— Agora eu vou mostrar como se joga! – Kuroo enfiou mais um pedaço do sanduíche na boca, recolhendo os dado na mesa. Finalmente era sua vez e queria virar o jogo a qualquer preço.

— Kuroo, o que você colocou nesse sanduíche? – Kenma questionou ao encarar o recheio, recebendo um olhar indignado.

— Ortalia!

— Mortalha? – arriscou Bokuto, ganhando um revirar de olhos.

— Ão! Orhanea!

— Kuroo, pare de tentar falar de boca cheia, pelo amor de qualquer coisa que você tenha! – exigiu Akaashi, imitando Kenma e deixando o lanche de lado, ao que Kuroo engoliu-o de uma vez, respirando fundo antes de tentar de novo.

— Mortadela!

— Mortadela? Tem certeza? – dessa vez foi Bokuto quem desconfiou, afastando a comida com uma careta.

— O que? Estão achando que envenenei?

— Vindo de você? Sim. – confessou Kenma, pegando o livro de palavras – Jogue logo.

— Mas eu não fiz isso! – Kuroo se debruçou sobre a mesa, pegando o lanche do outro e enfiando na boca, voltando ao lugar e movendo a peça no tabuleiro.

— Você não jogou. – Kenma resmungou, sem levantar os olhos do livro, Akaashi acenando em concordância.

— Claro que joguei! Você está distraído lendo!

— Mas ainda não estou surdo. Não ouvi os dados batendo na madeira.

— Kenma!