—Mamãe? Cadê você?

Uma pequena garotinha andava sozinha, ela chamava pela mãe, mas... A mãe dela não estava lá.

—Mamãe?

Seus olhos aos poucos se enchiam de lagrimas, estava anoitecendo, as luzes da cidade já estavam ligadas e o barulho dos carros aumentava mais e mais, principalmente naquela rua.

Era noite em Gotham.

—Estou com medo mamãe, onde está você?

Ela chamava pela mãe assustada, Megan nunca gostou de está sozinha, era uma criança aberta e feliz, tinha tudo para ser uma boa pessoa quando cresce-se: Bons pais, uma boa casa, receberia uma boa educação.

A menina parou e se sentou na calçada, pequenas lagrimas começaram a descer pelo seu rosto, então uma mão tocou seu ombro e um ursinho conhecido apareceu no ar.

—Luppy! –Exclamou.

Ela se virou e encarou uma mulher e um homem, não estava assustada.

—Tia Harli. –Disse com a voz chorosa erguendo os braços para a mulher pega-la.

—Olá cupcake, por que está chorando? –Perguntou ao pega-la.

—Não encontro a mamãe.

—Nos vamos acha-la querida. –Disse o homem. –Não se preocupe. –tranquilizou-a. - Agora, o que acha de comermos algo e fazermos algo divertido?

Ela assentiu, a mulher sorriu animada.

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Na tarde seguinte, Donna já estava prestes a ter algum ataque ela já tinha chamado a policia, alguns policiais estavam na sua casa. Quando a campainha tocou, aflita ela foi até a porta, quando abriu deu de cara com sua filha, a menina tinha um sorriso feliz no rosto e segurava um grande pirulito.

—Megan! –Exclamou pegando a menina e abraçando-a. – Onde estava? Com quem? Por que saiu de perto de mim? O que estava pensando?

—Não achei você mamãe, onde você estava?

—Eu não sai de perto de você. Estávamos olhando os gorilas e de repente você sumiu... Procurei por todo o zoológico e... Onde estava? Com quem estava? Você está bem?

—Não se preocupe mamãe, a tia Harli estava comigo.

—Tia Harli?

—Sim mamãe, lembra te disse dela.

Donna não lembrava.

—Não, não me lembro, o que você fez com essa tia Harli?

—Fomos ao parque e tomamos sorvete.

—Foi mesmo?

—Sim mamãe, ele era bem grandão, assim. –Disse fazendo com os braços. –E o tio J disse que eu podia comer algodão doce.

—Tio J? –perguntou trocando um olhar com os policiais, um olhar preocupado.

—Sim mamãe.

—Querida, da onde conhece essas pessoas? –Perguntou o policial tentando ser carinhoso.

—Dá escola, na hora do lanche eles vão brincar comigo.

Donna estava preocupada, muito preocupada. Quem era Halie e J?

Os policiais trocavam olhares, um deles se levantou e saiu, voltou depois de uns minutos com um livro na mão, ele abriu e a foto de duas pessoas apareceram lá.

—Esses seus tios são essas pessoas?

Megan olhou para as fotos e lembrou de algo que sua tia tinha dito.

—Cupcake, preciso que faça algo para mim. –A menina assentiu.- Não diga quem somos, é só para a sua segurança. Se alguém amostrar alguma foto nossa para você diga que não nós conhece. –Entendeu? –perguntou carinhosa, Megan assentiu. –Ótimo, agora que tal irmos na montanha russa?

—Não, quem são essas pessoas?

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Donna e Megan se mudaram rapidamente para Las Vegas, Donna ficou com medo de algo acontecer com sua pequena filha, quando chegou não difícil conseguir emprego lá tinha tantos boates e bares. Ela colocou Megan na escola, mas logo os professores ligaram falando que Megan seria transferida para uma turma a cima. Donna começou a chama-la de Felicity, ela odiou.

Todos os anos, pelo menos uma ou duas vezes, seus ‘tios’ vinham visita-la. Como era fazia para vê-los? Ela inventava passeios de escola, ir dormir na casa de amiguinhas, entre outros, uma vez ela disse que estava doente e tinha que ficar em casa, Donna sabia que ela era inteligente e a deixou ficar em casa, assim que a mãe saiu a porta se abriu e por ela entraram seus ‘tios’.

Os anos foram passando rapidamente, Megan ficava cada vez maior no tamanho e na sua inteligência, seus tios a cada encontro começaram a ensinar algo diferente, como atirar, fazer bombas, algumas lutas e exercícios. Quando passou de MIT já sabia hacker sistemas de bancos.

—Está pronta? –Perguntou o reitor.

Megan abriu um pequeno e inocente sorriso, aos olhos do reitor.

—Sim. –Ela subiu no palco e olhou para todos os seus colegas, seus amigos, sua mãe, e lá no fundo do ginásio ela viu seus tios.

Assim que a cerimonia acabou começou a festa. Donna conversava com algumas amigas quando Megan foi falar com eles.

—Estava linda lá em cima Cupcake!

—Obrigada tia Harli. –Era assim que Megan a chamava.

—Vamos dançar lady’s? –Perguntou ele.

Megan e sua tia abriram sorrisos grandes.

—Espere, tenho que me despedir de mamãe.

Ela andou até Donna.

—Mamãe, já vai?

—Sim querida, estou com um pouco de dor de cabeça. –Essa dor era devido aos remédios que Megan tinha colocado na sua bebida.

—Vou com você.

—Não querida, fique! É sua formatura.

Donna logo foi embora, e Megan se ‘transformou’, ela se abriu e nem parecia mais aquela nerd. Todos colocaram a culpa na bebida, mas não, não era a bebida, era ela. Simplesmente ela.

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Chovia forte naquela noite, tinha se passado 2 meses desde a sua formatura. Seu telefone tocou:

—Olá?

—Querida? –Ela reconheceu a voz, era ele, seu tio.

—Tio! –Exclamou animada.

—Tenho algo para te contar, mas você vai ter que me ouvir com atenção, ok? –Seu tom era um pouco serio.

—Certo, manda.

—Sua tia foi presa!

—Presa?

—Sim, e você vai sumir por uns tempos. Mude-se, use aquele nome que sua mãe te deu, eles tem informações de uma Megan que mora em Las Vegas.

—O que vai fazer para solta-la?

—Não se preocupe, ela está bem. Até logo querida, se divirta.

E desligou.

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Pela manhã Megan se mudou para Staling City, Donna ficou em Vegas. Logo Megan começou a procurar empregos, com seu currículo ela sabia que logo estaria empregada e estava certa.

Todos estavam muito preocupados com o sumiço de um cara para se preocupar com ela, durante 5 anos ela foi uma pessoa normal, com um gato e um apartamento. Então o cara que sumiu voltou.

Oliver Queen.