Ilusm

Terceiro, as estrelas.


Candeias em liquefactos, cálices inanes e tralheres despojados a mesa anunciavam a passagem do tempo. Acima o reflexo de escassas estrelas semotas. Minhas inquietações em permitir mostraram-se infundadas e até pueris. Bruno era distindo e asseverou com um jantar.

“Não tens fundamento sentir e não demostrar ao outro. É um ato egocêntrico e abominável esconder coisas boas” - Bruno disse ao acender as candeias.

“Não proponho-te amor eterno. Proponho-te amor finito. Desses que tem fim, mas sempre recomeçam” - Ele disse após o vinho

Nos beijamos ao desfazer-mos a mesa.

Bruno me dirigiu ao quarto e fui de séquito.

Me permiti porque sou drama, mas também felicidade.