Antecedendo a despedida, perdurava um silêncio não presenciado naquela noite. Nenhum deles queria ir embora.

Diogo pensara em emendar outro rolê e convidar Roberto para acompanhá-lo, mas este era puro timbó.

De nada adiantaria ter passado a noite preocupando-se com a saúde de Roberto, fazendo-o intercalar as bebidas alcoólicas com copos d'água e mantendo-o alimentado, para continuarem na rua.

Era melhor marcar um encontro outro dia, pois até mesmo Diogo, que não bebera muito, sentia-se o bagaço da laranja.

Um novo encontro ainda chegou a acontecer naquele mesmo dia, logo que Diogo pôs a cabeça no travesseiro e começou a sonhar.