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The Hell – Part 1


Duas semanas se passaram desde o dia em que Penelope deu à luz as suas gêmeas. Penelope e Luke estavam com ambas as meninas em casa.

— Entre Abby. – Penelope abriu a porta para a amiga. – Eu realmente agradeço a sua ajuda com elas.

— Pen, não há nada que eu adore mais que ficar aqui. – Abby sorriu. – E como estão as meninas hoje?

— Parecendo uns anjos. – Penelope trouxe um livro de recortes. – Vamos terminar?

— Sim. – Abby sorriu.

A equipe NCIS e BAU haviam saído para uma missão juntas. Um serial killer estava fazendo as duas agencias irem atrás dele.

Do outro lado da rua, uma van parou. Kevin saiu do veículo e Cristina saiu do lado do passageiro, com uma arma nas mãos. Eles não estavam a fim de sequestrar as duas bebês.

Eles poderiam ser malucos, mas crianças era outra história.

Batendo na porta, eles se preparam para levar Penelope para seu plano final.

— Já vou, já vou. – Pen abriu a porta e seu sorriso caiu. – Kevin?

— Olá Penny. – Ele retirou uma Taser e a colocou no pescoço de Penelope e a acionou, a fazendo cair na mesma hora. – Leve-a para dentro da van.

— Deixe ela em paz! – Abby correu com o vaso, mas foi derrubada e jogada na parede.

Kevin não esperou nenhum segundo antes de ir para ela e a chocar com a Taser. Ele então a arrastou para a van e fechou a porta da casa, deixando as crianças sozinhas em casa.

Saindo de lá a toda a velocidade, ele e Cristina olharam para as duas mulheres amarradas e amordaçadas ainda inconscientes.

Luke sentiu o celular e franziu a testa ao perceber que era da central de polícia da Virginia.

— Agente Alvez? – Ele ouviu algumas coisas do policial na outra linha. – Como assim não há ninguém em casa? Sinais de luta e sangue? Estou indo para casa.

Emily e todos o olharam como se algo de muito errado estivesse rolando.

— A polícia foi chamada por causa do choro das meninas. – Luke engoliu em seco. – Há sinais de luta e nem Penelope e nem Abby estão lá.

— Vamos. – Gibbs resolveu tomar a frente. – Abby é como uma filha para mim. E Penelope se tornou outra filha, assim como Emily, JJ, Lewis e Ziva.

— Jethro, acha que elas foram levadas por Lynch? – Jenny estava preocupada com aquilo.

— Eu não sei, mas vou chamar uns amigos que eu sei que estão em Jersey esse final de semana. Eles podem ajudar antes de voltar para o Havaí.

Steve McGarrett e Danny Willians passavam as férias em New Jersey. O detetive queria muito mostrar o lugar para Steve e conhecia Gibbs dos tempos que ainda trabalhava na cidade.

— Steve, eu sei que você não veio aqui à trabalho, mas um amigo me pediu uma ajuda em uma situação de sequestro. – Danno falou ao amigo. – Duas agentes foram raptadas. Uma dela teve gêmeas recentemente.

— As crianças estão bem? – Steve se preocupou.

— Aparentemente ele não as tocou, mas as deixou sozinha por quase duas horas antes que a cadela da família deu um jeito de buscar ajuda. – Danny viu o amigo secar as mãos. – Então?

— Quando começamos? – Steve pegou sua arma, embora seu distintivo pouco valesse na cidade.

Danno sorriu para a disposição do amigo.

Penelope acordou e sentiu que estava no alto. Quando seus olhos olharam para baixo, ela estava suspensa por cordas diretamente em um tipo de máquina de tortura.

Abby amarrada a um poste e amordaçada.

— Kevin! – Penelope tentou chamar. – Por que está fazendo isso conosco?

— Porque você traiu ele. – Cristina apareceu e olhou para Penelope. – Ele deu o coração dele e você o traiu.

— Eu nunca o trai. – Penelope nem sabia quem era a mulher que estava de chapéu na frente dela. – E quem é você?

— Cristina Saboya. – Ela sorriu. – Conheci Kevin durante a viagem dele para limpar a mente.

— É como chamam ser fugitivo agora? – Penelope perguntou irônica. – Em primeiro lugar, eu não o traí. Ele terminou comigo porque eu não queria me casar. Ele me perseguia por todos os lugares.

— Por favor, o velho truque de jogar toda a culpa no homem que te prometeu o mundo não cola comigo. – Cristina abaixou um pouco Penelope. – Agora, você não vai conseguir falar.

— Do que está... – Penelope não acabou antes de ser girada na máquina que estava.

Abby acordou lentamente e sorriu quando lembrou da faca que mantinha escondida como prendedor de cabelos. Ela balançou os cachos e a faquinha caiu.

Pegando com os pés, ela abaixou a mordaça devagar e mordeu o objeto com os dentes. Ela fez devagar cortar a fita que envolvia seus pulsos e uma vez livre cortou a fita nos pés e se livrou.

Ela pegou o objeto e colocou no salto, esperando usar em alguém.

— CRISTINAAA! – Kevin berrou quando viu que Abby havia fugido. – Onde diabos está Abby?

— Ela estava ali há um minuto atrás. – Cristina olhou com desprezo para Kevin. – Você é quem deveria vigiar aquela garota.

— Essa é a minha vingança e eu não quero que você atrapalhe. – Kevin disse com raiva.

— E você vai fazer o que? – Cristina começou a zombar de Kevin. – Ela me contou, Kevin. Me disse que foi você quem a traiu. Quem a perseguiu. Que você era um fugitivo.

— Você nunca deveria ter aprendido meus planos. – Kevin atirou em Cristina e jogou o corpo dela no tanque de tubarões.

Ela foi destroçada e Kevin retirou a cabeça dela de dentro e a cravou em uma estaca.

— Kevin, por favor. – Penelope estava implorando. – Me deixe ir embora.

— Você me fez matar Cristina. – Kevin puxou Penelope pelos cabelos. – Agora é sua vez.

— O que vocês fizeram com Abby? – Penelope estava com medo pela amiga. – Onde ela está?

— A vadia fugiu. – Kevin levou Pen para o casarão ao lado da casa.

Luke dirigia a toda a velocidade. Abby havia conseguido encontrar um telefone e ligado para ele, lhe dando a localização.

Seu coração só pensava em Penelope e suas filhas. Kevin não as tocou, mas só o simples fato de as deixar sozinhas o fez borbulhar.

No momento em que ele chegou por lá, ele desembarcou do carro, mesmo que Rossi precisasse assumir para não bater ou atropelar alguém.

Gibbs, Danny, Steve, Jenny, Ziva, Tony, Hotch, Derek, Matt, Emily, JJ, Reid e Lewis estavam todos a postos para ajudar na situação, mas se abaixaram quando ouviram um tiro vindo da casa.

Eles literalmente correram quando a casa começou a pegar fogo.

O destino de pessoas que eles amavam estavam sendo traçados naquele momento.