Pijama de Gatinho.

Como me livrar de um ser tão... uh! Eu nem tenho uma definição para esse cara, sério, Lee Minho, eu não te aguento mais!

Mas é aí que está o ponto chave de toda a minha questão com o cara mais irritante que eu já conheci, dividimos o mesmo dormitório, e fazemos o mesmo curso, ele é da minha turma de gastronomia e para ficar ainda mais divertida a situação, nas aulas práticas dividimos a mesma bancada, logo sempre estamos cozinhando juntos, e ele faz questão de me irritar, sempre sorrindo com aquele sorriso malandro quando nota que me tirou do sério mais uma vez.

Eu nunca disse que era divertido para mim...

Hoje ele não está no dormitório, deixou um bilhete dizendo que passaria o fim de semana fora, era basicamente assim que nos comunicávamos, com bilhetes, pois sempre evitávamos estar no dormitório ao mesmo tempo.

Quer dizer, eu evitava, já o Lee fazia questão de se mostrar presente ali sempre que me pegava desprevenida e eu sei que era apenas para me irritar.

Aproveito minha folga, faço todos os trabalhos que tenho para entregar, tomo um banho bem demorado e aproveito a ausência oportuna do meu colega de dormitório para enfim colocar meu pijaminha curto que tanto amo, que é composto por um shortinho curto preto cheio de patinhas de gatinho e uma blusinha curta e também preta que tinha traços da carinha de um gatinho desenhado ali, eu amava aquele pijama, mas nunca podia usar por que dormia ao lado do chato do Lee.

Tudo certo, pedi frango frito e cerveja para mim, não quero sair hoje, mas quero aproveitar meu momento sozinha e enquanto a comida não chega volto ao meu livro que estou amando, “A canção do Súcubo — de Richelle Mead” é o primeiro de uma série de seis livros e já nesse eu me encontro completamente viciada pela história dos personagens principais.

Já está entardecendo, o frango estava uma delícia e as cervejas bem geladas desciam pela minha garganta fazendo um delicioso carinho em mim e agora eu estava em frente a janela que pegava as duas camas no dormitório, o e tom rosado no céu estava lindo.

Me deito de bruços para continuar minha leitura e poder contemplar a vista hora o outra e com isso minha mente sai de mim, e vagueia livre pelo mundo da imaginação, não sei quanto tempo se passou, mas agora na leitura uma cena quente que eu lia queimava meu corpo e antes que eu me desse conta eu estava com meu travesseiro de corpo entre minhas pernas e me roçava nele tentando sentir alguma fricção que me permitisse ter prazer além da leitura, e está funcionando, tão bom que me sinto arrepiar e como não terei ninguém para me ajudar com a minha excitação decido que eu mesma farei algo por mim e o começo a me tocar, ainda de bruços.

Até que...

— Se eu soubesse que a vista seria tão boa assim, teria voltado muito antes.

Me sinto gelar, a voz do insuportável do Minho saiu quase que em um sussurro bem atrás de mim que me viro atordoada e o pego me olhando com um olhar extremamente sedutor, como se ele estivesse viciado no que via.

— E-eu não... eu... — Não consigo manter uma linha de raciocínio, a forma como ele me encara parecendo que vai me engolir, me tirou da órbita. — Sinto muito Lee, você disse que só voltaria segunda, então eu...

Ele veio até mim e eu me senti estremecer por inteiro.

— Sou eu quem deveria me desculpar aqui, mas não vou. — Me sinto gelar, e em seguida derreter pela proximidade que ele impôs entre nós. — Na verdade, eu preciso te agradecer por finalmente usar esse seu pijaminha lindo, pois finalmente matei minha curiosidade em saber como ele fica no seu corpo e olha... está uma delícia assim e ficará ainda melhor quando eu o tirar.

Ele tinha uma fala arrastada, parecia estar com tanto desejo acumulado quanto eu, não um pelo outro, mas apenas a vontade de ter uma boa foda sem compromisso algum era o que parecia nos tomar.

Mas era o insuportável do Lee Minho ali na minha frente, não posso ceder a ele, como ficaremos depois?

— Para com isso Minho, como pode falar com tanta convicção que você vai tirar minha roupa? Tá maluco?

Ele sorriu ladino e se sentou na minha cama se aproximando ainda mais de mim.

— É talvez eu esteja maluco, a verdade é que estou louco por você há tempos e talvez agora eu tenha decidido me confessar, talvez tenha sido o pijama de gatinho que está usando, você sabe que amo gatos e isso no seu corpo é uma provocação e tanto.

Eu estava incrédula, ainda tentando assimilar o que ele disse, uma confissão? Ele estava afim de mim? Impossível, o cara é um puta de um implicante chato do caralho, nunca me deixou em paz, nunca! E agora vem com essa para cima de mim?

Não, ele não estava atraído por mim, isso era só mais uma implicância imbecil dele.

— Para com isso, — eu o empurro. — Não tem graça...

