Já estava de noite e ambos chegaram até a casa dela e dos monstros chefes. Antes que Frisk se despedisse de Sans, a porta se abriu repentinamente e Asgore saiu, olhando para os dois. Ele começou a encará-los e pelo modo como olhava, não estava nem um pouco contente. Frisk tentou se desculpar, mas ele a interrompeu antes que pudesse falar.

Asgore: ... Entre. Preciso conversar com ele, a sós.

Frisk olhou assustada e se preocupou com o que Asgore iria falar com ele. Antes de entrar, Frisk somente agradeceu Sans e entrou em casa. Asgore esperou Frisk entrar primeiro e fechou a porta, ficando somente os dois lá fora. Adentro, Frisk viu Toriel andando até ela, percebendo que ela também estava bastante preocupada. Frisk não queria explicar tudo o que havia acontecido nesse meio tempo.

Toriel: Minha filha, o que deu em você pra fugir desse jeito?

Frisk: ... Não aconteceu nada mãe, estou bem.

Fora de casa, Asgore ficou encarando Sans por alguns segundos, depois ele suspirou baixo, mudando de expressão e se sentindo culpado por ter deixado isso acontecer.

Asgore: Desculpe pelo que aconteceu... Eu tentei manter sigilo sobre esse assunto, mas ela insistiu em te ver.

Sans: Não houve nenhum problema, eu contei a verdade a ela.

Asgore: ... Ela reagiu bem?

Sans: Perfeitamente, porém temo que ela continue se envolvendo, não é seguro pra ela.

Asgore: Eu farei o possível para deixar Frisk longe dele. E... Obrigado por trazê-la em casa.

Sans: Não foi nada, boa noite Asgore.

Sans somente se virou e se teleportou, deixando Asgore sozinho. Quando ele entrou em casa, viu Frisk e Toriel jantando na mesa em silêncio e se juntou a elas com um sorriso no rosto. Antes que Frisk fosse perguntar algo a ele, Asgore a interrompeu de novo.

Asgore: Não se preocupe, não foi nada demais.

Frisk viu que Asgore estava contente como se nada tivesse acontecido, mas ela ainda se sentiu mal por ter feito algo contra sua vontade mais cedo e decidiu se desculpar.

Frisk: Desculpe por hoje, pai... Eu realmente me arrisquei fugindo, mas tive sorte de ter encontrado Sans antes.

Asgore: Isso não vai me impedir de te dar um castigo. Nós realmente ficamos desesperados quando você sumiu, por pouco achamos que você tinha dado de cara com os Amálgamos.

Toriel: Por falar neles, Alphys tinha ligado mais cedo, falou para nos reunirmos amanhã na casa dela. Ela vai precisar da nossa ajuda para reunir os Amálgamos novamente.

Frisk: ... Eu vou poder ajudar?

Toriel: Mesmo que não possa, não iremos deixar você sozinha aqui.

Frisk: ... Imaginei.

Ela estava chateada por não fazer ideia de como ajudar nessa busca, mas como ela tinha dado sua palavra a Alphys, ela devia cumprir com sua parte. O jantar foi feito em silêncio e depois, todos foram dormir. No dia seguinte, Frisk se levantou de sua cama e viu seu emblema em cima de sua escrivaninha. Ela pegou seu emblema e por alguns minutos, ela ficou observando o coração despedaçado e se perguntava o que ela podia fazer. Frisk se perguntou se Alphys poderia olhar seu emblema e dar um jeito de consertá-lo, e enquanto isso, Frisk teria que se proteger pois não podia se defender sem seus poderes. Ela não queria acreditar que era uma parte inútil do grupo e esperava recuperá-los logo. Ela guardou seu emblema em seu bolso e foi se arrumar para sair. Horas mais tarde, todos se reuniram na casa de Alphys e esperaram-a sair do laboratório, até que a encontraram com vários papéis na mão e com um semblante de alegria.

Alphys: Eu trouxe boas notícias! Ontem eu fiquei trabalhando em achar a localização dos Amálgamos e descobri que eles se separaram, mas por pouco eu consegui rastrear a localização deles.

Undyne: Você ficou a noite toda trabalhando nisso, Alphys?

