Imagine - stray kids

đŸș.Bang Chan 💋


UMA NOITE DE LIBERDADE

A Jessyca havia finalmente conseguido permissĂŁo de seus pais para dormir na casa de sua amiga, elas jĂĄ tinham combinado tudo, ela iria para lĂĄ e a noite elas iriam a um bar no estilo rock, de acordo com sua amiga ela teria um encontro lĂĄ entĂŁo a Jessyca disse que tudo bem atĂ© por que ela adora rock entĂŁo enquanto sua amiga ficava de pegação ela poderia curtir uma boa mĂșsica e seria divertido.

JĂĄ na Caverna Rock’Bar as duas estavam bem animadas, a Jessyca nĂŁo podia muito sair de casa, pois seus pais nunca deixavam, mas ali com sua melhor amiga ela estava pronta para curtir a noite no seu “lookinho dark” que era composto por uma saia jeans preta mais curta, uma blusinha regata tambĂ©m preta e em seus pĂ©s um belĂ­ssimo e tambĂ©m preto all star de cano longo, poucos adereços, a Jessyca gostava mais de anĂ©is e brincos e era o que usava, quase sem make e seus cabelos soltos que caiam sobre seus ombros a deixando com um ar de roqueira como ela gostava.

— VocĂȘ estĂĄ arrasando Jess, — sua amiga falou toda empolgada por poder proporcionar uma noite de diversĂŁo a ela. — E eu? Como estou?

— VocĂȘ estĂĄ linda como sempre amiga, gostosa pra caramba e com certeza minha feiura vai acentuar ainda mais todo o seu poder de sedução.

— Cala a boca Jess, por que vocĂȘ deu ouvidos aquela idiota da Ana? NĂŁo tem nada a ver isso, e com toda certeza o amigo do Lixie vai ficar gamadĂŁo na sua.

Sua amiga falou sem pensar, era uma surpresa para a Jessyca que o Felix levaria seu amigo de infùncia junto e que aquilo não passava de um encontro duplo, e o olhar de reprovação da Jessyca sobre sua amiga a fez encolher os ombros.

— Que merda Ă© essa Carol? VocĂȘ armou para mim? Eu nĂŁo quero me encontrar com ninguĂ©m amiga, vocĂȘ sabe que morro de vergonha.

— Ai Jess me perdoa amiga, o Lixie queria muito fazer o amigo dele sair um pouco, então como a gente queria se ver e nós dois temos amigos tímidos, achamos que um encontro duplo seria perfeito.

— Que droga Ca, te odeio muito. — Ela falou toda contrariada, pois não sabia lidar muito bem com encontros.

— NĂŁo odeia nĂŁo, e vem comigo, aqui Ă© open bar atĂ© a meia-noite e hoje vocĂȘ vai beber tequila comigo.

— De jeito nenhum, tĂĄ maluca? Nunca tomei esse troço e dizem que Ă© mega forte.

— Sim, Ă© sim, mas vocĂȘ vai amar, Ă© intenso igual vocĂȘ amiga.

— Cheia de papinho.

— Vamos Jess, Ă© sua noite de liberdade, entĂŁo aproveite, curta o seu rock, beba e beije muito o amigo do meu gatinho.

A Jess revirou os olhos e em seguida a Carol pegou a mĂŁo de sua amiga e a levou para o bar.

[...]

Felix’s POV

— DĂĄ para desfazer essa cara Chris? Parece atĂ© que estou te levando para a forca.

O amigo dele estava um tanto receoso com o que seu amigo acabara de lhe revelar.

— Lixie, vocĂȘ nĂŁo deveria ter deixado para me falar da amiga da sua ficante jĂĄ na porta do bar nĂ©?

— Mas se vocĂȘ soubesse dela vocĂȘ nĂŁo viria que eu te conheço bem.

O Chris nem tentou argumentar por ser a mais pura verdade.

— Pelo menos vai ter rock e cerveja.

— Isso
 e se vocĂȘ der sorte a Jess Ă© cega e nĂŁo vai ver essa sua cara de bunda, entĂŁo vocĂȘ ainda pode dar uns pegas nela hoje.

— Eu nĂŁo pretendo pegar ninguĂ©m Lixie, deixa de maluquice tĂĄ?

O Felix ficou de frente ao seu amigo, segurou o rosto dele em suas mĂŁos pequenas e o olhou nos olhos.

— Christopher Bang! Hoje Ă© a sua noite de liberdade entĂŁo aproveite, curta seu rock beba e beije muito a amiga da minha gata.

O Chris revirou os olhos, mas logo foi pego pela mĂŁo do Felix e ambos entraram na Caverna Rock Bar.

[...]

O Felix procurou rapidamente por sua ficante e assim que a avistou sorriu largamente.

