Horns
Solo Funesto
Fuja para teu esconderijo, criatura odiosa.
Tua alma amaldiçoada está...
Lembra-te amargamente do dia em que foste derrotado.
Quando o céu azul tornou-se nebuloso graças ao sangue que jorrava de vossa cabeça,
Quando teu olhar deixou o brilho temeroso, para ser recompensado em outro desprovido de vida...
E de quando finalmente perdeste o enorme recipiente em que guardaste esta alma maculada...
Lembra-te, ó profana criatura...
...Dormin...
...De tua morte...
***
Já perdido em devaneios sombrios, Wander, dominado pelo desejo de estar mais uma vez ao lado de sua amada Mono, ainda persistia em estar estirado naquele chão de pedras frias; incapaz de mover um músculo. Sua cabeça latejava; o coração batia desacelerado, querendo um descanso. Os olhos desfocados, procurando pelo pedestal onde o corpo adormecido de Mono jazia sobre.
Vê-la ali, pálida, serena, quase entregue à morte. O desesperado desejo de salvá-la; de amá-la...
Incapaz de se ver livre....
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