Alphys: É... b-bem... Mais ou menos...

Ela não queria admitir que marotonou algumas séries a noite toda enquanto esperava o computador localizar os Amálgamos, Alphys coçou a nuca levemente enquanto ria descaradamente.

Alphys: ... Meu plano será que nos separemos em duplas... Cada dupla irá bucar cada Amálgamo que eu disser, e convencer cada um a seguir a nós até que todos se encontrem reunidos novamente.

Asgore: Entendo, mas ainda existe um risco se eles estiverem sendo controlados por Gaster. Nós não poderemos evitar se tivermos que lutar contra eles.

Alphys: Eu sei, só espero que fiquem bem.

Undyne: Alphys, e se eles não quiserem vir conosco? Eles sabem que nós os atacamos.

Alphys: Como pedido de desculpas, vocês podem levar comida que eles mais gostam para convencê-los.

Toriel: Parece ser bom... O que deveríamos levar?

Alphys: Eles gostam das batatas que tinham no laboratório... E também de hambúrguer, macarrão instantâneo, torta...

Mettaton: ... É sério que você dava isso pra eles, Alphys? Nem meu restaurante serve tanta porcaria.

Surpreendida pelo seu comentário, Alphys acabou rindo descaradamente. Ela era péssima na cozinha e só comia junk food normalmente por não querer dedicar um tempo para aprender a cozinhar.

Sans: Nah, e você esperava comida gourmet? Eles não são...

Papyrus: ...Não se atreva!

Sans: ... MELOSOS para comer.

Papyrus ficou agonizado e gritou para o alto com as duas mãos em seu crânio, sabendo que Sans iria fazer um trocadilho a esse nível. Ninguém resistiu e começou a rir, sem saber se era da piada ou da reação de seu irmão. Frisk não conseguiu conter e acabou rindo alto.

Frisk: ... Essa foi horrível.

Sans: Hehe, parece que alguém gostou.

Frisk: Eu não disse nada.

Sans: E esse sorriso no rosto?

Papyrus: É sorriso de pena, isso sim.

Papyrus apareceu interrompendo e se colocando no meio deles, separando os dois, ele não se atrevia a olhar seu irmão enquanto cruzava os braços, claramente irritado. Quando Frisk viu Papyrus entrar no meio, ela se virou e tentou disfarçar sua expressão, olhando para o lado dengosamente, ela havia se deixado levar por seus sentimentos e Sans continuou indiferente, se divertindo com a reação do seu irmão. Mettaton parecia não ligar para a crítica que Sans fez, mas ele notou como Frisk havia reagido e ele interviu, sorrindo ironicamente e dando uma piscadela.

Mettaton: Não se preocupe. Vão ter muitos momentos pra trocar piadas depois, agora ao plano.

Alphys: Bem... Alguém quer escolher?

Undyne: Por que não fazemos um sorteio?

Mettaton: Eu tenho uma ideia melhor.

Dizendo isso, Mettaton foi até uma sala e pegou uma lata com vários palitos e quatro lápis de cor. Ele pintou oito pontas dos palitos de madeira e voltou até a sala para explicar o sorteio.

Mettaton: Esse sorteio é o que eu mais gosto de fazer. Todos tiram os palitos ao mesmo tempo e os dois que tiverem a mesma cor formarão a dupla.

Mettaton mostrou a lata com os palitos e todos ficaram de frente a ela, assim que ele avisou, todos pegaram um palito e viram a cor que tinham na ponta dele. Asgore pegou a cor verde e viu que Toriel havia pegado o mesmo, Papyrus pegou a ponta azul, a mesma que Mettaton e Undyne pegou a ponta vermelha, a mesma de Sans. Por fim, Frisk e Alphys pegaram a ponta amarela e todos formaram suas duplas. Porém, Mettaton interrompeu todos quando viu que Alphys e Frisk pegaram a mesma cor.

Mettaton: Espere um pouco, Alphys e Frisk não podem ir sozinhas, alguém vai querer trocar?

Undyne: Eu vou com Alphys, certo Sans?

Sans: ... Ok.

