Você me disse para te procurar quando eu me cansasse, mas nunca me disse como te encontrar.

Eu deveria sair e buscá-lo mundo afora? Você sabe, Hao, que eu nunca procuro por ninguém.

A sua idiossincrasia me incomoda.

Paro à beira-mar, observando as ondas quebrarem sobre os recifes, recordando a última vez em que estivemos numa praia e fecho os olhos, pensando.

E antes de abrir os olhos, sei que você está aqui.

— Então finalmente você decidiu me procurar, minha rainha?

Sinto seu sorriso destruidor perfurando minha nuca. E começo a questionar minha própria decisão.

Mas é tarde demais agora.