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The Birth.


Quando mais quatro meses se passaram, Penelope completou 8 meses de gravidez. Naquele ponto ela precisou parar de trabalhar e iniciou a licença maternidade muito mais cedo.

Como ela não deveria tentar ter suas gêmeas via natural, eles resolveram escolher uma data para ir fazer a cesárea.

Não era o parto que Penelope ou Luke queriam, mas eles realmente não se importavam. Tudo o que importava para eles era a promessa de um nascimento tranquilo.

— Certo, eu peguei as bolsas. – Luke olhou para a esposa. – Está pronta para voltar com nossas princesas?

— Estou apenas um pouco apreensiva. – Penelope se levantou com a ajuda de Luke. – Quando eu tiver elas, eu estava pensando em você sabe, parar de trabalhar tanto na BAU.

— Nós temos a nossa casa e um escritório pronto para ser mobiliado. – Luke sorriu. – Agora, Roxy. Se comporte com Sérgio e eu te vejo em alguns dias.

A cadelinha latiu e voltou para o canto do sofá.

Durante toda a gravidez tanto ela quanto Sérgio foram bichos companheiros de Penelope. Roxy quase avançou em um cara que tentou mexer com Penelope. Penelope teve a vaga impressão de que aquele homem e aquela mulher eram familiares.

Entrando no carro, toda a equipe estava de volta a cidade depois de fechar três casos em uma mesma cidade. Foi o recorde deles.

A NCIS estava em constante contato com a equipe BAU. Tanto Jenny quanto Ziva haviam tido bebês nos últimos meses e as coisas pareciam ter morrido com Kevin. Embora todos soubessem que logo ele voltaria para assombrar todo mundo.

— Olá. Penelope Grace Alvez. – Ela se registrou no hospital. – Gêmeas.

— Por aqui, senhora Alvez. – A enfermeira acompanhou a mulher até um quarto. – Você vai ficar em monitoramento até a hora da cirurgia.

— Obrigada. – Penelope se trocou.

Emily e Hotch passaram em casa e pegaram Helena que agora tinha quase um ano.

— Não dá para acreditar que daqui a dois meses, Helena vai fazer seu primeiro aninho. – Emily balançou a filha. – Eu sinto uma completa paz ao perceber que nunca negamos cuidado a ela.

— Ou que ninguém resolveu vir atrás de nós. – Hotch pegou a filha. – Está pronto, Jack?

— Sim, pai. – O agora rapaz pegou seus cadernos do ensino médio e sorriu. – Eu preciso estudar a hipotenusa.

— Eu ainda vou ter um filho médico? – Hotch deu um sorriso alto. – Trouxe o presente para a tia Pen?

— Sim, está na bolsa da mãe Emily. – Jack sorriu ao dizer aquilo. – Eu coloquei ontem à noite sabendo que era hoje o nascimento.

— Então, vamos. – Hotch deixou todos saírem e fechou a porta da frente da casa.

Rossi estava na casa de Luke e Penelope instalando os berços que havia acabado de comprar. Eles eram iguais aos que ele dera a Emily e Hotch quando Helena nasceu. Eles eram berços de cama. Podiam ser acoplados na cama sem problemas e sem medo de o bebê cair.

Depois de terminar, ele trancou a porta e foi para o hospital. Reid e Max também estava indo para o hospital. Tara e sua nova namorada também. Todos se sentaram no quarto de Penelope até poucos segundos antes de as máquinas começarem a pirar.

— Senhora Alvez, precisamos levar você para a cesárea agora. – O médico rolou a maca e todos estavam preocupados com Penelope. – Senhor Alvez, se o senhor quiser ir...

— Claro. – Luke colocou a roupa do hospital e foi em direção ao centro cirúrgico.

Penelope recebeu a epidural logo que entrou e Luke segurou a mão dela.

— Vai dar tudo certo, ok? – Luke acariciou os cabelos dela. – Eu estou aqui.

— Uma pena que eu não vou quebrar seus dedos. – Penelope suspirou. – Espero que tenhamos outros filhos.

— Eu vou querer um time de futebol. – Luke viu os médicos abrindo a barriga de Penelope.

— Como se parece? – Penelope queria alguma diversão naquele momento.

— Parece como se molho de tomate fosse espalhado sobre uma pizza. – Luke viu Pen sorrir. – Só que em vez de molho é sangue e ao invés de uma pizza é seu ventre.

— Tomara que nossas filhas herdem esse seu bom humor. – Penelope sentiu um puxão. – Uf, acho que nunca mais vou comer pizza com catchup.

Segundos depois, um choro alto foi ouvido e Penelope deixou as lágrimas caírem. Era oficial, ela era mãe.

— Meus parabéns. – O médico passou a primeira filha. – Ela é perfeita.

— E pelo pulmão tenho certeza que está perfeitamente saudável. – Luke sorriu. – Qual o nome dela, querida?

— Anna. – Pen disse. – Anna Beatriz.

— É um nome lindo. – Luke passou Anna para ser pesada. – Aí vem a segunda.

Segundos depois outro choro foi ouvido e Penelope deixou todas as emoções falarem por ela enquanto a filha era enrolada na coberta.

— E está aqui é sua segunda filha. – O médico sorriu para o carinho que as meninas ganharam.

— Aurora. – Penelope apenas respondeu. – Simplesmente Aurora.

— Lindo demais. – Luke beijou a cabeça coberta com uma toquinha da filha e a devolveu para a enfermeira fazer os exames necessários. – Eu vou lá contar aos nossos amigos.

Penelope fechou os olhos, cansada das emoções e se permitiu dormir enquanto eles terminavam as suturas da cesárea.

Luke retirou o avental e levou um momento para estudar seu rosto. Agora ele era um pai de duas lindas meninas. Ele fez um voto enquanto lavava as mãos de nunca deixar as filhas caírem em mãos erradas.

Todos estavam esperando a chegada de Luke. Quando ele chegou, todos notaram o sorriso no rosto do agente.

— Elas nasceram. – Luke recebeu os parabéns e abraços. – Elas são lindas, bem desenvolvidas e se chamam Anna Beatriz e Aurora.

— Luke, meus parabéns. – Emily o abraçou. – Meu Deus, você vai passar noites em claro, mas vale cada uma.

— Se você precisar de babas, eu me disponibilizo. – Reid falou. – Embora, as meninas se desenvolvam muito com figuras femininas como mãe, tias e avós. Isso vem de muito tempo...

— Perdoe o Reid, ele ainda está em choque. – Max sorriu. – Parabéns, Luke.

— Obrigado. – Luke pegou as bolsas e retirou as roupinhas das meninas de dentro delas. – Eu tenho duas filhas.

— Ao mesmo tempo. – Derek sorriu.

— Boa sorte. – JJ sorriu.

— Sorte ele já teve quando ele e Penelope começaram a namorar. – Tara brincou. – Eles dois são inseparáveis.

Todos sorriram ainda mais com a chegada do pessoal da NCIS. Todos estavam felizes com a chegada das gêmeas que nem notaram Kevin e Cristina lendo revistas disfarçados, prontos para finalmente dar um fim em Penelope.

Eles não se importavam se ela havia acabado de dar à luz. Era fácil limpar a sala e apenas sequestrar a garota.

Eles só tinham que esperar.