L O L L I P O P

Provocações persistem!


No último capítulo...

–Whoaa~! estamos presos!! -Declarei exausta de brincadeiras infantis passaram do limite.



(Parte 1)

–Não brinca com isso loira... -Ele mudou a expressão facial para preocupado; ele se levantou apressado e foi em direção a porta, e tentou abri-la inúmeras veses.


–Não adianta está trancada. -Declarei abatida sem olhar em seus olhos.


–Droga CL! -Ele se jogou na cama.


–“Droga CL??” mané, droga CL. Tenho certeza de que tudo isso, é um plano seu, idiota! -Cruzei os braços.


–Plano meu? você disse que foi um plano meu?? -Sorriu irônico, levantou a sombrancelha direita.


–É por acaso é surdo? ou é débil mental. Tenho que desenhar as coisas pra você entender?


Pff~! –Bufou irônico. -Eu não seria tão baixo assim...


–Seria sim. Todos os homens idiotas são iguais. -Ainda estava de braços cruzados.


–Tô avisando. Não brinca comigo! -Ele se levantou e veio andando em minha direção visivelmente enfurecido.


–Não chega perto de mim! -Interrompi com a mão livre no ar.


–Qual é? vem dizer que você também não quer...


Quer? quer o quê? o que esse maluco tem em mente?


–S.. Se afasta GD. Se não eu grito. -Conforme eu ia me afastando, ele se aproximava cada vez mais.


–Grita... ninguém vai te escutar mesmo. Estão todos se divertindo... -Sorriu perverso.


–GD pára! -Bradei me afastando. Me assustei com a parede, pois finalmente havia tocado-a por trás com as costas.


–Você não acha que sou um moleque? -Chegou bem perto me assustando.


–GD. Sério, se você se aproximar mais um pouquinho eu juro, que você vai se arrepender...


Sorriu perverso.


–Adoro provocar esse tipo de emoção em você. -Sorriu malicioso tão fof... idiota!


Kwaah~! ódio. Como ele faz uma coisa dessas?


Pressionou-me contra a parede de uma vez só, fazendo nossos membros se tocarem. Arregalei os olhos assustada com tamanha infantilidade, da parte dele. Obviamente se dois membros genitais se tocar, lógico evidente que vamos nos sentir atraídos um pelo outro, isso nunca termina bem...


–GD! -Eu estava com dificuldade de falar.


–O que foi loira? -Aff... o que foi? o que foi? aaah ele tá pedindo uns tapas.


Aiish~ arranjei forças de leão.(Quem entendeu o trocadilho, leoa, CL, líder... ) dei um empurrão em seu toráx, fazendo ele dar uma leve tombada para trás.


Fui até a porta para tentar destrancá-la.


–Venha aqui. -Segurou-me pelo braço forçando-me a ficar de frente para ele. Odeio quando ele faz isso, odeio até mesmo quando ele me toca.


–GD!


–Oi?


–Como você consegue ser tão... idiota? -Fitei-o com os olhos.


–Como você ser tão... linda? -Legal. Tô sem argumentos.


Aish~


–CL, quando você vai assumir que me ama? -Sorriu abaixando a cabeça.


–Hã? te amar? tá maluco. Eu não sou sua fã enlouquecida, tá bom? -Eu entendi o contexto... só não queria...


–CL, não é amor de fãã. É amor de homem e mulher. -Sussurrrou.


–Não! definitivamente, não.


–Fala sério. Ninguém implica tanto com aguém sem sentir algo, CL. -Sorriu de canto.


Cruzei os braços.


–Legal, agora mais do que nunca prescisamos saír daqui. -Me virei para a porta e tentei abri-lá inúmeras veses.


–Você ainda acha que vai conseguir? -Sorriu de canto.


–Eu apenas quero fugir de perto de você. -Sorri forçado.


–Porque? eu não mordo... só se pedir. -Sorriu malicioso.


–Ah-ah-ah. -Sorri irônica. - Você é cheio das graçinhas... -Revirei os olhos.


–Tá nervosa porque loira?


O que me irritava mais que ele dizia as coisas rindo, e ainda me colocou esse apelido idiota de “loira”, Puuuffff~~


Oppa~. Porque você não vai para o inferno?


Dong~Tem que haver um motivo para essa raiva toda.


–Tem. Você! -Sorri forçada.


Sentou-se na cama e ficou me olhando parada igual um coqueiro na porta esperando alguém ir lá abrir.


–Vai ficar aí?


–Vou esperar. Porque tá encomodado?


–Não, só quero avisar que esperar cansa.


–Idaí? esperança é a última que morre.


Ele riu alto. Eu fiquei séria com a mão na cintura olhando para ele. Ele pigárreou e parou.


–Idiota! -Me virei e fui em direção a porta.


–O QUÊ? REPETE? -Se levantou da cama.


