It Happened And I Do Not Know How

Impossible not want to see you.


PDV SAM

Depois de quase 4h de viagem, minha mãe e eu chegamos a
Seattle, já era 13h20min, a luz do sol estava fraca em meio ao céu nublado, mas não estava frio, passávamos por ruas conhecidas, vi minha antiga escola, vi os parques onde brincava quando era criança, vi pessoas conhecidas saindo das suas casas e eu já estava muito angustiada, pois não via à hora de ir ver meus amigos. O farol fechou então olhei para minha mãe querendo pedir algo, mas as palavras não saíam, quando ela percebe minha situação.

─ Quer ir ver seus amigos não é? Ela me fitou por uns segundos, e bufou como se a resposta era óbvio, olhando para frente de novo.

─ Ta na cara. Afirmei sorrindo. ─ Me leva para casa da Carly? Continuei a olhando mordendo o lábio inferior.

─ E eu tenho opção? Ela sorriu e deu de ombros.

Sorri também e olhei para frente quando o carro começou a se
movimentar novamente. Senti-me mais nervosa * não sabia como eles estavam se sentiam minha falta, mesmo que eu conversasse todos os dias com Carly, não tinha certeza se ela me esperaria hoje* depois minha barriga começou a embrulhar só de pensar que o Nerd do Freddie poderia aparecer do nada quando eu entrasse no Bushwell * eu não queria estar assim por causa dele, depois de um ano no internato, me sentia mais frágil, porem, estava mais cautelosa também, e se por acaso Freddie aparecesse na minha frente hoje, eu seria cautelosa, tentaria pelo menos, a ultimo coisa que eu queria era acabar gostando dele de verdade, já que esse foi um dos motivos para eu ter ido embora *Logo meus pensamentos foram interrompidos quando minha mãe dá uma cortada no carro ao lado, o cara buzina e ao mesmo tempo xinga-a de maluca, minha mãe porem nem ligou e apertou mais ainda o acelerador, eu tentava ficar normal no banco, mas era frustrante pois o carro ia de lá pra cá, se não fosse o sinto de segurança já teria voado pela janela. Tinha me esquecido que minha mãe tinha essas recaídas quando dirigia.

─ Chegamos... Dizia minha mãe com cara de satisfação pelo modo que dirigiu.

─ Ok, eu volto pra casa mais tarde. Disse desprendendo do sinto de segurança, um pouco desengonçada pelo ocorrido.

─ Ta, ok, vai lá que eu vou comprar algumas coisas. Terminava de dizer, fazendo sua cara de responsável.

─ Vou nem perguntar o que seja. Sai do carro e fechei a porta. ─ Tchau mãe.

Minha mãe fez sinal de “tchau” com a mão e foi embora. Estava eu lá de frente para o Bushwell, torcendo que alguém tivesse em casa, não
queria ligar, queria fazer surpresa, entrei na recepção e logo avistei o Lewbert, que estava lendo um jornal, com os pés encima da mesa.

─ E aí Lewbert, sabe se a Carly está? Perguntei colocando minhas mãos nos bolsos da calça.

─ Não sei, não sou o segurança dela. Ele dizia e depois
tirou os olhos do jornal, começando a me olhar com cara de pavor, retirando os pés de cima da mesa. ─ O que você está fazendo aqui? Gritava.

Cerrei meu olhar o fitei e antes que pudesse mandá-lo para aquele lugar, sorri ironicamente e sai correndo para subir a escadas antes que ele fizesse algo.

─ O garota, aonde você vai? O menina... Ele ficou aos berros, mas eu já estava chegando ao apartamento da minha amiga e não queria discutir com o Lewbert, era perca de tempo.

Fiquei de frente para a porta da Carly, e automaticamente fui virando meu rosto para olhar a porta dos Bensons, mas voltei a olhar para
frente balançando a cabeça como de reprovação, não tinha que querer vê-lo, então estava preparada para tocar a campainha, elevei minha mão até chegar à altura da campainha, mas escutei o barulho da porta se abrindo atrás de mim e não pensei duas vezes e olhei pra ver se era o Freddie, mas me enganei.

