L O L L I P O P

Confissões/Boate/Beijo!!


No último capítulo...

–Quer entrar GD? -Dara apontou para dentro. Antes mesmo que ele pensasse duas vezes.


–Não, Jiyong deve estar muito ocupado né GD? -Tentei fechar a porta barrando sua passagem, mais ele interrompeu com o pé.


–Até que não é uma má ideia Loirinha... -Sorriu de canto.


–GD não me provoca...


–Abre a porta CL! -Dara gritou.


–Não Dara.


–Porque não? -Bom perguntou me fitando.


–Nada. -Olhei para Jiyong.


–É porque a CL, tá fugindo de mim? -Contrariou-me.


–Fugindo de você? -Dei um risada irônica. -Jiyong-Oppa~por favor não me faça rir.


–Então me deixa entrar.


–Tá. -Dei passagem e ele entrou.


–Vocês dois estão muito esquisitos. -Bom nos fitou com os olhos. -Aconteceu alguma coisa?


–Não claro que não.


–Porque você não quis... -Murmurou mais finji que não escutei.


–Hã? -Elas não escutaram.


–Nada. Eu vou pro meu quarto, tenho mais o que fazer. -Subi direto pro meu quarto.


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Minutos depois.


–CL, fala agora o que houve com você e o Jiyong? -Bom entra no quarto sem bater a porta.


–Não.


–Não vai falar?


–Não houve nada.


–CL? não insulte minha inteligência, é óbvio que aconteceu algo. Você acha que eu não percebi o olhar de vocês um para o outro.


–Ér... não aconteceu.


–Vai insistir com isso? -Me fitou.


–Claro.


–CL...


–Booom!


–Me conta, sou sua amiga. O que aconteceu com você e com o Jiyong lá no quarto?


–Nada...


–Jura?


–Juro...


–Pelo 2NE1?


–Ah Bom não complica.


–Me fala.


–Você é tão chata.


–Você também.


Nós nos entreolhamos.


–Você não vai me falar? -Continuou.


–NÃAO BOM. -Gritei. -Droga, porque eu sempre sou obrigada a contar tudo que acontece comigo hãa? -Olhei para ela, que estava com os olhos marejados. ()


–Tá CL, eu entendo.. -Ela limpava as lágrimas.


–Owwn minha cut-cut, eu te falo. -Abraçei-a.


–Yaaay~! -Ela bateu palmas igual uma criança que acabou de ganhar um presente.


–Eu e meu coração de manteiga. -Murmurei.


Ela riu me deu um tapa de leve.


–Bom... o que aconteceu foi que... -Interrompi e olhei pra ela. -Você não vai rir?


–Não.


–Promete?


–Prometo. -Ela beijou a ponta dos dedos cruzados.


–Tá... foi que eu... Promete?


–Eu prometo CL... agora fala!


–Então. Mais você pr...


–PROMETO CL! -Ela declarou ainda calma.


–Tá, eu... eu chuteiaspartesbaixaJiyong~


–O QuÊ?


Suspirei fundo.


–Eu chutei as partes baixas do Jiyong-Oppa~. -Declarei aliviada.


Bom me olhou séria.


–Sério Bommie-Unnie, pode rir. -Declarei frustrada.


Bom não aguentou e caiu na gargalhada.


–CL, não acredito que você fez isso...


–É eu fiz.


–Fez o que?-Minzy chega no quarto junto a Dara.


–N...


–Ela chutou o Dragon filho do G-Dragon pai. -Completou rindo mal conseguindo falar.


–Hã?-Dara e Minzy se entreolharam confusas.


–A CL, chutou o mini Dragon do GD. -Bom estava com os olhos lacrimejando de tanto rir.


–É sério... você fez isso Ci? -Dara perguntou animada.


–Ahaãam...


–Porq... Por... -Minzy nem conseguia falar.


–Porque ele tentou me beijar.


–Ah CL, só isso? porque você não deixou... se aquele homem me prende na parede e me beija... eu me entrego. -Minzy disse pervertida.


Nós olhamos espantadas pra ela.


Maknae~?! como sabe que ele me prendeu na parede? -Olhei assustada.


Ops~! dei má nota.


–Hã? -Elas se entreolharam. -Quer dizer que ele te prendeu na parede? -Bom perguntou maliciosa.


–Aahhhhhhh sua safaadaa! -Dara gritou.


