1. Prólogo.

E lá estavam eles, os Líderes. Seus olhos sombrios, seus lábios retorcidos, e suas escolhas feitas. Teria de valer a pena cada jovem escolhido, caso contrário, eles já eram. Aqueles malditos idiotas que conseguiam viajar no tempo e achavam que Dom Pedro II era um homem importante que havia que ser salvo. Oras, mas quem era esse tal de Dom Pedro II perto dos grandes líderes ali reunidos?

— Vocês têm total certeza de que essa será a nossa escolha? — Rainha Elsa, a grande e impetuosa Rainha da Neve, perguntou com os olhos azuis congelados, os dedos frios sobre a grande mesa de granizo e o coração batendo num ritmo rápido e descompassado. Alguns assentiram prontamente, achavam que seus filhos dariam conta do trabalho e salvariam uma vida inocente; outros, apenas moveram a cabeça de um lado para o outro uma única vez, desacreditando que seus filhos conseguiriam dar conta. — Vocês têm que ter certeza — a Rainha falou com a voz forte.

— Eles irão dar conta — Rapunzel, calma e dócil, com um olhar triste por toda aquela sala falou sorrindo. Anna, vendo a amiga concordar com uma coisa, que para ela, era idiotice, assentiu também. Logo depois, Mavis, e assim, alguns outros Líderes, restando alguns poucos que não concordavam.

— Será um grande ato o que eles farão — Merida falou sorrindo como uma jovem que ia para a Batalha. Confiava em seu instinto materno, confiava em ser mãe.

— Eles podem ser mortos em um mundo totalmente diferente, sozinhos — Hiccup, de Berk, atual Líder da Ilha isolada, elevou a voz com um timbre tenebroso e uma sensação fria escorrer pelo seu corpo todo.

— Mas eles deterão um mal que nos ameaça desde sempre! — Jack Frost, o Guardião do Inverno e da Diversão falou com determinação. Eles deteriam Pitch Black, o idiota que ressurgia das trevas toda a hora e tentava acabar com os Líderes, controlar o mundo, deixar ele na Escuridão e no Medo.

— Nós temos que tomar uma decisão! Agora! — Rapunzel praticamente gritou em meio as conversas paralelas que se havia formado. Todos trocaram um olhar nervoso, o coração batendo num ritmo acelerado, as mãos tremendo levemente. Sentiu as mãos frias de Eugene em seus ombros nus e então deu um suspiro, tendo em mente de que todos a olhavam. — Eles são nossa última chance de derrotar Pitch Black e salvar uma vida inocente... Muitas vidas inocentes! — acrescentou a última parte rapidamente. — Pensem no lado positivo, e esqueçam, pelo menos uma vez, o lado negativo. Nós iremos derrotá-lo. Nossos filhos irão derrotá-lo, eles irão salvar várias vidas inocentes, e então, serão considerados heróis. Grandes heróis. E poderemos ter os finais felizes de volta, como estavam indo — a morena deu um sorriso calmo. — Todos de acordo?