Depois do ataque de pânico na BAU, Luke levou Penelope para sua casa. Ela havia vendido o apartamento, mas todas as coisas dela estavam em caixas em um quarto que Luke preparou. Ele não queria que nada fosse esquecido e guardou todas as fotos, bichinhos, quadros e brinquedos.

Penelope estava descansando em sua cama. Pen parecia tão deprimida e Luke não gostava de quando ela chorava. Seu coração apertava com a perspectiva de perder Penelope para qualquer um, mas sobretudo para Alexei.

Levando um prato de sopa de legumes, uma que ele sabia que ela iria adorar, ele a acordou devagar. Ela sorriu e aceitou a comida. Roxy e Luke comeram junto a ela, cada um a própria comida assim como o jovem Lou.

Sergio havia finalmente chegado e ela o acariciou devagar. Ela logo iria adotar outra gatinha para eles serem uma família.

— Como se sente, meu amor? – Luke se sentou perto dela. – Eu sei que foi difícil contar a todos sobre o Stalker.

— Na verdade foi um peso retirado dos ombros. – Penelope sorriu. – Escute, eu sei que você está sendo um príncipe, mas talvez você pudesse alisar essa gatinha.

Luke sabia o que Penelope queria. Abrindo a porta para os três filhotes saírem para a sala, ele fechou a porta e guardou as louças em cima da badeja.

Passando os braços ao redor de Penelope, ele finalmente a beijou. Seu coração explodia cada vez que a beijava. Ele a adorava.

Colocando-a na cama, Luke abriu a camisa que ela vestia e revelou seus seios. Ele chupou um dos mamilos e deu atenção ao outro. Penelope abriu o cinto de Luke e abaixou as calças dele, revelando sua ereção.

— Uau, Luke. – Ela lambeu os lábios. – Tudo isso para mim?

— Tudo seu, minha mulher. – Ele levou a mão através da barriga dela até a calcinha dela. – Olá.

Ele a penetrou devagar e curvou os dedos para cima. Penelope jogou a cabeça para trás, se sentindo no céu.

— Oh, Deus. Luke. – Penelope estava gemendo. – Não pare, por favor.

— Nunca. – Luke a beijou. – Linda.

As roupas descartadas no chão enquanto eles faziam amor. Luke subiu sobre ela e levantou a perna direita, a penetrando e enchendo-a como ela sempre sonhara. Os movimentos que eram lentos no início se tornaram mais rápidos.

— Oh, meu Deus Luke. – Penelope literalmente gritava. – Mais, eu preciso de mais.

— Diga que você está perto, Penelope? – Luke gemeu em seu ouvido. – Diga que você está pronta para vir comigo.

— LUUUUKE!!! – Penelope viu estrelas quando veio, quase como se estivesse secando ao chegar com tudo.

— PENELOPEE! – Luke gritou. – Uau.

— Isso ainda não acabou, Cowboy. – Penelope estava em cima dele no segundo em que se recuperou. – Eu gosto demais disso.

— Mulher, você já ouviu falar sobre tempo de recuperação? – Luke viu o sorriso de Penelope ficar mais largo. – Inferno, por que não?

— Exatamente, você não pode dizer não para mim. – Penelope sorriu.

Luke a colocou de lado e a penetrou. Eles adoram tentar novas posições e agora ele tinha o tempo do mundo para reivindicar Penelope.

Eles nem faziam idéia que alguém ao longe tirava fotos deles dois. Colocando-as na parede, o homem jogou facas em Penelope e Luke. Ele estava com tanta raiva daquela garota, que no momento que ele descobriu que ela e Luke estavam juntos, seu sangue ferveu.

Ele finalmente tinha tudo pronto para sequestrar Penelope e fazer o que quisesse antes de mandar a cadela para o inferno.

Ele só precisava esperar.

A noite chegou e Penelope começou a ficar impaciente. Ela precisava ir à farmácia comprar mais paracetamol. Aparentemente, a brincadeira dela e de Luke a deixou dolorida e por mais que gostasse, ela queria dormir bem com ele ao seu lado.

