Conversa vem, conversa vai, Roberto começou a idealizar mil e uma situações românticas.

Acreditava que nada era por acaso, que tudo estava escrito. O flash do celular de Diogo talvez fosse uma luz divina, mostrando-lhe o caminho para o amor fatíloquo e tenaz, previamente anunciado pela cartomante que consultara na semana anterior.

Ou talvez não fosse nada disso.

Assim como exagerava no romantismo, exagerava no álcool.

Passou a questionar a si mesmo se era amor ou cilada. Mas, é claro que esse pensamento não tinha nada a ver com a roda de samba cantando a música do Molejo ao fundo...