— A Carol está ali, vamos.

Tanto a Carol quanto a Jess estavam de costas para a entrada do local entĂŁo nĂŁo viram eles se aproximarem.

— Advinha quem Ă©? — O Felix falou apĂłs colocar as mĂŁos para cobrir os olhos da garota.

O Chris sorriu em ver seu amigo tão bobinho por alguém depois de tanto tempo sofrendo pelo seu ex amor, e a Jess gelou com o timbre de voz extremamente grosso do rapaz que ela ainda não conhecia.

— Lixie! VocĂȘ chegou Sunshine!

Ele sorriu largo e a soltou, e ela por sua vez se virou super empolgada e pulou nele dando um belo de um beijo cenogrĂĄfico no rapaz, o que fez a Jess sorrir largamente pela felicidade de sua amiga, fazia um bom tempo que a Carol nĂŁo se relacionava com ninguĂ©m e vĂȘ-la assim era muito bom.

O Sorriso da Jess brilhou aos olhos do Chris, que deduziu que aquela era a amiga que lhe seria apresentada.

O casal empolgado parou seu beijo e se virou para a dupla de amigos ainda desconhecidos e foi a Carol que tomou a frente das apresentaçÔes.

— VocĂȘ deve ser o melhor amigo do meu Sunshine — ela estendeu sua mĂŁo para ele que sorriu e a cumprimentou de volta. — Christopher, nĂŁo Ă©?

— Isso mesmo, e vocĂȘ a futura namorada do meu melhor amigo, a Carol que ele nĂŁo para de falar um sĂł instante.

A Carol se sentiu nas nuvens com a revelação e o Felix só queria um buraco para se esconder.

— Gostei de vocĂȘ
 bom, Lixie, Chris, essa Ă© a Jessyca, mas podem chamĂĄ-la de Jess, ela Ă© a minha melhor amiga desde que eu me entendo por gente.

— Muito prazer Jess, — O Felix a cumprimentou sorridente. — E como ouviu esse Ă© o Chris.

Eles se olharam nos olhos pela primeira vez e ambos sentiram algo acontecer, a Jess achou aquele moço a coisa mais linda, ele estava com uma calça preta toda rasgada, camiseta preta e uma jaqueta despojada e concluindo o look um all star preto, uma cruz pendurada por um lindo cordão de prata em seu pescoço e um brinco de caveira em uma das orelhas, seus låbios eram fartos e era nítido que ele tinha um belo corpo por baixo daquelas roupas, e o jeito com que ele a olhou foi intenso demais ela diria.

— Muito prazer Jess.

Ele estendeu a mĂŁo para ela que a segurou com firmeza.

— O prazer Ă© todo meu.

[...]

Depois das apresentaçÔes os amigos do Felix e da Carol tentavam entender como eles conseguiam ser tão grudados, pois desde que se apresentaram ali os dois não paravam de se beijar, deixando tanto a Jess quanto o Chris praticamente apenas na companhia um do outro.

— Sei que estamos em um Rock Bar, mas Rock Ă© seu estilo musical favorito?

A Jess agradeceu aos céus por ser ele quem puxou assunto, pois se dependesse da sua timidez eles não trocariam uma só palavra a noite toda, mas responder a ele seria bem mais fåcil para ela, então ela estava grata.

— É sim, eu adoro, ouço sempre sozinha em meu quarto, assim me sinto livre.

Ela bebericava seu drink, estava uma delĂ­cia, mas se perguntassem, ela nĂŁo saberia dizer o que estava bebendo e com esse pensamento ela sorriu.

— Eu a entendo bem, e Ă© libertador mesmo poder ouvir mĂșsica no quarto.

— Principalmente quando ainda mora com seus pais.

Ela entortou um pouco seus lĂĄbios e o Chris nĂŁo deixou com que seu gesto passasse desapercebido.

— Nesse caso beira a uma necessidade extrema, seu momento a sós com seus pensamentos.

Ela o olhou encantada, era exatamente assim que ela pensava.

— E vocĂȘ Chris? Apesar de tudo em vocĂȘ gritar “eu amo Rock’n’roll” esse Ă© o seu estilo favorito de mĂșsica?

Ele sorriu de lado mostrando que era dono de uma covinha encantadora.

— Podemos dizer que mĂșsica Ă© meu estilo de vida, mas sim, Rock’n’roll Ă© o que eu mais amo ouvir, como vocĂȘ mesma disse Ă© libertador, poder se perder em solos de guitarra ou em uma bateria frenĂ©tica me faz ir alĂ©m.

Ela apenas sorriu para ele concordando com o seu ponto e logo os dois estavam em uma conversa mais leve e descontraĂ­da.

[...]