— Eu posso ir por você, Penelope. – Luke não a queria sozinha. – Ou melhor, eu vou com você.

— Luke, eu preciso comprar outras coisas além de remédios para dor. – Ela o beijou. – E além do mais, eu vou voltar logo para a nossa brincadeira.

Luke a beijou, quase com saudade. Ele não sabia o que ou porque ele estava com medo, mas algo apenas não parecia certo. Voltando para dentro, ele puxou o gps do seu utilitário. Ele não queria ser rotulado como um namorado ciumento, mas ele queria ter a certeza que ela estava bem.

Penelope dobrou a rua da farmácia, sentindo o tempo mais frio que o normal. Algo definitivamente estava errado. Entrando, ela agarrou as coisas rapidamente e as pagou. Incluindo um teste de gravidez nas compras, Penelope saiu da farmácia e aquele sentimento de perigo voltou.

Agarrando o celular, ela começou a discar uma sequência, mas foi interrompida antes de conseguir continuar. As compras caíram no chão, o celular em seguida. A boca dela foi tampada e Penelope sentiu um pano úmido em seu nariz.

— Apenas respire, doce Penelope. – Ele acariciou os cabelos dela e a sentiu cada vez mais pesada. – Você agora é toda minha.

Ele a levou para um carro e a colocou no porta malas. Ele arrancou de lá, passando com os pneus sobre o celular dela.

Luke decidiu pegar o carro sobressalente. Algo de errado estava acontecendo e tanto Lou como Roxy queriam ir com ele, mas ele deixou Lou cuidando de Sérgio. Roxy iria com ele dessa vez.

Estacionando perto de onde Penelope parou com seu utilitário, ele encontrou a polícia parada. Andando mais alguns metros, ele encontrou Emily e Rossi lá parados. Eles o olharam quase que com uma hesitação.

— Onde Penelope está? – Luke quase gritou. – Onde ela está?

— Luke, você precisa se afastar, ok? – Rossi puxou Luke para longe. – Penelope foi raptada e você não pode trabalhar nesse caso.

— Ela é minha namorada. – Luke gritou. – Eu não me importo em fazer tudo escondido e você sabe disso, Dave.

— Eu sei. – Emily se aproximou. – Luke, tudo leva a crer que Alexei a sequestrou.

— Eu deveria ter vindo com ela. – Ele se sentou e suspirou. – Ela queria comprar uns remédios para dor.

Emily olhou para Luke, quase como se quisesse contar algo e decidindo que seria melhor que ele soubesse através dela e de Rossi ela o olhou nos olhos.

— Luke, encontramos um teste de gravidez no meio das compras de Penelope. – Emily viu Luke a olhar assustado. – Algo indica que ela estivesse grávida?

— Faz pouco mais de um mês que estamos juntos. – Ele olhou para Emily. – Oh meu Deus.

— Isso significa um sim? – Rossi perguntou. – Não estamos aqui para julgar. Já era hora de vocês terem um bebê juntos, mas agora precisamos encontrar Penelope e encontrar Alexei.

Penelope não sabia quanto tempo ela havia dormido quando acordou. Seus braços pareciam muito dolorosos naquele momento. Ela queria estivar as mãos, tentar se mover, mas ela estava amarrada.

Olhando em volta, ela percebeu que estava no que parecia um porão de uma casa antiga. O cheiro de mofo doía em seu olfato e ela se forçou a não ficar doente.

Ela ouviu a porta do lugar se abrir e depois fechar. Passos foram ouvidos descendo as escadas e pararam quando o homem ficou na frente dela.

— Que bom que acordou. – Alexei se agachou. – Finalmente cara a cara.

— O que diabos você quer comigo? – Penelope gritou. – Por que você está fazendo isso?

— Você logo vai descobrir. – Ele tocou o rosto de Penelope e ela se afastou. – Está na hora de dar o que você merece.

Ele literalmente a jogou contra o poste e Penelope gemeu com a dor. Ela só esperava que Luke e sua equipe viessem salvar ela. Mais uma vez, ela tinha que ser corajosa e esperar sua equipe.

E ela sabia que antes de isso acontecer, coisas ruins aconteceriam.