Fringe: Uma Nova Era

Pseudoterrorismo


Estacionando o carro na sua garagem, Olivia sai do banco do motorista e Peter do passageiro ao lado, enquanto checa o seu celular e pega uma bolsa dentro do carro antes de fechar a porta. Olivia se encaminha pra dentro e Peter vai logo atrás, enviando uma menssagem para Nina Sharpe.

Peter: Uh, amor! Já foi pegar a Henrietta na escola?

Ele pergunta apoiando a mochila na mesa enquanto olha para o celular.

Olivia: Já sim! Ela deve estar no quarto dela.

Peter: Uhum...

Peter olha para a sala e vê Olivia sorrindo para ele de leve e olhando de volta de canto, ela encosta sua bolsa no canto, colocando em um sofá perto da parede e tira o seu casaco, e o pendura. Peter se aproxima dela levantando um pouco a sua cabeça e deixa o celular em uma mesa à sua esquerda. Ambos então ficam um de frente para o outro.

Peter: Mas então... com toda essa questão que envolveu a Astrid e o... caso de hoje... você está bem?

Ele pergunta um pouco ansioso.

Olivia: É, tô sim... foi estranho ver a Astrid daquele jeito. Ela perdeu alguém.

Ela franze um pouco a testa ao olhar para Peter e mantém a cabeça um pouco baixa.

Peter: Todos nós perdemos...

Ele abaixa um pouco a cabeça e Olivia olha para ele com um sorriso.

Olivia: Não, não perdemos, não.

Ela segura no queixo dele após dizer de maneira íntima e levanta seu rosto para ele ver sua face enquanto exprime desejo em seu olhar. Peter olha de volta com esse mesmo desejo, sem dizer mais nada.

Olivia: Isso me fez perceber o quanto eu não quero perder você.

Peter e Olivia se aproximam simultaneamente e se beijam. Olivia leva Peter até a sala e começa a desabotoar sua camisa listrada, Peter tira a camisa de Olivia e ambos se seguram, Peter a beija novamente e a deita no sofá, Olivia beija de volta quando então alguém bate à porta e ambos olham para a janela da frente, logo atrás deles. Peter suspira em decepção e abaixa a cabeça.

Olivia: Ora, mas quem será que bateria no fim da tarde?

Peter: Eu não sei, mas eu sei que ele não iria gostar de me pegar sem camisa.

Ele olha para sua camisa no chão, Olivia bate no peito dele.

Olivia: É por que ele não quer ver essa sua... forma de russo bem malhado. Tá bom, vai lá, eu te trago uma camisa mais casual.

Peter se levanta e segue pegando sua camisa no chão e vestindo ela, Olivia se levanta e segue até o andar de cima. Ao terminar de se vestir, Peter se dirige até a porta.

Olivia: Amor, quem é?

Peter: Não sei, ainda não atendi. Já deve ter ido embora.

Peter abre a porta da sua casa e havia, logo na beirada do pequeno degrau que dava em sua porta, uma pessoa de costas, meio de lado, de terno azul escuro e sapatos de couro azul escuro, ele era loiro, caucasiano e estava segurando uma maleta negra. Ao se virar para Peter, ele arregala os olhos, ao ver, sem sombra de dúvidas, um Setembro mais jovem, de gravata dourada enorme e com um corte de cabelo ao estilo anos 90.

Setembro: Peter Bishop.

Ele olha para Peter por 2 segundos.

Setembro: É um prazer imenso te conhecer.

Ele afirma. Peter abre mais a porta e dá um passo a frente, olhando para Setembro um pouco confuso.

Peter: Er-eh... Setembro?

Ele pergunta quase sem palavras.

Setembro: Sim? Sou eu mesmo.

Setembro abre um sorriso e extende a mão esquerda para Bishop ao se aproximar dele.

Setembro: Sou o Agente Setembro, mas pode me chamar de David O'Connor.

Peter aperta a mão dele e David a balança.

Peter: "David"?

Ele pergunta abrindo um sorriso, quase rindo e vira o rosto para ele, franzindo a testa, bem confuso.

Peter: Desde quando um Observador tem um nome, como esse?

Ele pergunta meio zombando, David olha para ele e Peter tenta disfarçar o sorriso com uma expressão mais séria.

Peter: Er... então... o que o trás aqui? Tem haver com... o Walter?

David: Vejo que as coisas realmente mudaram... mas não necessariamente para melhor, e nem para pior... não exatamente...

Ele olha um pouco preocupado para Peter e Peter olha confuso de volta.

Olivia: Amor, quem é?

Olivia desce as escadas com uma roupa casual, segurando uma camisa e vê Setembro, que olha para ela abrindo um sorriso.

Olivia: Setembro?

Peter: O que você quis dizer com "mudaram"?

David: Peter... as coisas aqui estão muito pouco esclarecidas, então eu receio entrar na sua vida e dizer isso, mas... você não pode trazer seu pai de volta.