Undyne sorriu vitoriosa enquanto viu Alphys sair do lado de Frisk, indo até ela. Sans não falou mais nada e foi até Frisk, enquanto isso, Frisk ficou surpresa por ninguém ter contestado e não queria acreditar que aquilo fosse uma armação para que ela passasse mais tempo com ele. Será que eles estavam desconfiando a essa altura? Frisk começou a achar óbvio o modo como ela demonstrou seus sentimentos e ficou se martirizando internamente, enquanto colocava sua mão no seu rosto, suando frio.

Frisk: “Idiota... o que eles estão pensando de mim agora?”

Sans: ... Você está bem?

Frisk se virou e viu que ele estava olhando para ela, confuso. Ela logo percebeu que esteve agindo estranho e parou de se martirizar. Frisk não podia negar que estar do lado dele fazia-a se sentir mais segura, mas ela não queria dar a impressão de que gostava daquilo. Frisk sabia que ele teve vários casos e isso deixava seu coração dividido. Ela se virou para olhá-lo e sorriu discretamente.

Frisk: ... Sim, estou bem.

Sans não parecia convencido, não depois de se lembrar do que eles conversaram no dia anterior. Ele não queria que ela se sentisse incomodada de estar ao seu lado depois do que ela soube.

Sans: Se quiser trocar também, eu...

Frisk: Não! ... Q-quer dizer... Nós podemos ir juntos.

Frisk parou e ficou pensando no que acabou de falar, não entendendo porque havia dito aquilo impulsivamente. Ela começou a corar rapidamente e antes que ele dissesse algo, ela virou sua cabeça, esperando que não a vesse naquele estado. Sans ficou surpreso ao ouvir a resposta dela, mas quando a viu virar a cabeça, ele decidiu não argumentar, esperando que ela realmente tivesse certeza sobre o que falou. Enquanto isso, Alphys foi até a máquina de produtos e tirou vários sacos de batatas para cada dupla e ela entregou um para Frisk. Ela ficou olhando o saco de batatas, pensando se daria certo usar isso para convencer os amálgamos a seguirem-os e ela se virou para Sans para perguntar.

Frisk: ... Tem alguma ideia se não der certo?

Sans: Acho que tenho.

Todos debateram por alguns minutos e novamente, Alphys voltou a chamar a atenção do grupo.

Alphys: Certo. Se tiverem alguma ideia sobre o que puderem levar além das batatas vai ser ótimo. Eu irei mandar as coordenadas para vocês pelo celular. Para nos reunir de novo, vamos nos encontrar perto da entrada da vila.

Todos concordaram e cada dupla saiu do laboratório, indo para as coordenadas indicadas, mas antes de ir, Frisk se lembrou do seu emblema e pediu para Sans esperá-la afora. Ela correu de volta pro laboratório e foi falar com Alphys, levando-a para um canto. Alphys seguiu-a assustada enquanto Undyne ficou olhando-as se distanciarem dela.

Frisk: Alphys, eu preciso de um favor seu.

Alphys: Claro, o que posso ajudar?

Frisk: Bem, o meu emblema... Você pode consertá-lo?

Frisk tirou do seu bolso seu emblema quebrado e mostrou-o a ela. Ao ver o coração quebrado, Alphys se assustou, pegando-o e examinando-o por alguns segundos.

Alphys: Eu posso olhar o que fazer... O coração é feito de um mineral duro, mas não tenho certeza de qual tipo... Eu posso demorar alguns dias para descobrir e estudar o que fazer. Se possível, vou precisar de alguém para lapidar outro coração.

Frisk: Certo, muito obrigada, Alphys.

Ela não sabia se Alphys podia mesmo ajudar, mas sabendo que ela também conhecia sobre minerais, foi um alívio saber que poderia ter seu emblema de volta. Depois de ouvir sua resposta, Alphys começou a agir dengosamente.

Alphys: Enquanto isso, Frisk... V-você confia no Sans para te proteger... Não é?

Alphys não evitou e começou a babulciar, com o rosto corado. Frisk se sentiu nervosa da mesma forma e tentou disfarçar novamente, olhando para o lado e coçando o queixo.

Frisk: Ah... Sim, por quê?

