POV FELIPA.

Abri os olhos aos poucos. O quarto estava tão escuro como a noite, e eu sorria bobamente. Christopher estava tendo um sono inquieto, como quem tivesse tendo pesadelos sem parar e eu quis o tempo todo consola-lo e me abraçar a ele como estivemos abraçados o restante da noite e madrugada adentro. Foi realmente decepcionante quando deixamos a mansão dos Grey ás duas e quinze da manhã e voltamos para a distante e triste realidade. Eu estava com raiva dele e novamente não nos falávamos, mas ainda assim eu estava feliz. Eu o tive durante boas horas. Eu tive beijos, cena de ciúmes e até podia considerar um olhar apaixonado. Eu tive atenção, carinho, bajulação. Eu tive tudo que sempre desejei dele e isso me fez ficar arrependida de ter relutado tanto em não ir a essa festa. Talvez se tivéssemos ido mais cedo eu poderia ter tido mais tempo como este com ele. Eu gostaria de ter tido mais tempo como este com ele, e ainda gostaria de ter.

― Droga... ― O ouvi gemer baixinho. Estava tão escuro que não podia ver seus olhos e agradeci a Deus que ele também não podia ver os meus. Christopher virou-se na cama mais uma vez e senti algo duro em minhas costas. O corpo de Christopher encostou-se ao meu, até então de costas, e eu sabia bem o que estava duro em minhas costas. E ri internamente. Será que ele estava acordado? Ele sempre é tão cuidadoso para não esbarrar em mim durante a noite, qualquer acidente se desculpa e então simplesmente encosta e fica? Não é de seu feitio.

Paraliso quando sinto a respiração quente e pesada no vão do meu pescoço, continuo imóvel e fico ainda mais quando a mão de Christopher toca em meu quadril. Sua respiração acelera um pouco e eu percebo que ele está tentando se controlar. O toque é tão leve que se não tivesse acordada, não sentira. E então quero me virar, eu quero toca-lo e dizer o quanto tudo isso é sensual e como eu já estou úmida só de senti-lo ofegar em meu ouvido, e agora sinto que ele cheira meu pescoço. Não parece fazer esforço algum para ser discreto ou ele sabe que estou acordada? Eu não tenho um sono leve, mas nem de longe chega a ser pesado.

― Merda! ― Ele sussurra de novo e tira suas mão do meu quadril, se afasta completamente. Não, droga... Volta! Digo mentalmente. Eu simplesmente não posso deixa-lo ir, eu ainda o quero. Mesmo depois de todas as brigas. E depois de todas as vezes que ele me recusou, eu o quero.

Me viro em sua direção.

― Você finge dormir tão mal ― Sua voz está pesada, mas apesar disso não parecer ser em tom sério, deixo uma risada baixa e oca ecoar pelo quarto.

― Eu não sabia que você se aproveitava das mulheres enquanto dormem ― Provoco-o. Ele ri.

― Normalmente não, mas aí eu pensei... Essa daqui é a minha mulher, que mal tem? ― Meu coração martela no peito e eu posso ouvi-lo bater, sorrio no escuro e me agradeço por ele não poder ver meu sorriso de menina de 15 anos apaixonada.

― Nenhum. Afinal, essa é a graça do casamento. ― Ficamos em silencio ― É o que dizem.

Fecho meus olhos com força, Christopher acende a luz fraca do abajur de repente e rir, quando torno abrir meus olhos pousam no relógio do criado mudo do seu lado da cama, são cinco e vinte da manhã. Ainda. Ele me olha intensamente. Devo estar horrível. Maquiagem borrada e despenteada.

― Estou horrível! ― Reclamo, mas ele não apaga a luz, que aos poucos, torna-se insuficiente para a imensidão do quarto. Mas agora eu posso vê-lo. E principalmente enxergar o desejo brilhando em seus olhos.

― Você é linda... ― Ele murmura baixo encantadoramente e eu me aproximo, não muito, o suficiente para arriscar um contato físico. Minha mão alisa a blusa de algodão que ele usa. E ela está no caminho errado, na verdade seu lugar é longe do corpo dele. Do lindo corpo dele.

― Você vence. Consegue ser muito mais lindo que eu, principalmente depois de uma festa ― Nós rimos e ele não parece incomodado com o modo que eu toco sua barriga por cima da blusa.