–Eu safada?-Perguntei incrédula.


–Éhh... nesse buraco tem coelho... -Minzy disse divertida. -Só ir puxando que sai mais coisas...


–Não gente, foi só isso mesmo. -Olhei pra elas, elas apenas sorriam bobas. -Ainda bem porque se ele tentar algo, eu pego uma faca, corto o Canudinho Doce.


–Canudinho doce? -Todas começaram a rir freneticamente.


–Como você sabe que ele é doce, hein Ci? -Dara pergunta maliciosa.


–Oh gentee! -Corei. -Olha o ponto que a conversa chegou. Vamos parar, que coisa feia, isso não é coisa de uma maknae~que se preze dizer.


–Porque você só da bronca em mim? -Minzy cruza os braços e faz beicinho.


–Porque você é a mais nova, só tem 18 aninhos. E as outras aí já são de idade.


–IDADE?! -Elas me olham assustadas e me jogam um travesseiro ao mesmo tempo.


–Auu!!! denovo não, já basta o Jiyon...-OwOw! /manoteira detected.


–Ahhhhhhhh então rolou mais coisas? quer dizer que o Oppa~ te jogou travesseiros? hum...


–Na verdade ouve uma guerra de travesseiros, que foi esquentando esquentando, acredita que ele até arrancou a blusa dele para tampar meu machucado? -Perguntei me lembrando do nosso quase beijo.


–Aowwww que lindo Cieel... -Bom diz com os olhos brilhando.


–Se eu não tomasse cuidado... agente tinha feito alí mesmo.


Elas riram.


–Foi tentador... -Não acredito que eu disse isso.


–O papo está ótimo Chae, mais eu ví nossa dispença e está bem vazia. Prescisamos fazer umas comprinhas, quer ir conosco?


–A dispença, já está vazia? -Perguntei assustada.


–Ahamm... a Bom comeu tudo que havia de milho lá.


–Tá... tudo bem, mais eu prefiro ficar. Quero evitar de ver o Jiyong.


–Porque? -Minzy pergunta.


–Porque eu não tô afim de arrancar os bagos dele. -Todas riram.


–Então beijinhos. -Abraçamos todas juntas, elas se retiraram.


–Bom, agora sou só eu. -Sentei-me no sofá, e liguei a TV. -Quanto tempo eu não faço isso? -Me perguntei; Mudei repentinas vezes de canal, e nada passava ao meu agrado. -Merda! -Tampei a boca, agora só estão saindo palavras feias de mim... -Me estranhei. Desliguei a TV.


–Nada pra fazer... já sei! vou para a estufa. -Murmurei. -Mais e se o Jiyong estiver lá, e tentar me jogar de lá de cima? aaah eu arranco o G-dragon-mini dele. -Sorri com o comentário e me direcionei a porta.


Assim que abri, dei de cara com os Bang’s saindo de seu apartamento a frente ao meu.


–Aigoo~! -Tampei a boca ao mesmo tempo em que fechei a porta.


Escutei eles rindo, dando gargalhadas frenéticas.


–Do que eles tanto rir? -Murmurei pregando o ouvido atrás da porta.


–Você vai pegar quantas hoje Jiyong? -Tae perguntou.


–Ah não sei... não quero apostar hoje, apenas quero curtir. -Ele sorriu frenetico.


–Mais cuidado Hyung~, seu “princípe” já está melhor? -Reconheci a voz de T.O.P perguntar.


Provavelmente, o “princípe” do qual eles falavam, era o ser lá de baixo, que se localiza no meio das pernas de Jiyong-Oppa~.


–Infeliz. Ele contou o ocorrido. -Murmurei.


Percebi que as vozes dos garotos foram ficando cada vez mais longes, então abri a porta vagarosamente, e ví todos eles dentro do elevador, e ele se fechando contra eles. Taeyang-ssi como sempre no meio de todos, ele apertava algo, provavelmente era o botão do, abre/feche do elevador.


–Perfeito. -Murmurei indo ao corredor. -Hora de me vingar!


Se eu os seguisse, eu poderia arranjar fotos deles com outras mulheres, e eu usaria apenas uma foto do Jiyong com uma vadia, e subornaria ele para não se meter comigo, se não eu entregaria a fotografia ao presidente Yang. Sou um gênio. /Master detected.