Alphys: ... É que eu...

Ela não conseguia responder de tão envergonhada e começou a rir descaradamente, deixando-a ainda mais desconfortável. Frisk começou a achar que Alphys sabia de algo e pra piorar, nem ela conseguia disfarçar bem seus sentimentos a essa altura. Depois do que ela e Sans conversaram ontem, ela lembrou que eles haviam feito uma promessa, ao mesmo tempo, ela se recusava a aceitar que gostava dele. Segundos depois, elas nem notaram Undyne surgir atrás das duas, curiosa em saber sobre o que estavam falando.

Undyne: ... O que vocês duas estão falando escondidas? Da ultima vez foi sobre mim.

Alphys: U-Undyne!

Frisk rapidamente voltou ao normal e sorriu confiante para Undyne, dessa vez não tinha algo a ver com ela.

Frisk: Eu perguntei pra Alphys se ela pode consertar meu emblema. Eu sei que ela pode, certo?

Undyne: Com certeza. ...Bem nerd, não vai querer deixar seu par te esperando, né?

Ela disse isso escancarando um sorriso sarcástico. Frisk deixou sua máscara cair naquela hora e olhou assustada para Undyne, ficando nervosa novamente. Ela mal podia acreditar que Undyne também estava desconfiando de algo. Ela começou a encará-la, nervosa, enquanto disfarçava seu rubor.

Frisk: Você... Fez aquilo de propósito, não é?

Rapidamente, Mettaton surgiu atrás das três e Frisk não evitou levar um susto. Ele parecia ainda mais curioso em saber do assunto e entrou no meio delas, posando extravagantemente.

Mettaton: Queridas! É minha impressão ou o assunto está ficando quente aí?

Undyne: Ei Mettaton... Não acha que a nerd está agindo estranho ultimamente?

Frisk ficou assustada ao ouvir isso, era claro que ficaram tão óbvias suas reações, ela não conseguia disfarçar mais e tentou convencê-los do contrário, ela não queria admitir a verdade. Mettaton ignorou a reação dela e respondeu Undyne.

Mettaton: Querida, eu fui o primeiro a perceber isso.

Alphys: Hehehe... Todos nós percebemos isso.

Depois de responder, eles dirigiram seus olhares para Frisk. Já ela não parava de se sentir desconfortável, sabendo que eles estavam olhando-a desconfiados e sorrindo maliciosamente.

Mettaton: ... Por que não nos conta quem é, Frisk querida?

Frisk: ... Q-quem?

Undyne: ... Você sabe de quem estamos falando.

Frisk: ... Não é o que estão pensando...

Aquilo parecia um interrogatório e Frisk não queria admitir de jeito nenhum. Ela virou seu olhar, tentando ignorá-los e eles continuaram olhando-a insistentemente. Vendo que ela não ia responder, Mettaton decidiu ser mais direto.

Mettaton: Sinceramente, isso já está tão óbvio que só você não percebeu, então vamos direto ao ponto, ok? Sabemos que você está sentindo algo por alguém, ou melhor dizendo... Você está...

Undyne: ... Apaixonada.

Frisk: NÃO! Eu...

Ela olhou de volta para eles, perplexa. Seu coração foi a mil e ela não sabia como engolir aquilo. Era verdade que ela gostava de estar ao lado dele, mas também estava com medo. Ela não se sentia pronta, nem estava segura de que queria continuar sentindo-se assim por ele. Frisk só conseguia negar aquilo para si mesma enquanto seus amigos continuavam falando.

Mettaton: Frisk querida, não negue seus sentimentos.

Frisk: Mas é que...

Mettaton: Claro, claro... Você fica nervosa quando o vê, ele mexe com seu estômago, faz seu coração palpitar e quando ele diz algo engraçado você não quer parar de rir.

Alphys: Tudo bem Frisk, seu segredo está seguro com a gente.

Frisk: ... Não é isso que eu queria dizer!

Undyne: ... Então?

Frisk sabia que eles só queriam ajudá-la, mas ela não queria dar falsas esperanças a eles. Ela decidiu ser sincera quanto ao que pensava sobre isso e abaixou sua cabeça, olhando para o chão.