― Você precisa vê então ― E ele se levanta e me puxa junto, eu quase caio até ganhar equilíbrio, Christopher me arrasta para o banheiro, ele está muito risonho. A luz florescente é acesa e essa dói muito mais quando atinge os olhos. Eu fito nosso banheiro imenso. O lugar que eu mais amava. Claro, amplo e lindo. Com um balcão imenso repleto de sabonetes, perfumes, maquiagem e um monte de coisas a mais. O espelho enorme na parede, que dá para outra parede atrás de nós, que por acaso é a parede do box. Onde a ducha está lá e parece ser tão convidativa. Mas então meu olhar paira no final do banheiro, a deliciosa banheira de hidromassagem. De repente estou nos imaginando lá.

― Tudo que eu vejo é uma mulher descabelada ― Eu rio. Meus cabelos estão completamente soltos, cheios e indomáveis como sempre. Minha maquiagem não está borrada ao menos, continuo quase linda.

― Os seus cabelos são tudo, menos feios. Você fica tão linda assim. Natural. É uma boba por não vê ― Nos encaramos no espelho. Christopher coloca sua mão no meu ombro e brinca com a alça da minha camisola rosa, de seda, que tem o ar mais inocente que já vi, se você não reparar o cumprimento curto. Mas os babados são extremamente fofos. E provocantes, cá entre nós. ― Eu odeio todas essas suas roupas de dormir. Eu gostaria que você dormisse de moletom ― E então eu vejo sua risada torturada no espelho e me deixo rir, isso provavelmente deve deixa-lo perturbado. Ao menos agora sei que uma roupa sensual o perturba. Ao menos sei que ele sente no mínimo perturbação por mim e isso é bom.

― Moletom é quente e me incomoda ― Defendo-me. Christopher abaixa a alça fina da minha camisola e beija meu ombro. Cálido e terno, ele me arrepia e gosta disso.

E eu admito.

Eu o amo.

E estou morrendo de medo dele simplesmente recuar na hora H, de novo.

― Eu vou ficar te devendo mais uma dessas roupas indecentes ― E então ele rasga. O tecido rosa cai ao chão, completamente inerte e acabado. Eu coro violentamente. Agora estou de pé, e encaro o espelho, Christopher pressiona seu corpo no meu e cheira meu pescoço, tocando a única coisa que me impede de estar nua: a calcinha fina de cetim cor e rosa. Minha preferida. E ele a rasga, não me importo.

Minha respiração acelera e a dele também. Eu preciso beijá-lo, preciso. Mas então eu o deixo fazer o que quiser comigo enquanto fico lá parada.

Ele escorre uma trilha de beijos por minhas costas e suas mãos passeiam pelo meu corpo, ora se espalmam em minha barriga e me apertam ainda mais contra ele. Christopher mordisca meu pescoço e minha orelha, respira ofegante nela, o que me faz gemer baixinho. E então ele afrouxa o aperto e toca meus seios, aperta meus mamilos e os acaricia até ficarem sensíveis demais. Eu me recuso a continuar parada, me viro para ele e o empurro. Eu sei que estou arquitetando demais, deveria só agir e deixar que o que tivesse que ser, será. Mas eu não quero que ele fuja. Eu corro para a porta do banheiro e a tranco. E sem pensar jogo a chave por de baixo da porta, há um enorme ponto de interrogação na testa dele.

― Você não vai poder fugir ― Explico e ele rir assentindo. Na verdade eu sei que tem chaves reservas na gaveta. E sei que ele sabe também.

Volto para ele sem vergonha alguma do meu corpo e totalmente ciente que a luz está acesa e clara sobre mim. Eu só preciso beijá-lo e ele me recebe com amor, sim... Amor. Christopher me beija com calma e suga meu lábio inferior, sua língua dança com a minha, eu mordo a sua e sugo. Ele tem um gosto delicioso. E eu quero mais. Quando percebo estou presa novamente entre a parede e ele, arrasto minha mão para a bainha de sua blusa e a puxo para cima, Christopher me ajuda a tirá-la, eufórico volta para minha boca, enquanto eu me dirijo para seu short.

Essa noite eu serei dele.

Só dele e de mais ninguém.

Impulsiono o tecido fino para baixo e faço um esforço maior para que a cueca boxer, branca e totalmente deliciosa em seu corpo, vá junto. Ele me ajuda também. E então invertemos a posição na parede. Ele deixa seus braços caírem para o lado do seu corpo enquanto sente meus beijos em seu pescoço, ele está um pouco curvado e eu na ponta do pé e ainda assim fico difícil, eu desço a trila para seu peitoral. Seu abdômen definido. Esse homem é sexy demais. Lindo demais. E MEU, hoje ele é meu.