Peter o encara sem entender. Depois, do lado de dentro, sentados na sala, com Setembro sentado em uma poltrona de frente para o sofá, Olivia trás uma bandeja e serve café para ele e Setembro.

David: Ah, muito obrigado, Sra. Dunham. O café já foi bem cultivado no Brasil durante o Período Colonial, contudo não é bem a moda do Século 27.

Ele toma um pouco. Peter olha para ele confuso e assim Olivia, que se senta do lado de seu marido no sofá e puxa uma xícara de café.

David: O do século 18, por outro lado...

Peter: Eu... peraí, você tem senso de humor?

Ele pergunta confuso.

David: Sim. Por que eu não teria?

Peter olha para Olivia e quase dá risada, encostando as costas no sofá.

Olivia: Por que talvez você seja um Observador? Observadores não são frios, calculistas e cientistas do futuro?

Ela toma um pouco.

David: Vocês não se lembram do ano de 2036?

Ele coloca a xícara em uma mesa no centro da sala.

Peter: O que que tem em 2036?

David: O fim do mundo? Tinha, no caso.

Peter e Olivia se encaram, sem saber o que falar.

David: É, era o que eu temia.

Ele abre um pouco a sua maleta, puxa um relógio de pulso e o coloca em seu pulso, ele então digita algumas coisas na tela e um holograma azulado se projeta no meio da sala, mostrando o que seria a galáxia inteira. Olivia olha um pouco assustada e o holograma diminui de tamanho a medida em que David mexe no relógio, revelando então trechos de quando Setembro era um Observador.

David: Os "Observadores", como vocês os chamaram, foram uma espécie inteligente viajante do tempo que pretendia manipular a história da humanidade para se perpetuarem... mas eles foram extintos, apagados no momento em que Walter levou uma criança ao ano de 2169 para o cientista que nos fez.

Ele mostra o que seria o mundo do século 27 sendo apagado, se tornando apenas uma luz branca constante.

David: Essa criança foi a filha da minha versão alternativa, da pessoa que vocês chamavam de Setembro. Aquele Setembro... não existe mais.

Peter: Espera aí, um momento! Você é uma versão alternativa do Setembro?

Ele pergunta quase afirmando.

David: Isso.

Olivia: Mas como você ainda existe, se você não é de um outro universo e não é o Setembro original?

David: Acontece que os Observadores existiam fora do tempo, mas mesmo fora do tempo, eles foram criados em algum momento, um momento este que não pode ser desfeito na história. Portanto, eu sou o que vocês, neste tempo dos esteriotipos, poderiam chamar de "mocinho".

Peter: Então os Observadores ainda existem, mas eles não são mais viajantes do tempo corruptos.

David: Sim e não. Eles não existem mais. Existem apenas humanos, aprimorados geneticamente, viajando pelo tempo. Como vocês alteraram, mas não impediram, que um ponto fixo no tempo acontecesse, então... aqueles que eram Observadores existem no meu tempo, mas eles são apenas humanos... explicar isso... é complicado.

Ele explica e respira fundo.

Olivia: E por que a gente não se lembra de nada disso?

David: Pois vocês alteraram a história, em um mundo que não existe mais, e por isso vocês não tem essas memórias, mas eu tenho pois no futuro seremos capazes de capturar eventos sequelados como esse usando uma máquina que consegue ler ondas temporais e informação guardada no tecido do espaço-tempo.

Ele fala um pouco mais rápido. Olivia olha um pouco confusa.

Peter: Meu pai iria adorar isso.

David: Com certeza. No futuro, Walter é lembrado como o homem que salvou a humanidade, ao lado de vocês dois.

Ele fala abrindo um sorriso e olhando para os dois, Olivia inclina a cabeça e Peter arregala as sombrancelhas.

Peter: Nós somos lendas?

David: Viagem no tempo só foi possível graças aos trabalhos de Walter em 2175. Eu fui indicado a esse trabalho pela minha versão alternativa já ter tido... uma relação mais "amigável" com a sua família, e eu não consigo acreditar que estou de fato conversando com vocês!

Ele fala ansioso, Peter abre um sorriso forçado e então olha pro chão, um pouco melancólico no olhar e Olivia toma o seu café, achando isso tudo muito estranho.

David: Me desculpe, eu... eu sei que é demais.

Peter: Não, eu...

Ele fala um pouco pra dentro.

Olivia: Que isso? A gente já está acostumado com isso já fazem 10 anos.

Ela fala de forma sarcástica.

David: Que bom, por que aí vem o meu trabalho. Peter... está tentando trazer Walter de volta?

Ele se mantém sério.

Peter: Sim. Nós precisamos dele.

David: Então, eu vou ser direto, que você-

Olivia e Peter recebem uma ligação em seus celulares. Ambos atendem ao mesmo tempo.

