Já era noite. Alice tinha logo ido tomar banho, já que demorava pra se arrumar.

Pedro estava indo até a Vila Lene para avisar sua mãe que não iriam buscar Matheus e Clarisse hoje. Na verdade, ele ia apenas ligar, mas Alice pediu pra ele ir deixar uma outra bolsa com os pijamas das crianças, a escova de dente e o usinho de pelúcia da Clarisse.

Ele chegou lá e foi pra casa de Beth. Bateu na porta e esperou ela abrir.

–Oi meu filho. – Beth carregava Clarisse no colo. – Pensei que viria buscar ele só mais tarde. A Alice não veio?

Eles entraram em casa.

–Não, ela não veio. Ela ficou em casa se arrumando. Na verdade, eu vim pra avisar que eu e a Alice vamos sair hoje, e eu queria saber se o Matheus e a Clarisse podem dormir aqui hoje. Amanhã a gente vem pegar eles. – Pedro disse.

–Claro que sim! Eu adoro ficar com eles, me lembra a época em que você e o Raul eram pequenininhos...

–Mãe...

–Ok, sem drama.

Clarisse queria ir pro colo do pai. Ela esticava os bracinhos e se jogava pra ele, chamando “papai, papai”

–Own, vem minha princesinha... – Pedro a pegou do colo de Beth.

–Papai! – Matheus percebeu que o pai estava ali e foi correndo até ele.

–Ei aí muleque! - Pedro ergueu uma mão, e Matheus também, batendo as mãos num high five.

–Você já veio me buscar? – Math fez uma carinha triste.

–Ainda não, e pelo visto vi que você está gostando de ficar aqui... – Pedro riu e limpou o cantinho da boca de Matheus que tinha um pouco de bolo de chocolate.

–Sim! A vovó deixa eu comer quantos pedaços de bolo eu quiser e também deixou eu ficar a tarde tooooodinha jogando no vídeo game do tio Raul!

–Então eu acho que você vai gostar de saber que vai dormir aqui hoje, não é?

–Eba! – Matheus comemorou. – Vovó, posso comer mais um pedaço de bolo?

–Claro que pode meu lindo! - Beth disse. Matheus logo foi correndo pra cozinha, pra pegar outro pedaço de bolo.

–Mãe, você sabe que a Alice não gosta que ele coma muito doce. Ele fica hiperativo e aí nem você nem ele dormem de noite...

–Deixa ele! Ele quase nunca vem aqui, e quando vem é rápido. Quero mimar ele um pouquinho... – Beth disse e Pedro revirou os olhos.


Pedro ajeitou os cabelos de Clarisse e deu um beijinho nela, e a colocou no chão. Ela foi e pegou um dos brinquedos que tinha levado para a casa da vó, sentou-se no chão para brincar.

–A Alice falou pra mim te entregar isso. Aqui tem os pijamas das crianças e outras coisinhas que a Alice mandou. Ela também disse que a Clarisse tem que tomar a mamadeira dela antes de dormir, o Matheus não pode comer muito doce e eles têm que ir pra cama antes das onze da noite.

Pedro entregou a bolsa para Beth, que a pegou e colocou em um canto qualquer.

–Pedro, eu sei tomar conta dos meus netinhos. Tenho anos de experiência nessa área...

–Eu sei disso, mas você tem que dizer isso pra Alice, ela que tava toda preocupada. – Ele riu. – Falando nela, eu tenho que ir, ela já deve ter terminado de se arrumar.

Pedro se despediu de Beth e dos filhos. Ele em entrou no carro e voltou para casa.


Ele chegou e foi logo pro quarto, procurar Alice. Pedro entrou no quarto e se deparou com Alice tentando fechar o zíper do vestido, mas seu braço não alcançava as costas.

–Ainda bem que você chegou. Me ajuda a fechar aqui, amor? – Alice pediu.

–Claro que sim. Vem cá... – Ele a puxou pelo braço, mas não para fechar o vestido e sim para um beijo. Um beijo calmo e cheio de ternura. Eles terminaram o beijo com selinhos e Pedro deu um beijinho no pescoço dela.

–Agora que você matou a saudades será que dá pra você fechar meu vestido? – Alice disse, sorrindo.

–E quem disse que eu matei a saudade de você? – Pedro se aproximou mais dela, colando seus corpos. Ele deu uma leve mordida no lóbulo de sua orelha.

–Pedroooo... – Alice falou dengosa, franzindo as sobrancelhas.

Ele beijava o pescoço dela e ela percorria sua mão no corpo dele a outra bagunçava os cabelos dele. Eles agora se beijavam, com intensidade e luxúria. O calor subia e os corpos febris se enroscavam, formando um só. Alice aos poucos se entregava e quando se deu conta os dois estavam deitados na cama, ela estava com seu vestido abaixado, com sutiã á mostra e ele estava sem camisa e com o zíper da calça aberto. Ela foi parando o beijo devagar, ainda aproveitando o gosto dele dentro de sua boca.

–Pedro, a gente tinha que ir jantar lembra? – Alice disse, ainda ofegante.

–Como você consegue pensar em comida uma hora dessas? – Ele riu.

–Anda Pedro, vamos logo. Eu quero muito ir lá... Eu juro que quando a gente chegar, podemos continuar de onde paramos.

–Okay, okay. – Pedro suspirou e se levantou da cama. Ele olhou pra baixou, pra fechar o zíper de sua calça, mas percebeu o volume naquela região. – Acho que eu preciso de um banho... Gelado.

–Vai lá. – Alice riu dele e se levantou. Ela foi até ele e lhe deu um selinho. – Eu vou terminar de me arrumar enquanto você toma seu banho, gelado. Ah, e facha o zíper do meu vestido pra mim amor?

Alice se virou de costas para ele e colocou os cabelos enormes para frente, deixando suas costas sensualmente á mostra. Pedro tinha que admitir que aquilo era muito sexy, o que o fez ficar mais excitado. Ele foi até ela e fechou o zíper em segundos.


Depois Pedro foi para seu banho e como de costume não demorou muito. Ele saiu do banho apenas com uma toalha enrolada na cintura e se arrumou enquanto Alice terminava de se maquiar.

–E então, como eu estou? – Alice perguntou quando terminou de se arrumar. Ela foi até ele e deu uma voltinha, mostrando seu look.

–Uow, você está... perfeita.

Alice realmente estava maravilhosamente linda. Usava um vestido azul escuro, que realçava bastante com sua pele alva. O vestido era colado, definindo todas as formas e curvas dela, era curto, mas não muito. Ela usava uma maquiagem um pouco mais escura, e algumas jóias e acessórios. Alice também levava uma pequena bolsa bege. Seus sapatos eram azuis escuros assim como o vestido e tinha um laço de amarrar na parte de trás, simplesmente adorável. Seus cabelos sedosos estavam soltos e lisos, sem arco ou laço.

Pedro também estava muito lindo. Usava uma calça jeans escura e uma camisa social azul claro. Seus cabeços estavam bagunçados e rebeldes. Ele usava um dos seus tênis favoritos e o relógio que tinha ganhado de Alice á alguns meses. Estava usando um perfume também maravilhoso, que fazia Alice querer agarrá-lo ali mesmo. Simplesmente maravilhoso e sexy.

Eles logo foram para o carro e seguiram para o tal restaurante.


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