Tetsurou estava com as esperanças renovadas. Novo jogo, novas regras. Agora ia mostrar quem era o melhor. Estava mais confiante por saber que foi Kenma quem montou o tabuleiro. O amigo era viciado em videogames, entendia de regras, técnicas, pontuação e, o melhor de tudo, ele não roubava.

Pegou os dados, brincando com eles entre os dedos antes de lançar, tirando um treze.

— Você perdeu o navio que estava a sarpar. Fique uma rodada sem jogar. – ergueu o olhar indignado, se segurando para não fazer bico. Onde estava sua sorte?!

Bokuto se jogou no chão às gargalhadas, só parando ao receber um chute de Kuroo, mas o olhar gatuno não deteve seu sorriso zombeteiro.

— Acho que hoje não é seu dia, Kuroo. – cutucou Bokuto com enorme satisfação.

— Oya oya oya! É o que veremos, minha cara coruja. Vou virar esse jogo! – e passou os dados para Akaashi, esperando que passasse seu azar também.

Dezoito. O valor máximo.

— Uma sêmita surgiu em seu caminho. Avance mais cinco casas. – Akaashi moveu a peça no tabuleiro sob o olhar atento e indignado de Kuroo.

— Isso não é justo!

— Kuroo, pare de reclamar. – pediu Kenma, sendo prontamente atendido.

Com aquele gatinho não se contestava.