeja com sanduíches e dois copos de sucos.

– Trouxe o nosso lanchinho preciosa. – Falou largando a bandeja sobre a cama.

– Que bom meu amor. – Respondeu Paola olhando para a comida e pensando: ‘ - que coisa de pobre, credo. Mas por outro lado preciso me alimentar, não posso deixar meu bebê com fome. ’

Ele solta o braço dela que estava preso e os dois começam a comer.

– Está gostoso o lanche preciosa? – Perguntou Donato acariciando a face de Paola.

– Sim está ótimo. – Mente Paola. – Eu já estava com fome, afinal agora estou comento por dois. – Fala sem querer e quando nota o que disse, paralisa e olha para Donato.

– Como assim comendo por dois Paola? – Ele segura forte o braço dela. – Não vai me dizer que você está...