— AĂ­ eu amo C’mon And Love Me! — Ela falava toda empolgada com a mĂșsica que a banda cover do Kiss que se apresentava naquela noite começou a tocar.

— Vem comigo para perto do palco Chris, por favor vem? Esses dois aĂ­ nĂŁo vĂŁo se desgrudar mesmo quando acabar essa mĂșsica a gente volta prometo.

O Chris encarou um Felix engolindo sua gata e sendo engolido pela mesma.

— Claro, vamos lá.

Ambos falaram alto que estavam indo para perto do palco na direção de seus amigos que apenas gesticularam um okay relaxado, e eles foram.

— Ufa, atĂ© que enfim eles ficaram a sĂłs. — A Carol falou sentando no colo do Felix e sorrindo para ele.

— Será que rola algo entre eles, minha sunzinha?

— Eu torço para que sim, seu amigo parece ser gente boa e minha amiga merece um cara legal.

— Digo o mesmo sobre sua amiga e o meu amigo, agora vem cá que eu quero muito essa sua boca gostosa na minha.

[...]

A Jess foi andando atĂ© o palco toda empolgada e o Chris foi a seguindo com um sorriso no rosto e seu pensamento era: “como ela Ă© fofa”

Assim que chegaram em um lugar bacana para curtir bem ela parou e se virou para ele.

— Podemos ficar aqui? EstĂĄ bom para vocĂȘ?

— Está perfeito.

Ela toda empolgada começou a balançar seu corpo no ritmo da mĂșsica, e o Chris apenas batia um de seus pĂ©s enquanto a olhava e Ă s vezes quando seus olhos se cruzavam ele podia jurar que ela ruborizava.

— E aí gata, vem me amar.

Um cara chegou na Jess jĂĄ colocando a mĂŁo na cintura dela e na mesma hora a menina congelou.

— Não. — Foi só o que ela disse enquanto tentava tirar a mão do cara de seu corpo.

— Ah qual Ă© gata, remexendo assim eu sei bem o que vocĂȘ quer, e sabe? Eu posso te dar, entĂŁo o que me diz?

O cara não saiu de perto, pelo contrårio avançou o sinal ainda mais e quase a beijou e aquilo fez o sangue do Chris ferver, e quando ele foi intervir ele só pÎde ouvir um grito.

— Aaaargh, sua filha da puta! — ele se contorcia com a dor que a joelhada que levou no meio de suas pernas lhe causou.

— Eu disse não!

— Por isso vocĂȘ estĂĄ sozinha, sua idiota.

O Chris ria da cara do babaca, ele até pensou em intervir e dizer que ela não estava só, mas ela não precisava de defesa e ele adorou aquilo, então ele ficou apenas observando.

— Mas quem disse que estou só?

Ela foi até o Chris e o abraçou.

— Eu estou?

O cara olhava para os dois indignado, e o tamanho do sorriso que o Chris deu foi a exata resposta que ela precisava.

— NĂŁo, ela nĂŁo estĂĄ sĂł, ela estĂĄ comigo e vocĂȘ Ă© um babaca, agora vaza.

O cara se foi falando um monte de asneiras que nenhum dos dois puderam ouvir, e ainda com seus corpos colados eles voltaram a curtir a mĂșsica.

“You're good lookin' and you're lookin' like you should be good

You were distant, now you're nearer
”

Eles estavam tão próximos que podiam sentir as fortes batidas de seus coraçÔes.

— A bateria estĂĄ frenĂ©tica. — O Chris falou citando a conversa deles de agora a pouco.

— E eu posso muito bem me perder no solo da sua guitarra.

Ela o respondeu e nada mais foi preciso para que os dois selassem seus lĂĄbios de forma entregue, e a mĂșsica ao fundo os embalou em um beijo quente e desejoso.

Os lĂĄbios macios do Chris levavam a Jess a loucura, hĂĄ muito tempo ela nĂŁo sentia uma boca contra a sua, ainda mais uma tĂŁo perfeitamente deliciosa assim.

“The lights are out and I can feel you, baby, with my hand

So baby, baby, don't you hesitate

'Cause I just can't wait

Lady, won't you take me down to my knees

You can do what you please

Come on and love me”

— Posso ficar com vocĂȘ assim a noite toda. — Ele falou em um sussurro com seus lĂĄbios ainda colados no dela.

— Então, por favor, fique.

Parecia que a mĂșsica era exatamente o que ele pensava, o beijo deles tinha uma conexĂŁo incrĂ­vel e enquanto eles se tocavam todo o arrependimento que ambos tinham por ter saĂ­do de casa simplesmente desapareceu e depois daquela noite eles agradeceriam aos seus amigos por tĂȘ-los unidos em uma noite de liberdade.

MĂșsica referencia do capĂ­tulo:

https://www.youtube.com/watch?v=lwLStZXSHgk