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The Good, the Evil and the Devil.


Emily acordou em seu sofá. Seu coração quase a fez pensar que era apenas um sonho, mas olhando para a tela de desaparecidos, a foto de Penelope ainda estava no topo.

Haviam, porem duas novas folhas de papel. Abrindo a porta, ela percebeu que Luke ainda estava lá, dormindo sobre sua mesa. Ela se desvencilhou dele, caminhou entre as mesas de JJ e Reid e pegou uma das folhas.

O barulho acordou Reid que estava jogado em um canto, estudando algumas das novas pistas e acabou pegando no sono. Ele olhou para Emily, parecendo incrivelmente cansada e olhando para a folha.

— Eu consegui isso ontem à noite. – Reid se pôs de pé. – É um bilhete de Alexei direto para Penelope. Ele estava embaixo de algumas caixas no bunker dela.

— Ela não trabalhava mais aqui. – Emily se virou para os muitos agentes que passavam pelo corredor. – E se for um deles?

— Por que você acharia isso? – Reid seguiu o pensamento de Emily. – Isso quer dizer que precisamos sair daqui.

Emily correu para o escritório pronta para ligar para Rossi. Luke acordou percebendo o barulho rápido dos saltos da chefe.

O coração dele estava com medo que fosse algo com Penelope, mas ele sabia que era algo pior.

— JJ, precisamos ir. – Reid acordou a colega. – Estamos indo para a casa de Rossi.

— Por que? – A loira não sabia o motivo. – Spence, pare um minuto.

— Alexei pode ser algum colega nosso. – Reid viu JJ e Luke olhando para ele. – É por isso que estamos indo para a casa de Rossi. Ele e Krystall estão passando scans na casa toda em busca de escutas.

— Isso está ficando cada vez pior. – JJ pegou a bolsa sobre a mesa. – Spencer, prometa-me que vamos encontrar Penelope.

— Eu gostaria de prometer, JJ. – Spencer apenas bateu o dedo no botão do elevador. – Vamos fazer o possível para trazer Garcia de volta.

Penelope foi despertada de seu sonho ou pesadelo. Ela olhou para o seu redor e a sensação de que ela estava perdida cada vez aumentava.

— Bom dia. – Alexei entrou na sala onde Penelope estava. – Dormiu bem?

— Não dormi. – Penelope sentiu seu estomago pulsar.

— Vejo que está com fome. – Alexei não iria dar a Penelope a chance de fugir. – Eu tenho algo que você pode comer.

Penelope ficou em silencio. Ela não sabia se haviam câmeras, mas ela não podia arriscar. Ela não tinha certeza se estava ou não grávida. Foi por isso que ela comprou o teste de gravidez.

— Aqui, é a única coisa que eu realmente tenho. – Alexei ofereceu um pedaço de melão. – Você vai precisar comer se quiser estar viva quando seu time chegar.

Penelope hesitando, mordeu o pedaço de melão e terminou. O homem observava ela o tempo todo. Ela sentiu que sua cabeça estava nadando.

— Bons sonhos, querida. – Alexei observou as pálpebras dela ficarem cada vez mais pesadas até que ela cedeu.

Fazendo sinal para alguns homens, Penelope foi desamarrada e levada até a van. Lá ela foi outra vez amarrada ao chão da van e amordaçada. Demoraria muitas horas para ela acordar.

Sem dó nenhum, Alexei deu quatro tiros em cada um dos ajudantes. Ele jogou o corpo do mais velho dentro da van. Ele precisaria disso.

Derek desceu do avião direto para a casa de Rossi. Emily mandara uma mensagem enigmática e ele entendeu as entrelinhas. Algo havia acontecido com Penelope e Savannah insistiu para que ele fosse.

Ele encontrou Rossi esperando por ele na esteira de bagagens. O olhar do perfilador mais velho dizia tudo e nada ao mesmo tempo.

— Como isso aconteceu? – Derek estava um pouco nervoso. – Eu disse para Luke cuidar de Penelope.

— Derek, você não pode culpar Luke. – Rossi viu o ex agente olhar para ele, indignado. – Ele se ofereceu para ir com Penelope até a farmácia. Ela não quis que ele fosse. Ela comprou um teste de gravidez.

Derek olhou para Dave e sentiu seu chão cair.

— O que vocês sabem até agora? – Derek estava novamente no modo agente.

— Pouca coisa, na verdade. – Rossi passou um arquivo. – Mas tudo o que sabemos está no arquivo.

Derek folhou a pasta e entregou de volta para Dave.

— Tem certeza? – Derek perguntou.

— Positivo. – Dave apenas olhou para ele depois.

— Ok, qual é o plano? – Derek não deixaria ninguém machucar Penelope.

Rossi sorriu, sabendo que provavelmente não convenceria Derek a ficar de fora.

Toda a equipe, incluindo Hotch e Alex Blake estavam reunidos na sala ampla de Rossi. Ele e Kristall passaram um pente fino a procura de escutas pela sala, cozinha e pelos oito quartos da casa. Nada foi encontrado e nem a plantinha no vaso ficou de fora.

— Obrigado a todos por estarem aqui. – Dave finalmente assumiu o lugar. – Estamos todos reunidos por causa de uma única missão. Encontrar Penelope, a trazer para casa em segurança e fazer o casamento dela e de Luke.

— Posso fazer uma declaração? – Kristall assumiu seu lugar. – Nas poucas oportunidades que eu tive com Penelope, eu vi como todos vocês a amam. E se vocês a amam, então eu a amo.

— O que sabemos até agora? – Dave se sentou. – O que sabemos?

— Penelope está sendo perseguida por um cara russo chamado Alexei Stanovich. – Reid começou. – Já faz um bom tempo e ele detalha nas mensagens como vai matar ela.

— Isso é muito especifico. – Tara pegou uma das mensagens impressas. – “Eu sinto o cheiro do seu cabelo, mas você me ignora. Passamos um tempo juntos, mas você nem ao menos se lembra de mim. Será que fará quando descobrir que sou eu”?

— Assustador. – Emily se sentou no chão da sala dos Rossi. – Eu achei que era ruim, mas é horrível.

— Gente, houve uma testemunha na farmácia que disse que viu tudo. – Luke disse, quase sem acreditar. – Ela conseguiu o número da placa do sequestrador.

— Como conseguiu essa informação? – Reid retirou o telefone da mão de Luke e olhou. – Esse não é o número do despacho.

— Não, mas se houver a mínima chance de ser verdade, não deveríamos desperdiçar. – Luke soou desesperado antes de ouvir o celular tocar. – Agente Alvez.

— Que prazer ouvir você, agente Alvez. – Alexei falou, olhando para a van virada no fundo de uma colina. – Eu tenho certeza que você quer saber sobre sua amada.

— Onde ela está? - Luke sentiu vontade de agredir Alexei. – Onde Penelope está, seu lixo desprezível?

— No fundo da colina na saída de quântico. – Alexei sorriu. – Se eu fosse você, eu viria rápido.

Jogando o celular no chão, Alexei saiu de lá, depois de esmagador o aparelho. Ele pretendia sumir por um tempo.

Todos não demoraram a pegar os SUV’s e correrem para onde o bandido falou. Emily ligou para o diretor do FBI que autorizou uma busca de helicópteros, atendimento de emergência e ligou pessoalmente para um dos melhores hospitais da Virgínia.

A única coisa que todos queriam, era a melhora de Penelope.