Bokuto analisou as casas do tabuleiro com atenção, calculando em qual seria boa de cair e qual tinha os piores castigos. Se alguém pensava que Kenma era tímido e inocente, precisava ver o que ele havia colocado em alguns dos quadros de punição. Aquele baixinho era terrível! Talvez fosse pior que Akaashi.

— Certo! Vamos começar! – fechou os três dados entre as mãos, sacudindo-as como se preparasse uma bebida, rezando baixinho para não cair na casa sete. Não queria começar arrancando as roupas de novo!

Dados rolando na mesa: nove.

— Dê um sinônimo para excruciar ou beije os pés do jogador do lado. – leu Bokuto, fazendo careta com a punição.

Kuroo, por sua vez, não perdeu tempo em se levantar, estendendo um dos pés à frente, as mãos na cintura e a cabeça erguida, se achando o maioral.

— Beije meus pés, vassalo.

— Hei! Eu quero tentar responder! – Bokuto também se ergueu, encarando-o de frente, para depois se virar para Kenma, batendo as mãos na mesa à sua frente – O que você tinha na cabeça quando escreveu essas punições?

— Eu escrevi essa. – confessou Akaashi, sorrindo de canto.

Bokuto teve a decência de engolir em seco antes de encarar Kuroo.

— Tomou banho hoje?