Ele se aproveita da situação e me pega pelos pulsos, deixando-os juntinhos e me puxando para ainda mais perto dele, e me encarando diretamente nos olhos.

— Por que você acha que implico tanto contigo hein?

Não desvio meu olhar, mas confesso que está muito difícil me manter firme com ele tão próximo a mim.

— Eu sei lá Lee... você sempre foi um chato comigo.

— Sim, sempre fui — não acredito que ele assume assim tão descaradamente — Mas era só porque eu queria sua atenção apenas em mim, então se eu a irritasse, teria um lugar garantido nessa sua mentezinha brilhante, que era justamente onde eu queria estar, e pelas suas reações de sempre, tenho certeza que fui bem-sucedido.

— Você é um insuportável mesmo Minho.

Tento me soltar e ele mantém firme o aperto contra meus pulsos, mas sem me machucar.

— Posso te soltar se quiser, e prometo não tentar nada nunca mais, mas só se me prometer que vai me beijar.

— Claro, faz todo o sentido a gente se beijar nessas condições todas.

Ele sorria ainda mais, que raiva que eu tenho desse cinismo dele.

— Nessas condições onde tanto você quanto eu estamos tão excitados que mal começamos algo e já estamos um tanto ofegantes?

Era verdade, e pela proximidade imposta pelo meu colega de dormitório nossas respirações pesadas já se misturavam uma com a outra.

Estou perdida, e o Minho sabe bem disso.

Fechei meus olhos e mordi meu lábio inferior bem no cantinho, me demorando em arrastá-lo sobre meus dentes, e minha mente já estava a mil.

O Minho era um tremendo gato, e muito gostoso, isso eu sempre achei, mas esquecia pela raiva que ele me causava, ou pelo que vejo apenas ignorava os fatos, pois agora como se fosse uma realidade aumentada toda a beleza e gostosura dele saltavam aos meus olhos, fora o delicioso cheiro amadeirado do perfume delicioso que ele sempre usa.

— E então? Vai ficar muda para sempre?

— Um beijo Minho, e depois você se afasta.

— Perfeito gatinha, mas me deixe beijá-la para valer, nada de fingir um beijo comigo está bem?

Droga.

— Está bem.

Ele soltou meus punhos e já foi avançando contra meu corpo, e pela forma urgente como ele toma meus lábios para si, começo a crer que ele realmente desejava por isso a tempos.

Ele brinca com meus lábios e nessa brincadeirinha gostosa que ele faz, ele vai arrastando o rosto dele contra o meu, o que aumenta ainda mais nosso contato, e a pontinha daquele nariz perfeito dele vai acarinhando meu rosto, até que ele invade minha boca com sua língua quente e bem nessa hora ele solta um gemido contra a minha boca e a sensação de senti-lo daquela forma é deliciosamente torturante para mim.

Ele continuou com um beijo lento e preciso e uma de suas mãos vem até a minha nuca onde ele aperta com firmeza decretando sua total posse sobre mim que começo a perder os sentidos me entregando a ele como se aquilo fosse o certo a se fazer.

Nossas línguas se tocam com vontade, e o calor dos nossos corpos vai se misturando até que forma uma única aura nos envolvendo, e nós dois nos deleitamos com o sabor um do outro sem pensar em mais nada.

Minha pele tão exposta se arrepia com o toque dele em minha coxa, solto um gemido sôfrego e ele vem mais para cima ainda de mim, inclinando seu corpo sobre o meu, o que me faz deitar um pouco para trás.

Minha mente nebulosa mal consegue raciocinar, e em busca de me apoiar melhor acabo colocando minha mão sobre o membro do Minho, e o choque daquilo me faz recuar, ele está tão duro que eu não consigo imaginar se ele conseguiria parar mesmo agora e quando faço menção de tirar minha mão dali ele a segura com firmeza no lugar onde ela repousou me fazendo sentir propositalmente o pulsar do seu pau na minha mão e aquilo faz minha mente sair de órbita mais uma vez e quando me dou conta estou agarrando os cabelos dele com a minha mão livre, nos apertando ainda mais um contra o outro.

— Se for para pararmos, me fale agora gatinha, se a gente continuar com isso eu irei até o fim.

Ele falava entre gemidos e arfares que pareciam carinhos em meus ouvidos, então decidi o responder mostrando a ele o que eu realmente queria jogando minha cabeça para trás deixando meu pescoço e peitoral livres para ele explorar e para garantir que ele não entendesse errado massageei seu pau duro por cima da calça mesmo e sorri faceira ao sentir o seu pré-gozo atravessando o tecido e molhando a ponta do meu polegar que agora estimulava sua glande.

— Você é uma delícia, assim como imaginava que fosse.

— Estou me entregando a você e nem acredito que estou fazendo isso, então não faça eu me arrepender da minha decisão.

Ele arqueou uma sobrancelha e sorriu ladino.

— Isso eu posso te garantir, minha gatinha.

Ele me diz e acabo sorrindo para ele que se levanta apenas para se livrar de suas roupas e enquanto o faz me lança uma piscadela sorrindo de volta.