Peter: Alô? Phillip?

Olivia: Oi?

Phillip: Oi. Sem tempo para discutir, preciso de vocês dois aqui, imediatamente!

Ele fala pelo seu celular, na Divisão. Ele então se vira e um corredor estava com luzes piscando, com vários agentes federais no chão e cobertos por um lodo alaranjado e o corredor estava com marcas de explosão.

L

PRÉDIO FEDERAL

Era noite. Peter e Olivia estacionam na frente da fita da polícia e descem do carro, David desce do banco de trás e observa o que estava acontecendo. Haviam várias pessoas do lado de fora, bombeiros entrando e saindo.

Peter: Por que você concordou em trazer ele conosco?

Ele pergunta em tom baixo para Olivia.

Olivia: A gente não podia simplesmente deixar ele lá em casa.

Peter: Ele que viesse andando.

Phillip faz sinal para ambos e eles passam a fita da polícia, David passa logo atrás deles e se dirigem até Broyeles.

Phillip: Agente Dunham, Bishop...

Ele vê David logo atrás deles e franze o cenho, olhando para Peter.

Peter: Não pergunte.

Ele olha pro lado.

Phillip: Não perguntar por que O Observador veio acompanhando vocês!?

Ele pergunta um pouco estressado.

Olivia: É... uma longa história, mas ele disse que pode ajudar com o caso.

Ela diz rapidamente.

Phillip: Ah é? Que bom, vamos.

Ele se vira, olhando para David e segue para dentro. O quarteto se dirige, com David um pouco afastado e vendo tudo, impressionado. Ele os leva até um corredor que havia sido isolado por lona branca e 4 pessoas saindo de máscara.

Olivia: Mas o que houve aqui?

Phillip: É a Guarda Nacional. Houve um ataque terrorista na porta da Divisão, um grupo de 6 indivíduos entraram correndo e atirando, subiram o prédio e seguiram até a porta da Divisão Fronteiras, aonde detonaram uma bomba.

Peter olha pela parte translucida da lona.

Peter: Parece uma... resina?

Phillip: Essa resina apareceu logo depois da explosão. A explosão não foi forte o bastante para derrubar a porta da nossa Divisão.

Olivia: E o que a Guarda Nacional faz aqui?

Phillip: Ela suspeita que talvez eles estivessem atrás de alguma coisa antes de se matarem... ficou evidente que sabiam da nossa Divisão e tentaram alguma coisa-

David: Mas esta resina... por que usariam ela? Se eles sabiam, então por que não uma C4, algo que realmente pudesse explodir a porta da Divisão?

Todos olham para ele e o vêem do lado deles, observando pela janela.

Phillip: Isto é um caso particular, senhor.

David: Eu sei, também sou um agente.

Phillip: E você não está neste caso, por favor, se retire.

David: Apesar de ser um prazer te conhecer, eu recebo apenas ordens do meu superior.

Phillip se aproxima após ouvir isso.

Olivia: Espera, quantas vezes ele já quis nos ajudar?

Ela entra na frente dele.

Phillip: Eu me lembro que ele já ajudou bastante dá última vez.

David: Aquela era outra pessoa.

Ele conclui.

Phillip: Alguém com informações confidenciais sobre um Caso Fronteiras!

Olivia: Ei, Phillip! Calma. Você já afastou a Astrid, precisamos de um reforço aqui. Não sabemos com o que estamos lidando e estamos em falta de agentes.

Phillip: Ele não é um agente do FBI, Dunham!

David: Eu sou um agente da sua futura Guarda Nacional. P-Posso ajudar... em alguma coisa... se você deixar.

Ele fala calmamente.

Phillip: E o que ganharia com isso?

David: Quantas pessoas na sua época estão dispostas a fazer algo que não seja em troca? Aposto que nenhuma.

Ele se aproxima.

Phillip: Tá bom, já ouvi demais. Você, fica bem aí! Agentes Dunham e Bishop, se vistam e entrem lá!

E assim, Olivia e Peter põem suas máscaras e entram ao puxar um ziper de cima para baixo e cruzar um corredor artificial até o lado de dentro, aonde aconteceu a explosão. Os corpos estavam sendo cristalizados pela resina alaranjada.

Peter: Isso parece Âmbar.

Ele segura uma pequena lâmina e se ajoelha perto de um dos corpos, Olivia checa as marcas de explosão.

Olivia: Explodiram perto da porta, bem aqui no meio... mas por que eles fizeram isso tão perto da bomba?

Peter: E por que nenhum destes corpos foi estraçalhado no processo? Vê? Ninguém desmembrado, apenas sangue e queimado, e essa resina.

Peter desce a lâmina na resina e a passa pela superfície, era como se fosse uma gosma. Ele afunda mais a lâmina e esta começa a ficar mais grossa.

Peter: Hmmm, mas que estranho, está mais dura por dentro.