Eu o beijo e mordo, ele geme baixinho. Respiro fundo para o que vou fazer agora, eu falava sobre sexo com Frankie e víamos alguns filmes pornôs para cessar nossa curiosidade, mas nada disso se comparava com o agora. Eu toco em seu pomo-de-adão. Está tão ereto quanto da primeira vez. Christopher treme quando espalho o líquido transparente pela sua glande, mas há muito dele. Ele também está molhado, como eu. E eu bombeio, de inicio sem jeito, lentamente e eu o vejo remexer na parede, suas mãos tocam meus ombros com força.

― Isso é perigoso demais, saia daí... ― Murmura contrariado. Eu respiro fundo, coragem, vamos lá. Não deve ser tão ruim. E eu quero, eu sinto vontade de tê-lo em minha boca. Eu simplesmente quero e não entendo o por que. Então eu me ajoelho ― O que diabos você está... ― E ele nem pode concluir porque minha boca o envolve. Quente. De inicio é tudo que sinto, seu gosto não é tão ruim quanto imagina. É salgado e espesso. E eu o chupei, suguei e o molhei com minha saliva até que pudesse escorrega-lo para dentro, pouco a pouco ― Caralho... ― Suas mãos pararam em meus cabelos e ele o puxou, não doeu... Me... Excitou mais. Eu gemi com ele em minha boca. Enquanto acelerava a velocidade, o estimulava com a mão. Rapidamente. Eu sentia-o remexer-se e podia ouvir seus gritos abafados e gemidos deliciosos. A cada vez mais minha boca estava cheia dele. E eu queria mais, mais e mais... ― Pare! ― Ele gritou e me tirou dele, respirava tão forte. Me levantou. Continuava ereto, abraçou meu corpo e mordeu meu pescoço com força e logo após sugou. Ele iria me deixar marcada. ― Você não iria querer mesmo que eu gozasse em sua boca... ― Grunhiu exasperado em meu ouvido e riu.

― Eu quero que você goze para mim... ― Disse tímida. Essa fora minha vez de mordê-lo com força e em seguida suga-lo e deixa-lo roxo. Marcado. Meu. Ele gemeu e eu cravei minha unha em suas costas ― Deixe-me terminar... Deixe-me... ― Eu estava me esfregando nele. Na ponta dos pés. Podia o sentir encostar-se a mim, mais eu queria mais. Muito mais. Eu precisava que ele entrasse e me fizesse dele. Eu queria que ele me deixasse exausta de amor. Eu precisava disso.

― Você é uma vadia ― E então ele riu e eu não me incomodei com isso, ele apertava minha cintura ― Onde você aprendeu isso? ― Afastou-me do seu corpo e nossas posições foram invertidas novamente, meu corpo tremeu na parede fria. Eu ri, nunca responderia. Christopher ignorou então e sugou meu seio esquerdo, mordendo meu mamilo, me fazendo delirar. Sua mão ágil serpenteou por minha coxa, encontrando minha fenda molhada. Molhada demais, gememos juntos. Mas dessa vez se ele pensava que eu iria deixa-lo me fazer gozar e ir embora, ele estava muito enganado. Eu também o toquei, se iriamos fazer isso, iriamos juntos.

― Ah, por favor... ― Implorei. Ele friccionava deliciosamente meu clitóris e ameaça explorar lugares mais fundos na minha intimidade. Eu queria mais. O bombeava com força ― Por favor, por favor, ah! ― Gritei. Ele soltou meu seio. Encaramo-nos, ofegantes demais. Toquei em seu membro e ele tremeu, bombeio para frente e para trás, com força.

― Eu odeio... ― Murmurou ― Odeio o modo como você me deixa... ― Mentiroso. Eu ri.

― Por favor... ― Implorei de novo ― Por favor, por favor, por favor...

― O que você quer meu amor? ― Doçura... Ele estava sendo doce ― Eu não posso fazer isso, não posso.

― Cala a boca! ― Grunhi e avancei para seus lábios, beijando-o com força ― Você pode, você pode sim ― Sussurrei ainda em sua boca.

― Não... Por favor... Hm ― Gemeu de volta e eu gritei. Estava quase lá, estava tão gostoso... Mas eu não queria. Eu o queria. Precisava dele ― Goze para mim amor. Goze comigo, por favor. Venha... ― Ah! Gritei. Christopher desfaleceu junto comigo, enquanto eu me remexia em seus dedos, ele jorrava seu líquido espesso em minha mão e nos beijávamos. Com força.

― Eu quero mais... ― Murmurei em seus lábios, ele riu e deixou sua cabeça repousar em meu ombro, beijou com carinho.