Como ele é lindo e UAU que corpo perfeito, eu nunca o havia visto assim e posso garantir que amei cada detalhe do que estou vendo agora.

Já apenas com sua box branca, ele veio até mim e se livrou do shortinho do meu pijama, o tirando lentamente enquanto apreciava a vista que tinha e depois o jogando para longe.

— Você é tão gostosa...

Ele mordeu seu próprio lábio e em seguida avançou em mim me mordendo no pescoço, o que me fez gemer manhosa bem próxima ao ouvido dele...

— Aaah... Minho por favor...

Enquanto ele maltratava o meu pescoço, eu me roçava nele igual fazia ao meu travesseiro de corpo momentos atrás, e aquele roçar delicioso de nossas intimidades estava me enlouquecendo.

— Calma gatinha, não vamos ter pressa, sim?

Me forcei para cima dele sentando em seu colo e ele aproveitou para tirar a parte de cima do meu pijama de gatinho, e ficou um tempo admirando meus seios até que resolveu que os segurar seria mais interessante e eu sem me aguentar mais comecei a rebolar com vontade no membro dele, me apertando ali e me roçando mais ainda, o que o fez jogar sua cabeça para trás em uma tentativa falha de se controlar.

— Se segure no meu pescoço e me penda bem em suas pernas.

Assim o fiz e ele se levantou.

— Não solta.

— Táah… — falei em meio a um gemido.

Ele se livrou da box que era a última peça que faltava e o seu pau pulou diretamente na minha intimidade, e com aquilo descobrimos que ambos já estavam tão lubrificados que seria muito fácil que ele se deslizasse para dentro de mim.

— Se segura, vou pegar o preservativo.

Num acesso de loucura eu o impedi.

— Não Minho, quero te sentir em pele dentro de mim, não se preocupe com uma gravidez, eu me cuido.

Ambos sabíamos que doenças também não seria uma preocupação, pois recentemente participamos de um evento da turma de medicina e fizemos exames para detectar doenças sexualmente transmissíveis e nós dois estávamos limpos.

— Não faz assim gata...

— Por favor Minho... — falo com meus lábios já colados nos dele. — Quero sentir você e não o látex da camisinha.

— Nossa, você é fogo... e eu adoro.

Ele deixou que toda a extensão do seu membro rijo me invadisse, lentamente, me torturando por sentir centímetro por centímetro do seu pau teso entrando em mim e nós dois gememos pesadamente quando ele o empurrou ainda mais fundo finalizando a penetração.

— Senta Minho, vou cavalgar em você.

— Uma ordem dessas eu cumpriria até no inferno.

Ele se sentou e eu não me demorei a quicar nele, sempre rebolando e me roçando nele com toda minha vontade, nossos gemidos tomaram todo o dormitório e eu tenho certeza que quem passasse pelo corredor ou debaixo da nossa janela também nos ouviria, mesmo nós estando no terceiro andar.

Ele assim como eu já estava delirando, então ele descontou todo seu tesão nos meus seios que pulavam na altura de sua boca linda os abocanhando alternadamente, os chupando com vontade e mordiscando meus mamilos sensíveis.

— Minho... aí merda que delicia...

— Caralho... assim não vou aguentar muito mais...

Lá em baixo eu apertava o pau dele com a minha vagina enquanto subia e descia rebolando nela e aquilo nitidamente o enlouqueceu.

— CARALHO... PORRA... Gostosa demais.

Ele levou suas mãos, a minha bunda e a apertava com tanto gosto que eu sentia nitidamente cada um dos seus dígitos massacrando minha pele, eu estava no paraíso e nem me lembrava mais que um dia eu odiei com força o Lee Minho, agora minha força estava toda concentrada no pau dele e estava delicioso.

Nós dois nos encontrávamos em um estado de calamidade pura, gemíamos o nome um do outro, usávamos de todos os dirty talk que conhecíamos e nos aproveitamos ao máximo.

— Gata, eu... não dá mais, vou gozar.

— Goza para mim Minho vou logo em seguida.

Ele me olhou surpreso e eu sorri para ele o apertando ainda mais dentro de mim e ele veio com força se derramando em jatos longos e fortes e enquanto ele fazia isso eu me apertava ainda mais nele, pois era assim que eu amava gozar e não demorei nada estava me derramando junto a ele que estava todo agarrado a mim e nós dois éramos a mais pura bagunça, e praticamente um único corpo de tão colados que estávamos.

Ficamos enroscados, abraçados por mais um tempo até que ele me encarou, dando uns selares mais carinhosos em meus lábios.

— Você sabe que não vai se livrar mais de mim não sabe?

— Isso quem decide sou eu Lee Minho.

Sorrimos e eu o beijei novamente.

— E então, você se arrependeu?

— Nem um pouco...

Ainda sem nos desgrudar, nós dois nos acarinhávamos, o nosso pós-sexo estava bem delicioso também.

— Eu realmente amei o seu pijama de gatinho, use-o sempre para mim está bem?

— Está sim.