Olivia: E o que que tem?

Ela continua olhando ao redor.

Peter: Normalmente resinas solidificam em contato com o ar... de fora pra dentro... o que será que causa isso? Me empresta alguma coisa para conter essa amostra?

Olivia lhe dá um pequeno saco plástico e um frasco, Peter desliza a lâmina na beirada do frasco.

Peter: Obrigado, mas somente um era o suficiente.

Ele dá o saco plástico de volta para ela, Olivia acaba pisando na mão cristalizada de um dos cadáveres.

?: AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!

O corpo em que ela pisou solta esse grito e ela tira o pé de cima e se vira, com medo.

Olivia: PETER!

Ele se levanta e Olivia se afasta dele e fica do lado de Peter, Olivia mira sua lanterna na cara dele. O homem se ergue, se separando do resto da resina e revelando seu rosto pálido e um pouco cadavérico, segurando a sua mão. Ele olha pro chão, piscando fortemente e vê uma metralhadora cristalizada, com o cano pra fora, do lado de um cadáver. Olivia também olha para a metralhadora e os 2 pulam na direção dela. Olivia segura ela e o homem dá um chute na cara dela.

Peter: Olivia!

Peter corre até ele e se joga em cima dele, caindo pro chão. Olivia tenta tirar a metralhadora do chão, mas não consegue. O homem soca Peter no peito e o afasta com as pernas, ele vai até Olivia, segura ela pela cintura e a joga pro lado.

Olivia: Ah!

Ele pisa e quebra a resina e pega a metralhadora. Peter se lança contra ele e o perfura na barriga com a lâmina.

? ARRRGH!

Peter recebe uma cotovelada e uma coronhada na cara.

Peter: Ai!

O homem mira com a metralhadora na cabeça de Olivia enquanto ela olha para ele, deitada no chão, quando ele recebe 1 tiro no joelho e cai ajoelhado.

?: AH!

Olivia olha para trás e vê David, vestido com o traje, mirando com uma Beretta. David se aproxima do homem e lhe dá uma coronhada na nuca, o apagando.

A

Depois, o homem acorda um pouco tonto no hospital, já limpo e livre da resina, preso a uma maca em uma sala branca, de roupa de hospital e com Olivia do lado, segurando com as mãos no bolso e esperando ele acordar. O homem tenta se levantar, mas não consegue e então se sacode um pouco.

?: Me deixa sair daqui!

Olivia: Não até você responder as minhas perguntas... Terry Gewbault.

Ele encara ela.

Olivia: Eu sou do FBI. E sabemos do seu histórico... roubo de carros para contrabando... já foi sentenciado duas vezes, até que alguém pagou a sua fiança, alguém que resolveu se esconder no anônimato... mas quem?

Ela cruza os braços.

Terry: N-Não importa.

Ele olha para cima.

Olivia: Ah, então você sabe quem foi, vai lá, me conta o que você fez, por que e como fez.

Ela continua interrogando ele, enquanto, do lado de fora, Broyeles e Peter observam do corredor.

Phillip: Acredito que já tenha analisado a amostra que você pegou na cena do crime, Sr. Bishop.

Peter: Eu deixei processando no meu laboratório, em Harvard.

David: Aquela substância nada mais é do que uma porção de triglicerídeos, ácidos graxos e óleos corporais.

Os 2 se viram para trás, para David, que segurava sua maleta e olhava se volta de maneira um pouco receosa.

David: Eu analisei utilizando este relógio.

Ele aponta para seu relógio no pulso.

David: "A resina" foi produzida ao redor de tecido biológico e endureceu pela alta desidratação e esterificação dos óleos corporais neles contidos, contudo eu não determinei ainda se isso veio da bomba ou ele tem algum químico que causa isso nas pessoas.

Ele explica e Peter olha impressionado.

Phillip: Sr. Bishop, será que poderia retornar para Harvard para avaliar os resultados?

Peter: Sim, senhor.

Peter olha para David uma última vez antes de se retirar. Phillip cruza os braços para David.

David: Senhor...

Phillip: Não me chama assim.

Olivia sai da sala e fecha a porta.

Olivia: Ele disse tudo.

2 policiais entram na sala logo após ela sair dela.

Phillip: Muito bem, vamos até o andar de baixo e pode me contar tudo no caminho.

Eles vão na frente e David vai logo atrás.

Olivia: Ele explicou que logo após um tal de Marcos Charles pagar a fiança dele, ele e mais 5 homens foram recrutados por Charles para um ato de terrorismo, na qual eles tinham que levar uma pequena bomba até a entrada do que ele chamou de "A Porta" e detonar ela, que se tratava de um sacrifício na qual eles mesmos se impuseram.

Phillip: Mas isso não faz sentido. Quem em sã consciência iria querer se matar usando uma bomba?

Ele olha para ela.

