Kuroo se apoiou no batente da porta, observando os amigos de longe, negando com um aceno. Pobre Bokuto… tão sortudo, mas tão bobinho algumas vezes. Aproximou-se saltitante de Akaashi, que estava de olhos fechados apoiado contra o sofá, sentando em seu colo sem cerimônias, um prato de sanduíches apoiado nos quadris.

— Sopesa! Seniam inha fata? – estendeu o prato, recebendo um olhar recriminador.

— Não fale de boca cheia! E tire suas indecências de cima de mim! – Akaashi empurrou-o para fora do colo, recebendo um olhar que, Kuroo supôs, fosse pedinte.

— Eu estava sendo gentil. Você é tão frio, Kei-chan… me dá arrepios bons. – Kuroo riu sacana, saindo dali antes que fosse chutado para longe, rodeando a mesa e parando ao lado de Bokuto – Minha cara coruja, me explique: por que você não escreve a palavra num papel e lê as letras ao contrário?

— Pode fazer isso? – Bokuto voltou o olhar curioso para Kenma, que deu de ombros, resmungando em resposta.

— Não tem nada nas regras que diz o contrário. – Kenma desistiu de tentar se cobrir, ninguém ali parecia realmente se importar com sua nudez.

— Droga! Por que não me avisaram? – Bokuto choramingou, mas Kuroo foi mais rápido.

— Vamos pra próxima rodada!