Só de de pensar em como Betty lhe surpreenderia, Armando havia ficado ainda mais excitado, só. Sabia que sua espertona, apesar de ser tímida na cama esquentava como nenhuma e o o enlouquecia. Haviam realizado várias fantasias Lembrava, inclusive da surpresa mais recente de aniversário: quando se vestiu novamente de Betty a feia, com aparelho e franja e o surpreendeu naquela salinha, tal como sempre havia tido vontade e ela mesmo repetindo a frase: Não gosto dessas coisas no escritório, doutor! Aqui não podemos! Alguém vai nos ver. –tal como fazia de verdade- e Armando cada vez mais louco a possuía.
—Mas Betty, me encanta fazer estas coisas aqui. Como seu chefe e amante tem que me satisfazer como prometeu.
—Ai, seu Armando, é que me dá muita vergonha.

—Não tem porque ficar com vergonha comigo porque faço contigo o que quero, a beijo como quero, a abraço como quero, te amo e faço do jeito que quero. Este é o homem que criou: um louco!
—Ahhh, doutor!

E fizeram amor de forma vigorosa na antiga mesa de Betty. Claro que era fim de semana e não havia ninguém no escritório para ouvir tantos gritos de prazer desses levados.
Da mesma forma que agora, não havia ninguém ali, por isto estranhou da porta abrir.
—Seria Ecomoda assombrada?

Deu de ombro e continuou a lembrar a última fantasia de aniversário que lhe proporcionou (a de fazer amor com Betty, a feia na salinha).
—Mal posso esperar para chegar em casa e ver o que vai me preparar! Boa coisa é, pois disse que demorasse para chegar em casa. Concordei dizendo que tinha que revisar umas coisas no computador, mas não consigo nem me concentrar. Estou louco, a ponto de explodir!
Armando, relaxou na cadeira presidencial, abaixo o zíper, deixou cair a calça a seus pés, puxou seu membro excitadíssimo para fora e começou.
—Ai, espertona. Você me põe louco! O que esta cabecinha está planejando? Ah!
Fechou os olhos. Mordeu a língua, continuou seu serviço quando sentiu duas mãos segurarem-no embaixo da mesa. Abriu os olhos assustado, não havia ninguém ali.
Pensou ter sido impressão, causada pela excitação. Fechou de novo os olhos e lembrou-se de Betty cavalgando-no com sua cara de prazer, dizendo que era sua e só sua. Sentiu de novo, aquelas mãos em sua masculinidade. Agora, não era impressão, tinha alguém ali e teve tanto medo que largou seu sexo.
—Quem está aí? Ia puxar a boxer e a calça quando sentiu que uma mão segurou seu membro com possessão. Outra segurou a cadeira para que não saísse. Mas ele era forte e ia sair dali de qualquer maneira custe o que custasse. Sentiu medo, por não sabia o que era. Que tipo poderia estar fazendo isso Se poderia ser uma alma desesperada por sexo.
Foi quando sentiu a mão acaricia-lo e do jeito que estava não podia se mover, logo, uma língua começou a lamber a ponta de seu membro. Sentia um prazer indescritível, pois estava excitadíssimo e aquilo era bom demais.

Entre o medo e a excitação, sentiu uma corrente elétrica atravessá-lo, suas pernas largarem e se rendeu. Não sairia dali por nada. Se deu conta que aquela boca agarrava seu sexo com propriedade, e as mãos da mulher tocavam o que sobrava de sua masculinidade. Começou a gemer e retorcer-se, precisava se liberar e não demorou para que seus fluídos enchessem esta boquinha que o saboreava.
—Um espírito não faria lago assim! Tem algo aqui!
Apesar da escuridão, pôde perceber que era uma mulher, que limpava sua boca, onde ele antes havia derramado sua excitação.
—Mas quem é você?

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