Olivia: Ele não explicou essa parte, só enfatizou que se tratou de uma... "indução" por parte desse Charles.

Phillip: O exame toxicológico dele indicou que ele ingeriu heroína e maquiavélica, talvez os parceiros dele também estavam e isso pode ter sido o que os "induziu" a realizar essa ação.

Olivia: É possível, quando que sai o resultado do exame com os corpos?

Phillip: Se o seu marido conseguir correr com isso, hoje mesmo, e também sai o resultado da resina.

Eles descem até o pavilhão e continuam andando em frente até saírem.

Phillip: A senhora está dispensada por hoje, Agente Dunham. Enquanto as portas da Divisão Fronteiras estiverem em quarentena, teremos que operar pelo lado de fora, irei te informar sobre Marcos Charles logo mais.

Olivia: Tudo bem. Eu estarei esperando.

Ambos seguem caminhos diferentes, Broyeles vai até o carro dele e entra. David segue em frente, atravessando a rua.

UNIVERSIDADE DE HARVARD

Peter estava no laboratório de seu pai, de xaleco, mexendo em uma bancada de química, e vendo em um microoscópico uma amostra de pele, ao lado de um complexo químico com várias reações acontecendo. Ele anota isso em uma prancheta e se vira para as reações, quando vê David do outro lado da bancada, olhando para ele.

Peter: O que está fazendo aqui?

Peter se levanta e pergunta um pouco indignado.

David: Eu ouvi você dizendo sobre Harvard, então deduzi que estivesse aqui.

David fala calmamente.

Peter: Como foi que você entrou sem ninguém perceber!?

Ele dá a volta na bancada, perguntando incomodado.

David: Eu sou um agente.

Peter: Tá, tá legal, mas esse aqui é o meu espaço...

Ele afirma isso e anda até o outro lado da bancada.

David: Está testando as amostras?

Peter: É, eu estou, não é por que alguém de fora disse o que provavelmente é, que a gente do FBI vai confiar, não é assim que a banda toca.

Ele se apoia na cadeira e franze o cenho, olhando ao redor dele.

David: O que foi?

Peter: Acredito que uma amostra da bomba em si faria toda a diferença, afinal ela vai ajudar a dizer se a reação de esterificação realmente aconteceu do corpo pra fora ou não.

David: E foi o que aconteceu.

Peter: Foi o que vi, e estou vendo que o calor gerado pela corrente sanguínea foi o que solidificou ainda mais a resina, antes dos corpos gelarem.

Ele respira fundo.

David: Então isso significa que eles não morreram imediatamente após a explosão... eu me pergunto que tipo de bomba eles podem ter usado.

Peter aponta pra ele.

Peter: É, nós com certeza precisamos de uma amostra daquela bomba.

Ele se senta e se acomoda, olhando para o chão de forma melancólica e removendo as suas luvas.

David: Er... Peter?

Peter olha para ele sem virar o rosto e David se aproxima um pouco.

Peter: Olha, a gente pode ter se distraído um pouco com o trabalho, mas eu ouvi o motivo de estar aqui, Setembro. Você veio me avisar para eu não trazer Walter de volta, pois isso acabaria ferrando com o tempo e poderia impedir você de nascer.

Ele fala de forma direta e objetiva.

David: Isso mesmo, por isso você tem que aceitar que seu pai se foi, e que ele irá de fato viver bem, longos anos e de forma gloriosa no seu futuro.

Peter franze a testa.

Peter: Você leu a carta que meu pai deixou pra mim há 3 anos?

David: Eu já viajei no tempo, então sim. Ela é um objeto de estudo pelos historiadores e arqueólogos.

David se aproxima de Peter.

David: Confirmada pelos viajantes do tempo. Cada palavra que ele disse... ninguém sabe se ele disse em vão ou sabia de fato.

David fala olhando para cima com um tom de honra e lealdade.

Peter: Não. Eu não vou deixar de fazer isso. O mundo precisa de Walter Bishop! Eu preciso do meu pai.

Ele afirma.

David: Exatamente, o mundo precisa dele... no lugar aonde ele está! Eu vim aqui com uma missão, e somente uma: Garantir que o futuro continue intacto.

David fala sério.

Peter: E vocês se dizem diferentes dos Observadores? Eles também viajaram pelo tempo para realizar... garantir a sua sobrevivência, foi o que você disse? E vocês o fazem como eles!

Peter se levanta ao dizer isso indignado, cruza os braços e sai andando.

David: A culpa é do Walter!

David o alerta. Peter para na porta da entrada do laboratório e se vira para ele sem entender.

David: A culpa sempre foi do Walter... mesmo no futuro, ele continua abrindo buracos no espaço, e um dia, ele vai descobrir a viagem no tempo e quando pessoas como aqueles terroristas que atacaram a Divisão Fronteiras tiveram isso em mãos...

Ele gesticula enquanto explica de maneira explicita para Peter o seu ponto.