─ Você aqui, Samantha Puckett! Sr° Benson gritou ao dizer meu nome, colocando umas das mãos no peito e a outra segurava sua bolsa.

Revirei os olhos, vendo que se tivesse alguém dentro da casa da Carly, provavelmente teria ouvido os gritos da mãe do Freddie e minha
surpresa frustrada.

─ Eu não sei o porquê desse escândalo todo Sr° Benson, eu... Fui interrompida.

─ O que você vem fazer aqui? Ela dizia pasma olhando pra mim.

Antes que eu pudesse respondê-la com toda ignorância, a porta do apartamento da Carly se abriu e me virei novamente e ali estava ele, Freddie, me olhando de um jeito tão diferente, aquilo de certa forma me fez sentir bem, como se ele soubesse que eu iria chegar naquela hora, ele havia mudado, estava com cara de mais homem, sua pouca barba mostrava um rapaz mais sério, e o deixava mais bonito que o normal, pôr continuava com seu estilo de roupa pelo o que pude perceber. Senti um frio na barriga e deixei que um sorriso quebrasse o clima de suspense.

─ Sam... Disse Freddie, com seu mesmo olhar, que agora me olhava de cima a baixo de baixo a cima, deixando a mostra seu sorriso perfeito.

─ Freddie, o que você está fazendo na casa da Shay? A mãe do Freddie, passou por mim me empurrando, ficando entre eu e ele.

─ Eu, eu, estava vendo algumas coisas que eram do iCarly, eu... Freddie parecia constrangido ao tentar falar.

─ Freddie, vamos para casa agora. Disse Marisa o olhando fixadamente, e eu assistia aquela cena, o que eu poderia fazer?

─ Não mãe, me deixa aqui com meus amigos, ou eu não visto mais os pijamas antialérgicos. Ao terminar de dizer, soltei um riso baixo, não
acreditava no que havia ouvido.

A Sr° Benson, trincou os dentes, me olhou, e entrou desesperada para sua casa, fechando a porta com tudo.

─ Pijama antialérgico? Perguntei incrédula. Não acreditava que ainda ele deixava a mãe dele tratar ele assim.

─ É... Seja bem vinda de volta Sam. Suas bochechas coraram, ele ficou tão fofo.

─ Obrigada Freddie. Disse sorrindo, “que pelo contrário, Freddie parecia surpreso com minha obrigada” talvez.

─ Sam? Não acredito. Carly apareceu atrás de Freddie, passando por ele me dando um abraço, e eu claro que retribui.

─ Carly, que bom te ver. Cerramos o abraço e Carly me olhava curiosa, como se quisesse que eu contasse como foi tudo em Nova York.

─ Vem, vamos entrar, quero saber de tudo. Ela disse e entrei em seguida, olhando de relance para o Freddie, que parecia inquieto.

Freddie fechou a porta, indo direto ao sofá se sentando, enquanto eu ia até a cozinha cumprimentar Spencer, que estava muito bonito
também.

─ E ai Sam, quanto tempo. Dizia Spencer enquanto me abraçava.

─ Eu não via à hora de voltar. Não agüentava mais ir para o internato.

Fomos todos para a sala e Carly me puxou para o sofá, e acabei sentando ao lado de Freddie, que não se mexeu um centímetro para se distanciar de mim, olhei para Carly e Spencer, e os dois me encaravam esperando alguma coisa.

─ Então Sam, começa a contar como foi lá? Carly parecia impaciente.

─ Bom, foram normais, do mesmo jeito que te contei por e-mail. Não sabia o que dizer, sorria totalmente sem graça, não sabia o que estava acontecendo comigo.

─ Mas me conte, direito aquela história do visinho da sua tia, que jogava basquete e te chamava para jogar junto. Carly sorria curiosa.

Eu os olhava, não sabendo por onde começar, minha vontade era de olhar para o Freddie, mas ele parecia que nem respirava, e só olhava
para um filme que passava na TV, eu não sabia o que fazer não me passava nada na mente. Logo olhei para Freddie de novo e como se fosse mágica ele já estava me olhando, com cara de curioso também, porém sério.