–IDIOTA! -Dei ênfase. - Não brinca comigo loira... tô avisando. -Ele se aproximou de mim, me abraçando por trás. (Ui).


–Pára tá bom? que saco~ ayo~.


–Nada está bom pra você. -Se afastou frustrado.


Que é? ele pensou que me abraçaria por trás, e tudo ficaria nas mil malhavilhas?!


–Porque você não procura algo para saírmos daqui? não suporto ficar nem mais um segundo com você. -Fitei.


–Eu não tõ afim de saír, loirinha.


–Eu sabia que isso era um plano. Porque você não cresce seu infantil?


–Sou o infantil que você ama, pensa em mim todas as noites antes de dormir. Você me deseja. Kwaa~. -Sorriu perverso.


Sim eu... eu desejo. -Declarei vencida abaixando a cabeça.


Ele me olhou assustado.


–Desejo que você morra, ATROPELADO de prefência! -Me virei e fui para a porta tentar a sorte de novo. (Parte 2)-Ei abram aqui agora, para de graça! -Gritei forçandoa maçaneta da porta tentando abri-la.


Nós vamos ver um filme. Enquanto isso Chae, vocês dois ficam aí aproveitam para pensar no que fizeram. –Escutei Bom gritar.


–Bommie-Unnie-ssi? Nãao! Meninas... Dara-Unnie-ssi. Minzy-ssi, Abraam! -Forçei a marçaneta novamente. Pausei com o ouvido grudado à porta. Ninguém respondeu; Me virei, me assustei com aproximidade que GD estava de mim. No mesmo instante, me prendeu na parede com uma das mãos.


–Desiste loirinha ninguém vai abrir. -Sussurrou.


–A culpa é sua, que não para com essas provocações idiotas. -Me retirei e ele, me puxou pelo braço forçando-me a ficar de frente para ele.


–Agora que estamos sozinhos, quero ouvir você me chamar de moleque. -Declarou perverso.


–Me solta, você está me machucando. -Tentei sair de suas garras.


–Já soltei. -Me soltou com a maior grosseirinha. Vi marcas dos dedos dele em meus braços.


–Aí que droga. Devo ser a pessoa mais azarada do mundo. -Eu estava nervosa.


–Esqueceu de dizer, marrenta, grossa, mau-educada...


–Para de latir, e vem me ajudar a procurar qualquer coisa para abrir essa porta. -Abri uma gaveta.


–O que você disse?


Melhor não arriscar. Pois eu corria riscos com ele alí no quarto...


–Venha me ajudar aqui. -Apontei para a porta.


–Eu não. Procura você. -Ele me interrompeu, me virei para encará-lo com apoio das mãos na cintura.


–Olha só GD. Mas, eu não sei se você percebeu. Mas estamos presos. P-R-E-S-O-S, nós dois juntos, entre quatro paredes, isso vai dar merda!


–Tá bom. Eu entendi, eu te ajudo a procurar loirinha. Mas não porque você está mandando, e sim porque não aguento ficar mais um minuto se quer com você. -Foi em direção a uma gaveta, “escondi” meu ódio por uns minutos. E procuramos pelas gavetas.


–Wow! -Escutei GD sussurrar. Me virei amedrontada do que eu poderia supostamente encontrar. Encontrei Jiyong-Oppa~ segurando uma de minhas calçinhas. -Assim eu não aguento! -Mordeu os lábios.


Arregalei os olhos, e corri até ele.


–Me dá isso! -Gritei constrangida. Arranquei a calçinha das mãos dele, e coloquei-a de volta na gaveta.


Quando terminei de guardar a calçinha, me virei para trás. Encontrei Oppa~ deitado com apoio da mão na nuca, nos meus lençois limpinhos, na minha cama. Meu sangue ferveu!


–JIIIYOONGG~


–De quem é essa cama tão confortável. -Espreguiçou-se, bagunçando ainda mais.


–É da... da... Dara-ssi~. -Menti.


–Se é da Dara, porque alí esta escrito ‘Lee Chaerin’?


–Não te entereça, GD Levanta daí e vem me ajudar. -Eu já estava ficando entediada/aflita. -Você nunca se cança de me provocar né, GD?



– Você que me provoca. -Sussurrou me olhando estranho.


–Eu? Você tem certeza? te ignorei a noite toda, como você pode dizer uma coisa dessas?


–Você não entende nada mesmo. Esquece...


–Tá GD. Eu não entendo nada, agora tira os pés sujos daí de cima da minha cama por favor? -Fuzilei-o com os olhos, fazendo uma careta para seus sapatos imundos.


–Vem tirar! -Me enfrentou.


–Eu prefiro que você tire.


–Eu prefiro que você venha tirar.


–Eu sei o que você está pretendendo fazer alguma idiotice, então você tira e eu observo.


–Não estou afim.


–Grosso.


–Medrosa.


–Criança.


–Metida.



Cruzei os braços, revirando os olhos.


(To be continued...)