David: ... aí então pessoas como eu e você faremos o que fazemos!

Peter: Pois então, me ajude a mudar o futuro! Me ajude a impedi-lo de cometer o mesmo erro duas vezes!

Ele se aproxima suplicando para David.

David: Esse não é o meu trabalho... por mais que eu queira... contudo, no final, você também acabaria cometendo o mesmo erro que ele cometeu.

Peter franze a testa de raiva.

David: Você viaja no tempo e o trás de volta, enquanto mantém Michael em 2169, mas e daí? Ele faz parte de um paradoxo! Ele é de uma linha do tempo que não existe mais e cuja origem é apenas em 2169. Se você o trazer de volta, ele será apagado da existência, junto com os Observadores! E será o fim para mim e para você!

Ele o alerta friamente e Peter olha com raiva.

Peter: Sabe, David? Está agora parecendo um Observador. Eu sei quais são os riscos e estou acostumado com as impossibilidades. Agora, se você acha que trazer o Walter pra casa sem nenhum problema é impossível, então você não conhece mesmo a mim e nem a Divisão Fronteiras! É isso que nós fazemos.

Ele fala em baixo tom e de maneira grossa para David, indo embora e deixando David pensativo por um instante.

S

PRÉDIO FEDERAL

Olivia chega na recepção e vê uma equipe de policiais de preparando e se armando do lado da entrada, Broyeles se aproxima dela, vindo de fora.

Phillip: Agente Dunham, nós conseguimos cruzar referências entre Terry e Charles, logo assim que Peter revelou os resultados das amostras.

Olivia: E o que são?

Phillip: A bomba gerava um vácuo ao redor dela antes de detonar, Peter acha que foi algum químico que gerou a resina nos corpos daquelas pessoas.

Olivia: E Marcos Charles?

Phillip: Ele é o principal suspeito, mas como Terry revelou, ele foi induzido a cometer terrorismo, em tese junto com os outros, por alguém que sabia das nossas instalações. Marcos Charles é um químico que trabalha em um bairro próximo, em uma indústria bioquímica.

Olivia: Já estou a caminho.

Phillip: Peter vai com você, assim como o esquadrão anti-bombas e alguns federais. Cuidado, a indústria tem um pequeno setor fabril em que eles produzem químicos voláteis.

Olivia: Claro.

Phillip: Ao chegar lá, haverá uma equipe de prontidão que estará acompanhando vocês de um furgão.

Ela se retira dali dando sinal para as unidades e vai embora com o esquadrão anti-bombas e os federais. Enquanto eles seguem pela rua, David os observa da porta do prédio e os segue.

BOSTON, MASSACHUSSETS

Olivia segue armada com os federais logo atrás dela pela parte fabril da cidade.

Olivia: Estou em posição.

Ela reporta.

Peter: A caminho dos fundos... é aquela fábrica ali?

Ele vê ao lado do esquadrão anti-bombas uma instalação enorme que parecia um enorme galpão, com cercas antigas e cheias de videiras.

Peter: A que tem o cercado com videiras?

Olivia: Sim, é esse mesmo!

Ela faz sinal para a equipe continuar e ela segue por trás deles.

Olivia: Já estou entrando.

Peter faz sinal para o esquadrão e eles o seguem até a cerca. Um agente do esquadrão quebra um cadeado na cerca utilizando uma pequena bomba e eles correm para dentro. Uma das portas de trás é aberta por Peter, ele a levanta e o esquadrão passa agachado e mirando com a lanterna, cada um, pela garagem escura. Peter segue e segura uma lanterna.

Peter: Já estou aqui dentro.

Olivia estava na lateral da porta, em posição com os outros.

Olivia: Ok, nós vamos entrar.

Ela faz um sinal com a cabeça para um federal na frente da porta, ele se levanta e planta uma pequena bomba e ela explode a tranca. Eles correm adentro, prendendo todos que estavam andando pelos corredores e pelas salas, trabalhadores e cientistas.

Olivia: Todos parados, FBI!

Peter: Estamos chegando no fim do corredor. Vou abrir a porta.

Ele chega na última porta da garagem enquanto os agentes se espalhavam e checavam pequenos fundos quadrados na garagem vazia. Ao abrir a porta, Peter se depara com uma bomba da altura da canela dele, com um temporizador (00:21) e vários fios conectados na parte de cima até a parte de baixo dela.

Peter: BOMBA!

1 dos agentes mais próximos chega correndo até lá e se agacha para desarmar ela, quando ele encosta em 1 dos fios, o temporizador pula para 3 segundos, a bomba explode na cara do agente e mais 3 ao lado de Peter. David pega Peter pelo braço e o puxa até para a cobertura da parede enquanto os 3 agentes eram atingidos. Olivia e os outros agente ouvem essa explosão.

Olivia: PETER!

