Seu olhar tremeluzia como uma mariposa que voava para as chamas. As minhas palavras pareciam flutuar como bolhas de sabão na direção dele.

— Impossível. Meu otouto jamais faria isso.

Ele estava certo. Yoh jamais faria isso. Exceto que fez.

— Veja por si mesmo. - Estendo a mão sem motivo algum e Hao a segura.

Seus olhos, vidrados, parecem viajar para outra dimensão. Ele fica calado por tanto tempo que acho que está em frenesi.

— Vou matá-lo. - As palavras soam frias e secas. Sinto um frio subir pela minha espinha como se aquela anátema tivesse sido lançada sobre mim.

Maldição.