O lamento!

A madorna demasiada fazia-me companhia junto a Bruno em meu peito. Revérberos da noite pregressa salientavam-se em mim. Nossos torsos em arroubo bailavam sincronizados. Olhares faziam-me sentir uma pedra apetecida. O clamor de prazer ressoava em nós.

“Faz-me sentir sem limitações. Faz-me ter emoções clichês, porem que aparentam singulares” - Eu sussurei ao acariciar seu corpo. - “Meu coração estender-se diante do que é incapaz alcançar, do não pertencente e ama o escusável. Anseio postergar a racionalidade e portar-me espontaneamente, sem ponderar o caos que restará.”

Ele riu, o movimento provocou ondulações em meu torso.

"Não limite-se sobre mim¹, vivencie a ocasião e torne-me afável em seu coração" - Disse ao voltar a beija-me.

Bailamos novamente...