Olivia se apressa e vai sozinha até a porta que dava no complexo químico dali, ela segue um caminho e corre por ele, sem encontrar ninguém andando pelo complexo. Peter acorda com um zumbido nos ouvidos, os agentes o ajudam a se levantar e ele vê David encostado na parede.

David: 3 dos nossos agentes foram pegos na explosão, sorte do senhor não ter sido pego!

Ele olha para os 3 agentes no chão, encasulados pela resina.

Peter: David? Mas o que você está fazendo aqui!?

Ele se aproxima e pergunta com raiva.

David: Eu sou um agente do FBI.

Peter: Desde quando?

David mostra uma carteira com as suas credenciais atuais do FBI. Peter olha para ele confuso.

David: Nós temos que prosseguir com a operação.

Peter: Cuidem dos 3 agentes, eu quero 2 de vocês comigo.

Ele fala enquanto encara David com desprezo, o esquadrão executa esta ação.

Peter: Quero um de vocês isolando essa bomba!

Depois, Peter segue por um corredor segurando uma pistola com mais 2 do esquadrão e David logo atrás deles, ele aponta para eles seguirem em frente e checarem as portas que daria em cada sala e se vira para David.

Peter: Você não pode se envolver nisso!

Ele começa a reduzir o passo.

David: Errado. Eu tenho que me envolver e acompanhar cada passo seu. Eu estou falando do seu futuro e do que você está fazendo!

Peter: Eu já disse e já me decidi!

??: Argh!

Peter arregala os olhos ao ouvir os gritos de um de seus homens e corre até uma porta aberta a esquerda, ao ficar na porta, ele vê o seu homem tomando 1 tiro na cabeça e caindo, morto por um homem alto, de xaleco, na faixa dos 50 anos, caucasiano e ruivo. Ele mira na direção de Peter e ele pega cobertura na parede no momento em que o homem atira. Olivia ouve os tiros e segue pelo complexo industrial interno, se atentando aos corredores e esconderijos, Olivia então vê uma abertura sem portas, perto de algumas escadas de metal e segue por aquela abertura.

Olivia: A fábrica está limpa, estou seguindo por um corredor que talvez dê na garagem.

Ela reporta e segue em frente.

Peter: Marcos Charles!?

O homem atira novamente e a bala passa ao lado de Peter pela parede. David fica do lado dele e puxa uma pistola.

Marcos: Eu posso fazer isso o dia todo! Eu sabia que vocês viriam.

Ele responde.

Peter: Terry Gewbault, um dos 6 homens que foram enviados para o Prédio Federal do FBI, detonou uma bomba que levou 5 deles à morte!

Marcos: E...?

Peter tenta ver Marcos, mas ele atira novamente e a bala quase acerta a cabeça de Peter.

Peter: Argh!

David: O senhor induziu eles a cometerem um atentado e como resultado, eles se sacrificaram por nada!

Peter olha para David com raiva.

Peter: Ei, me deixa fazer o meu trabalho!

Ele fala furioso.

David: Eu estou tentando ajudar!

Ele retruca.

Marcos: Permita-me te ajudar, então!

Ele diz olhando para os 2, da porta e mira na direção de David. O outro agente atira na perna dele.

Marcos: ARGH!

Peter: Se mexe!

Ele empurra David para frente e o faz correr até outra sala e o segue enquanto Marcos e o agente se enfrentam. Marcos segura a sua perna e se vira atirando na perna dele.

???: ARGH!

O agente cai no chão e erra um tiro, Marcos atira na cabeça dele ao mesmo tempo que Peter e David entram em outra sala um pouco mais para trás.

Marcos: Para um bando de agentes do FBI, vocês não levam muito jeito pra coisa, né?

Ele encosta na parede e respira fundo, trocando o pente da arma.

Peter: Isso não importa! Se você sabe tanto sobre o FBI e também das divisões que temos lá dentro, então sabe também que viemos tirar satisfação!

Marcos: É, eu sei... eu sei de muita coisa...

Ele começa a mancar na direção da sala em que eles estão.

Marcos: Sei que passam um bom tempo investigando casos como esse ... eu não tenho muito haver com isso, mas eu sempre quis fazer algo diferente... que chamasse atenção... que pudesse ser reconhecido, mas aí eu ouvi dele que havia essa Divisão Fronteiras no FBI, e que devia ser feita alguma coisa para chamar a atenção dela se eu finalmente quisesse fazer a diferença.

David: Ele quem?

Peter: Esse é o seu motivo!? Reconhecimento? Você mandou 6 pessoas para a morte, drogou elas e as enganou!

Ele mira na direção da porta enquanto fica no canto direito, David fica no esquerdo.

David: Pode-se chamar pseudoterrorismo... uma indução de um terrorista feita a alguém que não queria cometer tal ato, que pode ou não, resultar em seu sacrifício. Como o 11 de Setembro.

David mira na direção da porta.