― Isso não é o bastante? ― Sua voz era torturada.

― Isso é o bastante?

― Não. Não mesmo, inferno! ― Reclamou, continuou ali deitado em meu ombro enquanto eu alisava seus cabelos. Sua mão alisava minha coxa. ― Vamos tomar um banho.

Ficamos minutos incontáveis abraçados enquanto um jato de água quente caia por nosso corpo, Christopher beijou meu pescoço e meu rosto enquanto eu o provocava passando a mão pelo seu membro, e não me esqueço de seus testículos, que já estavam ganhando vida novamente.

― Pare com isso... Vou odiar fazer isso aqui dentro. E você também. É a sua primeira vez e você não se importa de ser em pé? ― Eu ri. Christopher encorou o próprio reflexo no imenso espelho da parede do Box.

― Então você não gosta de sexo no banho? ― Essa fora sua vez de rir.

― Eu gosto. Eu realmente aprecio isso. Mas se eu realmente farei isso, precisa ser numa cama.

― E depois podemos fazer aqui? ― O provoco. Mordo seu queixo e o encaro, Christopher ainda não está decidido se vai mesmo fazer amor comigo, mas ao menos já cogitou a hipótese. Ele jogou meu corpo contra o espelho.

― Eu me imagino aqui com você. Em um sábado de manhã, no meu glorioso final de semana de folga. Onde eu posso mergulhar em você e saciar toda a fome que sinto do seu corpo. Eu me imagino fazendo isso todos os dias. ― Admite com uma dor na garganta. Agora estamos sérios. ― E me imagino fodendo você na cozinha. Na sala. Em todos os quartos dessa casa. Na piscina... Na rua. Em todos os lugares. Maldita seja!

― Então faça amor, por favor, faça. Eu sou sua! ― Isso o faz desviar seus olhos de mim, esses são os momentos estranhos. Todo homem adora ouvir sua mulher dizendo que ela é dele, menos o meu.

― Vamos para a cama. ― Ele fecha a ducha e abre o blindex, puxa minha toalha do suporte ao lado e me enrola nela. Em seguida pega a sua. ― Abra a porta, espertinha. ― Eu rio e surripio a chave extra da gaveta e abro a porta pegando a outra do chão, coloco-o no lugar e passo a extra para que ele guarde na gaveta. Saio do banheiro e me seco, demoro mais tempo no cabelo e só então me deito e espero por ele. Christopher fecha a porta do banheiro. Respiro fundo, achei que já tivéssemos passado dessa fase. Quando estou prestes a me levantar ele abre a porta e sai, antes apaga a luz. Caminha para mim, agora está escuro e só temos a luz do abajur novamente. Ele se deita ao meu lado e me encara, está nervoso e é tão nítido.

― Eu estou feliz... ― Digo. Eu quero que ele saiba. Eu quero que ele saiba tudo. Eu quero que ele me escolha. Eu quero que ele me ame.

― Eu também estou... ― Mas não parece, penso ― Depois que nós fizermos isso, nada mais será a mesma coisa...

― Tudo bem. ― Aceito o que tiver que vir.

Christopher me beija. É um daqueles beijos que me faz pensar que o mundo vai acabar. Eu posso sentir que vou desfalecer e é como se todo aquele fogo ainda estivesse bem vivo, que eu ainda precisasse dele para ser apagado. E sinto vontade de chorar. Agonia. Desespero. E medo, medo de perder o pouco que tenho.

Deixo que o curto tempo e o doce momento nos aqueçam, relaxo completamente enquanto ouço o barulho do plástico do preservativo romper. Eu sorrio, porque ele está incrivelmente sério. E sexy. Ele envolve seu membro na gaiola de látex. Ereto e lindo. Ele se inclina para mim em uma pequena voz muda de ‘você está pronta?’ e me beija outra vez. E outra. Rapidamente. Enquanto uma de suas mãos envolve meu peito, eu arfo e solto um gemido abafado em seus lábios. Arranho suas costas. Estou mais que pronta, mas ele ainda vai conferir. E estou molhada, eu posso sentir o quanto estou molhada e ansiosa por ele.

Christopher me olha profundamente. Seus olhos verdes parecem estar mais escuros, sombrios.

― Se eu te machucar não hesite em dizer... ― Avisa. Fecho os olhos e respiro fundo e solto um pequeno gemido, a dor crescente. Enorme. Enorme por causa do seu tamanho e enorme por eu ser tão virgem! ― Céus... Apertada... ― Ele suspira ― E eu não coloquei nem a porra da cabeça toda! ― E grita. Ele grita. E eu grito mais, porque agora acho que ele terminou de colocar sua glande toda em mim. E para. Christopher me encara e seu semblante é sofrido demais, eu quero consola-lo ― Desculpe... ― Sussurra. E isso tá ficando dramático demais. Precisa ser quente. Inesquecível.