POV’s Jiyong


Um dia inteirinho sem ver a loirinha, que beleza! ainda bem porque se ela me irrita-se mais um pouquinho... eu não me responderia por mim.


–Tá doendo ainda Hyung~? -SeungRi perguntou entrando no carro. Eu apenas o ignorei (sendo superior).


–Deve estar latejando. Quer um gelo pra colocar em cima? só pra amenizar a dor? -SeungRi continuou.


–Vai procurar sua turma Panda. -Gritei irritado.


–É eu acho que minha turma é os bang’s. -Ele sorri divertido.


–Ei vocês dois, será que dava pelo menos pra finjir que vocês tem educação? -T.O.P perguntou irritado.


Ficou um silêncio mortal naquele carro. Taeyang dirigiu concentrado, Daesung mesmo que indo pra balada, ainda levava em mãos seus fieis mangás. SeungRi tinha em mãos um tablet, ficou bobo como ele parou de falar quando pegou seu tablet... o que será que ele estava ven... deixa pra lá. Argh! TOP olhava para o percurso que andavamos, e eu também, mais alcontrário dele, eu estava pensando num forma de me vingar da loira folgada.


Young Bae, manobrou o carro e estacionou em uma vaga.


–Estamos com sorte hoje hein! -Ele disse sorrindo.


Fomos até a porta central da boate, estava passando uma musica bem agitada, notáva-se de longe. Assim que entramos, fomos bem recebidos por cinco gatas.


–Parece que o Panda gosta mais de loiras, é bom você tomar cuidado Hyung. -Daesung adverte divertido.


–Ah-ah-ah! -Sorri cínico. -Eu e a loirinha não temos nada um com o outro.


–Não falei que era ela... se você que tá insinuando... -Levantou as mãos como rendimento.


–D-Lite, porque você não larga esses mangás. Estamos numa balada, vai botar seu “passarinho” pra funcionar.


–Não quero transar hoje Hyung~.


–Veio pra cá pra fazer o quê? -Levantei a sobrancelha.


–Para arejar a cabeça.


–A boate é um lugar pra fazer de tudo. -Sorri malicioso. -Menos arejar a cabeça.


–Vou dar uma volta com a minha gata. -Taeyang que se considerava o mais tímido, estava se arranjando no meio das gatas de roupas curtas.


–Idem. -Declarei abraçando a moça pela cintura.


–Oi lindão. -Ah gata que eu abraçei, resolveu se manifestar.


–E aí delícia. -Sussurrei no ouvido dela. É disso que eu presciso transar com ela e esquecer a loira.


Ela deu um gemido baixo. Confesso que me dispertou um desejo quando a ouvi gemer; abraçei-a porta trás, e voltamos para a pista de dança, ela começou a relar a... no meu... aquilo estava ficando quente demais. Será que transar com ela seria o certo?


Começou a tocar Trouble Maker. “Fudeu!” -Pensei. Vamos acabar transando em público.


–Tô me sentindo um HyunSeung. -Sorri.


–E eu uma HyunA da vida. -Sorri com o comentário.


–Vamos beber alguma coisa. -Sussurrei no ouvido dela. Fomos para o balcão da boate, eu pedi duas bebidas. Ela bebeu me olhando maliciosa.


–Assim eu não aguento. -Sussurrei no ouvido dela.


–Eu que não aguento. -Sussurrou de volta.


Olhei em volta, procurando os bang’s com os olhos. Provavelmente o TOP já está enfiado em um quarto com alguém. Safadjênho do jeito que ele é... o Daesung deve tá num lugar vazio... lendo, argh, o SeungRi deve tá em um quarto fazendo parte de um ménage. O Tae deve tá seduzindo a garota, até chegar na hora "H" ele amarelar.


–Oww! - A garota gritou. -Você me escutou?


–Ah... sim. Claro!


–Então o que acha?


–Do que?


–Da gente saír daqui, e ir pra um lugar mais resevardo.-Sussurrou em meu ouvido.


–Ah! Eu presciso ir alí gata. Espera aqui! -Me retirei ela me segurou pelo braço.


–Logo agora? -Perguntou frustrada.


–É rapidinho. Já volto. -Me retirei.


Olhei ao redor, eu não encontrava os bang’s. Então decidi tomar um ar... sim um ar, pegar fôlego. Porque eu amarelei? porque eu não levei aquela vadia para um quarto e pronto, satisfazia meu desejo masculino?


