Ele continua me encarando, o olhar refletindo algo além daquele mistério. Saudade? Eu não sei. Mas ele não me fala nada, não me cobra nada. Apenas se move para frente e para trás, um péssimo hábito que adquiriu como a forma infantil que geralmente assume.

Respiro fundo, incomodada.

− Não vai se desquietar? – questiono.

− Desquietar? – Ele gargalha. – Parece algo que vovó diria.

Não consigo imaginar Kino dizendo nada para ele além de que o odeia.

− O que está esperando? – Soo ríspida. Ele apenas sorri como sempre e estende uma das mãos para mim. Eu a seguro.

E flutuamos.