Frisk: Eu... Eu soube que ele já saiu com várias mulheres, e... Eu não quero ser apenas mais uma...

Vendo isso, todos pararam de importunar e se sentiram tristes por ela, já Mettaton olhou para o lado com uma cara de desprezo.

Mettaton: ... Idiota.

Undyne: ... Eu não imaginava que você iria saber disso tão cedo, mas... Acredito que ele não encontrou a mulher certa.

Alphys: E se ele gostar de você de volta? Daria uma chance?

Frisk: Eu não sei... Sinceramente não acho que ele vai gostar de mim... Ele sempre me tratou como uma criança e eu entendo por que... Eu sempre estive sendo a protegida.

Frisk começou a se sentir chateada consigo mesma, se não fosse a perda de seus poderes, talvez a história fosse outra. Logo ela viu Undyne agarrá-la pelos braços e balançando-a, olhando nos olhos dela para dar a ela mais ânimo e coragem.

Undyne: Então prove a ele! Mostre que você é capaz de se defender sozinha.

Frisk: Como? Depois do que teve ontem a noite...

Mettaton: ... Ontem a noite?

Todos olharam assustados e ao mesmo tempo, Undyne a soltou, olhando-a com espanto e Frisk tentou acalmá-los antes que pensassem errado.

Frisk: ... N-não foi nada! Ontem ele me contou seus motivos pra ter raiva do Gaster e também... Meus pais me proibiram que eu saísse sozinha...

Undyne: ...Bem... Eu também não sei o que dizer, ele pode ser um inimigo e tanto.

Mettaton: Mas você já enfrentou inimigos piores, não?

Alphys: Mas ela não tem seus poderes! Além disso, não sabemos o que ele pode fazer com ela, é muito arriscado.

Embora estivessem preocupados por ela, eles viram que Frisk continuava desanimada e isso não estava indo a lugar algum. Decidida a amenizar a situação, Undyne tentou manter seu bom ânimo e olhou novamente para Frisk.

Undyne: ... Não se preocupe nerd. Quando isso tudo acabar, veremos o que podemos fazer para ter seus poderes de volta, Alphys vai consertar seu emblema e poderemos treinar que nem antes.

Mettaton: Claro, isso foi só um imprevisto. Por enquanto teremos que contar com ele pra te proteger por enquanto.

Sans: Com certeza.

Todos se viraram assustados quando ouviram-o por perto, ele estava a poucos metros dali e acompanhado de Papyrus, este estava curioso para saber o que estavam conversando. Frisk se virou para Sans, irritada com o susto que tomou.

Frisk: Não me assuste desse jeito!

Sans: Foi mal, mas você estava demorando mais do que o previsto, por isso eu vim saber o motivo.

Papyrus: Meu irmão parecia ligar pra nada, mas ouvimos que vocês estavam falando sobre proteger a humana... Não se preocupe! Meu irmão pode ser um saco de ossos preguiçoso, mas sabe cumprir sua promessa.

Mettaton: Certo, então contamos com você para proteger Frisk.

Undyne: Mesmo que tenha que usar sua vida, entendeu?

Sans: Ok.

Undyne e Mettaton não paravam de encará-lo, enfatizando que estavam realmente sérios sobre isso. Apesar disso, Frisk achou que eles estavam apenas ansiosos quanto ao que souberam dela. Por fim, Frisk agradeceu a companhia deles e foi até Sans.

Frisk: Desculpe a demora, podemos ir agora.

Sans: Sem problema.

Enquanto estavam andando, Mettaton chamou Sans bem atrás e ele se virou para saber o que ele queria falar. Ele acabou vendo-o fazer um coração com as mãos enquanto mexia as sobrancelhas, deixando-o zangado. Antes que Frisk virasse para trás e ver o que estava acontecendo, Sans colocou o braço nos ombros dela e saiu andando mais rápido, ignorando a provocação de Mettaton e não deixando Frisk ver. Ela não entendeu porque e quando sentiu seu braço sob seus ombros, ela ficou olhando para baixo assustada, com o rosto fervendo e sem pensar em nada. Eles fizeram seu trajeto em silêncio até chegarem ao local.