Marcos: Eu queria realizar testes de armas químicas durante os anos da Guerra Fria, mas o governo rejeitou meus projetos... violavam demais... teria sido a minha chance, se não fossem vistos como crimes de guerra.

Ele diz na boca da porta.

Peter: Foi um crime o que você acabou de fazer!

Peter pula na frente dele e mira, Marcos cruza o rosto de Peter com uma cotovelada e ele dá 2 passos para trás, deixando sua arma cair. Marcos mira contra o peito dele e David atira bem no braço de Marcos.

Marcos: ARRRH!

Marcos abaixa um pouco o braço mediante a dor, Peter soca de esquerda a cara de Marcos e o empurra para fora da sala, ele cambaleia para trás e toma um tiro bem no meio do punho esquerdo, a qual ele segurava a arma, a deixando cair. Peter corre para fora, chuta a arma de Marcos para longe dele e o nocauteia com um gancho de direita no meio do rosto. Peter então se vira para a direita e lá estava Olivia, segurando sua arma e olhando preocupada para ele. David sai da sala e Olivia estranha ele.

David: Agente Dunham...

Olivia: S-Setembro?

Marcos se levanta no momento em que eles conversavam, Olivia e David se afastam mirando na direção dele e Peter se afasta um pouco também, Marcos pega algo de seu bolso, um pequeno saquinho branco industrializado.

Olivia: O que é isso? Seja o que for, largue isso e ponha as mãos pra cima!

Marcos: Vocês não sabem o que é... o Holocausto, né?

Ele pergunta dando risada ao encará-los confusos, Olivia estava um pouco receosa após ouvir isso.

Marcos: Pois é...

Marcos balança a cabeça positivamente e abre um sorriso.

Marcos: Vocês do Fronteiras só estão começando, porém o dia vai chegar e será difícil para todos vocês entenderem, de fato, aquilo que não pode ser compreendido.

Marcos rasga o saquinho e expreme um gel branco em sua boca.

Olivia: Ei! Abaixa isso!

Ela se aproxima e ordena, Marcos começa a ter alguns espasmos e sua boca espuma, ele então cai no chão, morto. Peter passa a mão no rosto após ver isso. Mais tarde, o FBI leva embora o corpo de Marcos e continua averiguando a indústria, o local havia sido fechado pela polícia e Broyeles chega de carro no local, vendo Olivia esperando do lado de fora. Phillip se dirige até ela, mas acaba vendo David e Peter em outro canto.

Peter: Você falou sobre "pseudoterrorismo", eu nunca ouvi falar.

David: Isso por que essa palavra ainda não foi inventada.

Peter: Veja bem, sei que tem o seu trabalho a cumprir, mas não poderá fazer isso se metendo no trabalho dos outros. Você pode acabar morto!

Ele briga com David.

David: Me desculpa. Irei deixar você e Olivia para os seus casos, então, enquanto eu cuido dos meus.

David fala um pouco indignado e se retira da cena do crime. Broyeles se vira para Olivia.

Phillip: Ele revelou muito?

Olivia: Ele falou quase tudo.

Phillip: Por que vocês deixaram O Observador se envolver nisso!?

Olivia: Ele já estava lá dentro muito antes de qualquer um de nós chegarmos...

Phillip: E você acreditou nele!?

Olivia: Não, mas parece que ele queria apenas ajudar... não acho que ele seja mais a mesma pessoa de antes.

Phillip: Olivia... é bom você e o Sr. Bishop se lembrarem de que esse é o trabalho de vocês e não devem envolver ninguém de fora, mesmo que vocês confiem nele, sou eu quem coordeno esta divisão! Você entendeu!?

Ele pergunta diretamente, falando em voz alta e olhando para ela querendo uma resposta.

Olivia: Sim, senhor.

Phillip: Ótimo...

Ele põe suas luvas negras.

Olivia: Senhor. Ele tem um distintivo do FBI, acho melhor o senhor enviar alguém para investigar, pode apostar que é falso.

Phillip se vira e vai embora.

Olivia: Espera!

Ele para e se vira para ela.

Olivia: Phillip... Marcos sabia do Holocausto... não parece ser brincadeira o que a gente está enfrentando. Alguém tem deixado Boston na escuridão com estes eventos fronteiras há 3 anos.

Ele diz com um tom de preocupação.

Phillip: Nós vamos chegar ao fundo disso!

Ele se retira e Peter chega até Olivia.

Peter: Ele parecia mais zangado que o normal, o que que foi?

Ele estranha.

Olivia: Ele disse para não nos envolvermos mais com David... ele não sabe as intenções dele...

Peter: Ele veio tirar satisfação comigo por querer salvar o Walter. Mas ele não consegue entender que nós precisamos dele. Ele viu em primeira mão o que estamos enfrentando!

Olivia: É... e alguma coisa me diz que isso é só o começo.

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FIM...