Fastio
Em minhas mãos
Eu permaneço sopesa no local onde estou, me dando conta pela primeira vez do motivo pelo qual a energia mesclada se parecia tão poderosa. Aquela criança, de olhos rubros, é a filha de Tao Ren e Jeanne.
— Hao...
— Eu sei.
Essa pessoa não me conhece. Ela não sabe do meu poder. E percebo pela forma como Hao age, que ele confia em mim. Está em minhas mãos.
— Você venceu. – O ar escapa pelos lábios de Hao. – Me diga o que quer para libertar o meu irmão.
A gargalhada ecoa novamente. O espírito em questão, que eu reconheço das memórias de Asano Ha, foi o monge responsável por causar a sua morte. Hao se vingou dele, matando-o da forma mais torturante que uma criança poderia pensar.
— O que te faz pensar que ele está vivo? – O monge pergunta. Não vejo Bason por perto. Nem Jeanne. Nem Ren. E preciso esperar a hora certa para agir.
— Ele está.
A expressão da criança se torce de desgosto.
— Eu quero fazer com você o que você fez comigo. Eu quero te torturar até que fique preso no vazio como eu fiquei por tanto tempo. Até um dos meus descendentes me libertar.
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