Subi para uma lage bem arejada e fresquinha que se encontrava no terraço da casa noturna. Fui até lá e me apoiei em um muro, e fiquei olhando a noite.


Kyaaah~! até que eu te achei. -Reconheci a voz da loirinha.


–L-loirinha? o que você faz aqui? -Olhei-a de cima a baixo, ela estava bem lin... bonita. Usava um vestido bem curto preto, em suas pernas haviam uma meia de cinta-liga uiii.. ela usava um salto prateado, seus cabelos loiros soltos até a cintura, e um óculos escuro. (Sei que é estranho óculos escuro de noite, mais na Coreia isso é normal... é estilo).


–Ué vim te buscar. -Ela sorriu doce. -Não quero que o presidente Yang te expulse. -Eu hein? essa loira é bipolar?


–Acho que é por mim que você veio... -Sorri de canto.


–Nem é. -Olhou para o nada.


–Tem certeza?


–Absoluta!


–Porque você tá se preocupando comigo?


–Porque sim.


–“Porque Sim”, não é resposta. -Respondi antônito.


O silêncio prevaleceu.


–Eu sabia que você sentia algo por mim. -Sorri.


Kwaah~? claro que não. -Vi seus olhos enrijecerem.


–Então porque você me seguiu?


–Não te segui. Apenas estava sozinha em casa, e resolvi vir curtir também.


–Não. Você resolveu vir pra estragar minha noite né?


–NÃO! -Bradou irritada. -É pelo bem da YG.


–Sei pela YG...


–É SIM. -Gritou.


–TÁ! -Gritei.


Me sentei na beira do precipício.


–Você vai caír daí. -Ela estava de pé.


–Porque não cuida da sua vida?


Acho que eu fui um tanto grosso.


–Você é muito grosso.


–Você é muito difícil.


Aigoo~, vou finjir que eu não escutei isso.


–Porque não vai enxer o saco dos bang’s, veio justo em mim? -Provoquei.


–Porque... porque, foi você que eu ví primeiro. Agora vamos. -Se virou, segurei-a pelo braço. -Me solta.


–Depende.


–Depende de que?


–Você vai me dar o que eu quero? -Sorri de canto.


–Depende, do que é que você tanto quer?


–Você sabe...


Ela olhou ao redor. Depois acordou.


–Nunca. -Loiras...


–Vem me dizer que você também não tá morrendo de vontade?


–Não. -Ela disse fria.


Aproximei nossos rostos bem perto.


–Deixa eu te provar. -Sorri com a pergunta boba que fiz ela sorriu junto.


–Hã? eu não sou um doce para você saír provando.


–Aé sim! -Peguei-a pelo queixo. Ficamos nos olhando nos olhos. -Vem cá, porque é que você é tão difícil?


–Tem que ser... porque se não, os homens não dão valor. Acham que podem apenas chegar e se aproveitar. Não é bem assim.


–Qual é a senha para lter você, hã? -Sorri.


Ela revirou os olhos.


Oppa~me esquece, você nunca vai ter o que você tanto sonha.


–Porque?


–Porque você...


–Shiu... não diz mais nada. -Tampei seus lábios com o dedo.


É hoje yaaaay~! aah papai!!


Fomos nos aproximando, percebi o olhar dela descer até meus lábios, e inúmeras veses subiam para meus olhos de novo, abraçei-a pela cintura com força e desejo. Deslizei as mãos macias em seu rosto, também macio. É evidente em seus olhos que ela me quer, tanto quanto eu a quero. Juntei suas mãos, e jogei em volta do meu pescoço, abraçei-a pela cintura com força. Parece que ela não vai reagir; Aproximei nossos lábios chegando ao climáx...


Oppa~. -Ela disse de olhos fechados. -Eu não acho uma boa ideia. -Disse quase em gemidos. Pois eu a beijava no pescoço.


–Só um pouquinho? -Sussurrei no seu ouvido.


–Promete que não vai mais me enxer com essa história?


–Prometo. -Direcionei-me lentamente, sem desfocar os olhos de seus lábios cheios de brilho lábial.


–Ah Lindão, achei você! -Nos separamos bruscamente assustados com a prescença da vadia da festa que abriu a porta também bruscamente interrompendo o momento. Minha vontade é de matá-la a facadas.