― Continua! Me faça sua! Eu sou a vadia, lembra? Eu te provoco... Eu uso a merda das camisolas que te deixa maluco. Não tenha pena de... Ah! ― Grito, não posso concluir. Ele entra mais e eu consigo deixa-lo doido e desviar o assunto, ele toma um dos meus seios em sua boca e suga freneticamente enquanto começa a se mexer dentro de mim, eu não sinto nada além de dor. Mas enquanto ele me degusta posso concentrar-me em outra coisa até melhorar.

E então... Simplesmente fica fácil e escorre. Ele me encara e sua feição mudou. Eu nunca tinha visto essa sua cara de fodedor, nunca. Eu grito. Ele desliza sobre mim e eu arranho suas costas e me inclino por mais. Mais rápido. Mais forte. E grito outra vez.

― Caralho...! Porra! ― Sua mão pousa em meu pescoço e ele me enforca possessivo. ― Você. É. Minha. Caralho... ― Geme baixinho ― Tão minha... Deliciosa. Apertada... Demais. Você precisa sentar para mim.

― O quê? ― Respondo rapidamente e ele me libera. Gemo de frustração e uma pontada de dor. Seu corpo tomba na cama, estamos suados, mas longe de estarmos cansados. E em um momento de inibição eu fico sem ação.

― Vem! Você não é a vadia? ― E ele rir ― Vem amor. Eu não quero uma vadia. Eu quero você. Vem... ― E eu vou... Ele sabe que eu não tenho noção do que fazer, aliás, noção eu tenho... Mas experiência passa longe.

Ainda gemo quando todo seu membro entra em mim, estou literalmente sentada. E gosto disso. Ainda me pergunto como tudo aquilo coube...

― Somente suba... E desça... Devagar... ― Ele murmurou enquanto me impulsionava para cima e para baixo, e gemeu alto. Eu também ― Você comanda. É no seu ritmo... Venha, cavalgue para mim... ― E eu fiz. Devagar, lentamente, porque percebi que assim o deixava torturado. Christopher apertou os olhos quando sentei com força e arranhei seu abdômen, ele gritou. ― Eu vou gozar. Que porra. Não quero acabar com a brincadeira baby... Mas você é tão gostosa ― E ele se senta e puxa meus cabelos com força, agora somos dois impulsionando, com força, rápido, nos beijando e gemendo juntos.

― Merda. Chris... ― Gemi em sua boca. ― Eu quero te sentir. Merda. Sem a camisinha... ― Ele interrompeu o beijo e me encarou. Não paramos de nos movimentar, ele puxou meu cabelo e me encarou.

― Você por acaso quer engravidar? Maluca ― Grosseiramente ele dispara ― Eu também quero sentir você. E me enterrar bem gostoso... Mas uma vez aí dentro sem camisinha, eu gozo na mesma hora. ― Sua voz era abafada e isso me excitou. Eu gostava de quando ele era bruto. Na cama.

― Eu não ligo! ― Gritei.

― Insana! Diaba! ― Eu ri, me inclinei para ele, sentando com mais força. Ele puxou mais o cabelo. E então sai dele. E fiz o que queria, puxei a camisinha de seu membro, ele tentou lutar contra mim, sem sucesso ― Felipa! ― Grunhiu.

― Shhhh! Vamos... Vamos gozar ― E sentei-me. Ele gritou. Alto e me fez gritar junto. Christopher me abraçou forte enquanto e me arrastou pela cama, ficando de pé, me pegou no colo e eu continuei lá, louca para continuar. Ele nos encostou-se à parede.

― Eu quero foder em você. Todas as posições... Maldita primeira vez. ― Riu e então se enterrou em mim. Uma estocada. Gritamos. Era impressionante como havia mudado. Eu podia senti-lo pulsar. ― De quatro... ― Outra estocada, mais gritos ― De lado ― Mais uma estocada ― De costas. Caralho! Eu vou gozar. Dentro de você! Porra! ― E a última. Gritamos mais uma vez enquanto o delicioso orgasmo se apossava de nossos corpos suados e exaustos, eu sentia o membro dele bombear e despejar todo seu esperma em mim. E não estava ligando. Nem um pouco. ― Eu simplesmente enlouqueci... ― Fora a última coisa que ele disse antes de sair de dentro de mim.